O primeiro episódio narra a consolidação do regime autoritário até as vésperas do golpe que dá início ao Estado Novo, com a suspensão dos direitos constitucionais, censura à imprensa e intensificação do anticomunismo no Brasil e no mundo.
O segundo episódio narra os bastidores do golpe que dá início ao Estado Novo, em 10 de novembro de 1937, desencadeado pelo chamado Plano Cohen. O golpe leva ao fechamento dos legislativos federal e estaduais, à extinção dos partidos políticos e a uma nova Constituição, além da censura e perseguição aos imigrantes. O início do regime promove a diversificação da economia e a consolidação de direitos trabalhistas.
Às vésperas da II Guerra Mundial, Getúlio decreta a neutralidade do país, mas não esconde a simpatia pelo nazismo. Os EUA oferecem crédito e cooperação militar em troca de uma base aérea no Nordeste. Amplia-se a propaganda política, o controle da imprensa e a perseguição a imigrantes, especialmente judeus. Com o ataque japonês a Pearl Harbor, o país rompe com o Eixo, e nazistas atacam um navio brasileiro.
O Brasil rompe relações com o Eixo e a Alemanha ataca navios brasileiros. O país se aproxima dos EUA e autoriza a construção de uma base militar no NE. Tornam-se evidentes as contradições de um regime autoritário que se alia à luta pela democracia na Europa. O aumento de preços e racionamento de alimentos e combustíveis contribuem com o desgaste do regime.
Em 1945 a luta por eleições diretas ganha força e Vargas influencia o processo de redemocratização com a criação do PSD e do PTB. A oposição liberal se une na UDN. As massas urbanas são mobilizadas no “movimento queremista”. A nomeação do irmão de Vargas como chefe de polícia é estopim para o golpe e Getúlio renuncia, voltando ao poder pelo voto em 1950. O atentado a Carlos Lacerda, em 1954, resulta no seu suicídio. Deposto Vargas, o poder das Forças Armadas consolida-se e chega ao auge com o golpe de 1964.