Em 1971, Ivo (Paulo Goulart Filho) recebe a proposta de um amigo para entrar de sócio em uma fábrica de computadores, mas recusa a oferta porque não acredita no futuro da informática e acha que o negócio não teria sucesso. Ele prefere investir em uma indústria de vitrolas, mas acaba falido. Enquanto isso, o amigo enriquece e vira um dos maiores empresários do país. No ano 2000, Ivo já está morto e a mulher dele (Ariclê Perez) vive amargurada. No aniversário de dois anos de namoro com Luísa (Mônica Carvalho), o filho do casal, o artista plástico Flávio ( Evandro Mesquita) descobre que seu talão de cheques é capaz de fazê-lo viajar no tempo ao preencher a data e destacar a folha. Ele se dá conta de que tem o poder de mudar o rumo dos acontecimentos, voltando ao ano de 1971 e fazendo com que seu pai aceite a proposta do amigo. Ele consegue, mas quando volta ao ano 2000 descobre que nem tudo é perfeito: a família ficou rica, mas os pais o desprezam porque o filho cresceu como um menino mimado e não sabe trabalhar com nada. Além disso, Flávio não tem mais a namorada Luísa, agora famosa e casada com outro homem. E pior: mantém um casamento de aparências com uma mulher extravagante (Arietha Corrêa) que o trai com o sócio, com seu consentimento. Flávio passa a viver um dilema: não sabe se interfere no passado e muda completamente sua vida ou deixa tudo como está. E as folhas do talão estão no fim. O “sim” foi o final mais votado. Flávio volta no tempo e convence seu pai a aceitar a proposta do amigo, mas consegue mudar o que a vida de milionário tinha de ruim, e até adiar a morte da cantora Elis Regina.