1937. Em Lisboa decorre a festa de casamento de Eurico com Isabel. Ele é um agente da Polícia de Investigação Criminal. A noiva é filha do chefe José Baltar, funcionário da Polícia de Defesa e Segurança do Estado. Ao mesmo tempo, um carro está parado num descampado. Vaz Rodrigues e Granja verificam as armas. Esperam a chegada de taxistas que trazem outros cúmplices. Raul Pimenta, o "Porta Aviões", entre outros. O objetivo é raptar e sequestrar os dois taxistas, apropriarem-se das viaturas e usá-las para o atentado que vão fazer contra o Presidente Oliveira Salazar.
A polícia toma conhecimento do rapto e sequestro dos dois taxistas. O carro de praça que foi roubado surge abandonado. Na bagageira tem armas e um tacho com um guisado de coelho. Na PVDE interrogam o motorista que conseguiu escapar e aquele a quem roubaram o automóvel. Enquanto isso, Granja e Raul Pimenta roubam uma botija de gás comprimido. Será o invólucro da bomba.
O Buick de Salazar vira para a Barbosa du Bocage. O carro pára. Dá-se a explosão. Uma enorme nuvem de pó tira a visibilidade do sucedido. A poeira assenta. Não se vê vivalma. Apenas uma enorme cratera e o Buick ao fundo, coberto de pó e de detritos. Entre os conspiradores, é grande a festa. Granja não tem dúvidas de que o "porco" morreu. Por fim, Emídio Santana, desalentado informa-os de que o atentado falhou. Salazar não sofreu um arranhão. É a desilusão. Começa a investigação. Agostinho Lourenço vai dirigir a operação e não haverá casa, nem abrigo, nem estrada, nem cidade, nem aldeia, nem serra, nem pedras que possam esconder os autores do atentado.
Agostinho Lourenço desautoriza o capitão Maia Mendes, entregando a investigação do atentado ao capitão José Catela e aos seus homens. No Torel, o chefe Pereira dos Santos faz queixa ao juiz Alves Monteiro, diretor geral da PIC. Na opinião de Pereira dos Santos, a investigação deveria pertencer à PIC. Arengas encontra-se discretamente com Albertina. Divertem-se e o agente sabe do reboliço que vai na PVDE e do conflito entre Agostinho Lourenço e Maia Mendes. Um legionário surge na sede da PVDE. Diz que sabe quem é um dos autores do atentado.
Arengas descobre que Albertina está a ser seguida. Mas a mando de quem? José Horta, o único elemento do grupo do Alto do Pina ainda em liberdade, entrega-se na PVDE. Cedendo à violência dos interrogatórios, os elementos do grupo do Alto do Pina confessam ser os autores do atentado. A euforia é enorme na PVDE. No dia seguinte, ao ler O Século, Chico Saloio confronta Granja. A PVDE enganou-se. Como podem eles guardar este segredo, sabendo que estão presos homens inocentes?
Arengas descobre que Albertina está a ser seguida. Mas a mando de quem? José Horta, o único elemento do grupo do Alto do Pina ainda em liberdade, entrega-se na PVDE. Cedendo à violência dos interrogatórios, os elementos do grupo do Alto do Pina confessam ser os autores do atentado. A euforia é enorme na PVDE. No dia seguinte, ao ler O Século, Chico Saloio confronta Granja. A PVDE enganou-se. Como podem eles guardar este segredo, sabendo que estão presos homens inocentes?
Alves Monteiro, diretor geral da PIC, é convocado para uma reunião com os Ministros da Justiça e do Interior. É incumbido da tarefa de completar a investigação do atentado. Para isso, irá receber de Agostinho Lourenço, também presente na reunião, toda a documentação do processo. Albertina e Arengas encontram-se novamente. O marido está desconfiado e ela está apavorada. Eurico é confrontado pelo sogro, o chefe Baltar. Este acusa-o de ter casado com a filha para obter segredos da polícia política. A violenta discussão que se segue acaba em corte de relações.
O chefe Baltar é abordado por José Catela. Este quer que ele use o genro como informador e que recolha toda a informação que lhe seja possível. Maia Mendes recupera a confiança de Agostinho Lourenço com o sucesso de uma operação em que foram capturados importantes elementos da Direção do Partido Comunista. Arengas revela a Albertina o segredo mais negro que Carolino esconde.
Na PIC, a investigação ao atentado tem prioridade máxima. Alves Monteiro continua a interrogar o grupo de anarquistas que confessou ter feito explodir a bomba. No terreno, os agentes da PIC fazem detenções de cúmplices e vão recolhendo mais provas. Carolino assume perante Albertina que sabe do seu relacionamento com Arengas. Carolino não reage com violência. Aliás, quer que Albertina se continue a encontrar com o amante. Com uma condição. Vai trazer toda a informação que puder recolher sobre a investigação da PIC ao atentado contra Salazar.
Alves Monteiro conclui a sua investigação. O relatório é esmagador e contradiz os resultados da investigação da PVDE. O grupo do Alto do Pina é inocente, os verdadeiros autores do atentado foram os anarquistas que se entregaram na António Maria Cardoso. Arengas e Albertina estão mais apaixonados que nunca e vão recomeçar a sua vida no Porto. Mas Carolino não esqueceu a traição de Albertina e quer vingar a sua honra. Eurico luta pelo amor de Isabel, tentando salvar o seu casamento.
