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All Seasons

Season 1

  • S01E01 A Semente Revolucionária

    • April 24, 2024
    • RTP1

    1961 marca o início do fim do império português. É nos confins da Guiné, Moçambique e Angola, nas frentes de combate e nas quentes noites no mato, que germina a semente revolucionária. Os capitães, revoltados com as condições em que combatiam numa guerra que não podiam ganhar, apercebem-se que a única saída é uma solução política. E no verão de 1973, os infames decretos-lei 353/73 e 409/73, revelam ser a gota de água que faz transbordar o copo. Uma onda de contestação progride dentro do exército, principalmente entre os capitães do quadro permanente e é em Bissau que surge a primeira reação colectiva. Os oficiais aí destacados, fazem chegar às chefias políticas e militares uma carta assinada por 53 oficiais, contestando os decretos. Era... "a pica no elefante".

  • S01E02 Os 136 Oficiais

    • April 25, 2024
    • RTP1

    Em Setembro de 1973, após o protesto de militares na Guiné-Bissau, oficiais na metrópole organizam a primeira reunião colectiva, em Alcáçovas. Dessa reunião surge um abaixo-assinado, contestando os decretos, seguido por adesões de Angola e Moçambique. Várias centenas de assinaturas são angariadas. A bandeira é a da recuperação do prestígio das Forças Armadas. Mas alguns militares inconformados pretendem ir mais longe.

  • S01E03 Episódio 3

    • May 1, 2024
    • RTP1

    O Movimento de Capitães, em Angola, sugere um novo método de contestação: pedir a demissão de oficial do exército. A 6 de Outubro, numa reunião Quadripartida, a proposta foi aceite não só pelo Movimento em Portugal, mas também na Guiné-Bissau e em Moçambique. Mas, entretanto, o Governo recua e suspende a aplicação dos decretos-lei em causa. Se por um lado, tal representava uma primeira vitória, por outro, podia ser uma ameaça para o Movimento. Mas os capitães mantêm-se unidos e não param a conspiração.

  • S01E04 Episódio 4

    • May 6, 2024
    • RTP1

    Perante o recuo do Governo e a remodelação ministerial que segue as eleições legislativas de outubro, discordâncias internas instalam-se no seio do Movimento. Elementos mais legalistas defendem um voto de confiança ao "novo Governo" e o cessar da contestação. Outros opõem-se. Prevalecem os últimos e o Movimento prossegue. Fica agendada uma reunião plenária com vista à definição do rumo a seguir. Entretanto, surge um novo elemento dinamizador com a patente de tenente-coronel.

  • S01E05 Episódio 5

    • May 13, 2024
    • RTP1

    Ainda que a mobilização inicial fosse de natureza corporativa, o carácter do Movimento de Capitães tinha rapidamente evoluído. 1 de Dezembro de 1973, marca uma nova fase do movimento conspirativo. É eleita uma nova Comissão Coordenadora do Movimento e, apesar da prudência ter prevalecido, pela primeira vez numa reunião plenária, é seriamente discutida a hipótese da via da força para o derrube do regime. São eleitos dois generais para encabeçar simbolicamente o Movimento das Forças Armadas: Costa Gomes e António de Spínola. No entanto, é um terceiro general, Kaúlza de Arriaga, que tenta aproveitar a máquina já montada do Movimento para avançar com o seu próprio golpe.

  • S01E06 Episódio 6

    • May 20, 2024
    • RTP1

    A chamada "Kaulzada" é abortada e ultrapassa-se, assim, mais um momento de perigo para o Movimento de Capitães. Mas, em Janeiro de 1974, na província de Manica, em Moçambique, os colonos são confrontados, pela primeira vez, com a existência da guerra naquele território. Sucedem-se graves confrontos na Cidade da Beira, em que a população agride e culpabiliza os militares. Estes acontecimentos vêm acelerar a consolidação e politização do Movimento, que começa a preparar um programa político de base.

  • S01E07 Episódio 7

    • May 27, 2024
    • RTP1

    Em fevereiro de 1974, o general António de Spínola lançou "Portugal e o Futuro" criticando a política ultramarina de Marcelo Caetano. Isso fortaleceu o Movimento das Forças Armadas, que defendia uma solução política para a guerra no Ultramar.

  • S01E08 Episódio 8

    • June 3, 2024
    • RTP1

    Depois de ter obtido o apoio da Assembleia Nacional, era a vez agora das chefias militares manifestarem o seu apoio incondicional a Marcello Caetano e à sua política ultramarina. Este "beija-mão" ficaria coloquialmente conhecido como a "brigada do reumático". Costa Gomes e Spínola não compareceram na reunião o que dava uma desculpa a Marcelo para exonerar os dois generais. É então que se dá a sublevação das Caldas.

  • S01E09 Episódio 9

    • June 10, 2024
    • RTP1

    Após o golpe falhado de 16 de Março, tudo parecia perdido. No entanto, o movimento não desiste e entra em total clandestinidade preparando o golpe que derrubaria o Estado Novo e devolveria a liberdade aos portugueses. É feito um plano de operações acompanhado de um anexo de transmissões, o posto de comando é selecionado, as senhas são escolhidas e os comunicados ao país escritos. Operação "Fim do Regime" é marcada para o dia 25 de Abril de 1974. Às 22:55h do dia 24 de Abril ouvia-se "E Depois do Adeus" nos Emissores Associados de Lisboa, a ordem para as tropas se prepararem e estarem a postos. À 00:20h de 25 de Abril, na Rádio Renascença, era a vez de "Grândola Vila Morena" dar o derradeiro sinal de avanço. O resto, como dizem, é história.