Beatriz Seigner e Enrique Diaz, diretora e ator de “Los Silencios”, refletem sobre a questão dos refugiados e destacam o papel do cinema como uma janela para ver outros mundos e pensar soluções.
Murilo Salles e Jorge Durán, diretor e roteirista do clássico “Nunca Fomos Tão Felizes”, refletem sobre o papel da imagem na construção da obra e detalham o cinema brasileiro nos anos 1980.
Daniela Thomas e Drica Moraes, diretora e atriz do filme “O Banquete”, destacam a utilização da manufatura do teatro na obra e a criação de diálogos autorais por parte do elenco.
“Estou vivendo o sonho de outra pessoa”. Johnny Araújo e Renato Góes, diretor e ator de “Legalize Já - Amizade Nunca Morre”, falam sobre a frase de Marcelo D2 que deu origem ao filme.
“Afinal, para que serve o cinema?”. Walter Carvalho e Lula Carvalho, diretor e diretor de fotografia de “Um Filme de Cinema”, esclarecem o papel da sétima arte enquanto linguagem.
Luiz Carlos Lacerda e Louise Cardoso, diretor e protagonista de “Leila Diniz”, falam sobre o retrato afetuoso da vida da atriz e detalham os incômodos gerados por sua natureza revolucionária.
“Os heróis do nosso tempo são as pessoas comuns”. João Dumans e Affonso Uchôa, diretores de “Arábia”, comentam a escolha de apresentar a realidade adversa de moradores da periferia.
Natasha Neri e Ana Paula Oliveira, diretora e mãe de uma das vítimas de violência policial retratadas em “Auto de Resistência”, comentam a legitimação de mortes pela justiça no Brasil.
José de Abreu e Danton Melo, pai e filho em “Antes Que Eu Me Esqueça”, revelam como se sentiram tocados pelo roteiro de Luísa Parnes e comentam o desrespeito com os idosos no Brasil.
Eduardo Sterblitch e Andrucha Waddington, ator e diretor de “Chacrinha - O Velho Guerreiro”, falam do papel de Stepan Nercessian para que as fases da vida do artista fossem retratadas com naturalidade.
André Ristum e Arlindo Lopes, diretor e ator em “A Voz do Silêncio”, comentam a escolha do roteiro em abordar problemas pessoais comuns das grandes cidades e negam que a proposta seja pessimista.
Eduardo Nunes e Mauro Pinheiro Jr., diretor e diretor de fotografia do filme “Unicórnio”, comentam a combinação harmoniosa entre o roteiro e o visual do registro baseado na obra de Hilda Hilst.
Kleber Mendonça Filho e Humberto Carrão, diretor e ator do filme “Aquarius”, comentam detalhes de roteiro e filmagem de umas das obras mais emblemáticas da década no cinema brasileiro.
Paulo Caldas e Bárbara Cunha, diretores de “Saudade”, comentam o retrato aprofundado sobre o sentimento sentido pelos brasileiros e pelos indivíduos lusófonos que vivem longe de sua terra natal.
Marcio Debellian e Diana Vasconcellos, diretor e roteirista de “Fevereiros”, detalham a obra que registrou a preparação da “Mangueira” em 2016, cujo enredo homenageou Maria Bethânia.
Susanna Lira e Rita Sipahi, diretora e personagem de “Torre das Donzelas”, denunciam o processo de esquecimento em relação à repressão política no Brasil e destacam o direito à memória.
“A opressão é construída a partir do silêncio”. Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, diretores de “Tinta Bruta”, abordam o perigo da omissão perante diferentes tipos de violência.
“A esperteza é a coragem do pobre”. Mateus Nachtergaele e Virginia Cavendish, atores de “O Auto da Compadecida”, refletem por que o filme permanece vivo no coração dos brasileiros.
Luiz Carlos Vasconcelos e Caio Blat destacam a importância de Drauzio Varella, que mergulhou no universo carcerário e deu à luz histórias de gente que a sociedade prefere fingir que não existe.
Maria Ribeiro e Sophie Charlotte, atrizes de “BR 716”, contam o quanto Domingos Oliveira queria viver o set de cinema e se deliciar com o caos criativo em que estava metido.
Christiane Torloni e Neville D’almeida, atriz e diretor de “Rio Babilônia”, falam sobre o filme que permanece atual e reflete um Brasil que continua negligenciando os seus problemas.
Roberto Berliner e Raquel Pacheco, produtor e autora do livro que inspirou o filme “Bruna Surfistinha”, falam sobre a hipocrisia dos que criticam a obra que representa o dilema de milhares de meninas no Brasil.
Alexandre Nero e Rodrigo Pandolfo, atores do filme “João, O Maestro”, falam sobre a complexa história de superação de João Carlos Martins e a falta de reconhecimento dos artistas brasileiros.
Maria Gladys e Mariana Nunes, atrizes do filme “Febre do Rato”, refletem sobre a classe artística, a capacidade da arte em gerar empregos e a importância da resistência do Cinema Brasileiro.
Carol Duarte e Gregório Duvivier, atores em “A Vida Invisível”, falam sobre o peso do machismo que roubava o destino das mulheres e a força dessa opressão ainda presente no universo feminino.
Fernando Alves Pinto e Afonso Poyart, ator e diretor de “Dois Coelhos”, falam sobre a originalidade da obra que caminha por um retrato ainda contemporâneo de corrupção e criminalidade.
Pedro Paulo Rangel e Marcos Bernstein, ator e roteirista de “Chico Xavier”, falam sobre as difíceis escolhas para conseguir contar a história de um dos mais importantes expoentes do Espiritismo.
Camila Márdila e Michel Joelsas, atores de “Que Horas Ela Volta?”, comentam a ascensão social dos mais pobres retratada na obra e os retrocessos atuais com a elitização da educação.
Allan Deberton e Marcélia Cartaxo, diretor e protagonista de “Pacarrete”, revelam a origem da personagem principal e destacam a intensa preparação pela qual a atriz teve de passar.
Bárbara Paz e Maria Camargo, diretora e roteirista de “Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou”, destacam a missão de registrar o diretor nesta obra que transborda afeto.
Flavio Bauraqui e Isabel Diegues, ator e produtora de “Madame Satã”, destacam que o filme de Karim Aïnouz não tinha a pretensão de ser transgressor, e sim sobre afeto e pessoas reais.
Flavia Castro e Sara Antunes, diretora e atriz de “Deslembro”, destacam a forma como o filme aborda o momento político brasileiro no período da ditadura a partir da memória do cotidiano.
Fernando Coimbra e Leandra Leal, diretor e atriz de “O Lobo Atrás Da Porta”, destacam as nuances do roteiro e as decisões de montagem desta obra inspirada na história da “Fera da Penha”.
Wilson Rabelo e Thardelly Lima, atores de “Bacurau”, destacam as semelhanças da obra com o Brasil atual e comentam a imersão do elenco e a construção da atmosfera do ambiente de filmagem.
José Eduardo Belmonte e Otávio Muller, diretor e ator de “Alemão”, destacam o sucesso da obra mesmo com pouco orçamento e a falência do modelo de pacificação pelas armas no Rio de janeiro.