Criado em 2019, o Centro Interpretativo dos Almendres, na aldeia de Guadalupe, a poucos quilómetros da cidade de Évora, tem como principal objetivo criar entusiasmo e paixão pela Pré-História de Évora. Além de apoiar as visitas ao Cromeleque dos Almendres, um dos primeiros exemplos de arquitetura monumental na Europa, o maior sítio megalítico da Península Ibérica e o mais antigo conhecido em Portugal, este espaço propõe também atividades focadas na arqueologia experimental.
Da transformação do território que ocorreu durante o Neolítico à cultura aí criada que ainda hoje subsiste na identidade cultural alentejana, à conversa com o arqueólogo Mário Carvalho (re)descobrimos como Évora se aproxima da Europa através da sua paisagem megalítica e quais os desafios que se colocam à conservação e divulgação dos monumentos megalíticos da região, dos quais destaca o Cromeleque dos Almendres, a Anta Grande do Zambujeiro e a Gruta do Escoural.
The Almendres Interpretation Centre, in the village of Guadalupe, a few kilometers from Évora, was created in 2019 with the main purpose of raising enthusiasm and passion for Évora’s Prehistory. In addition to supporting visitors to the Almendres cromlech, one of the first examples of monumental architecture in Europe, the largest megalithic site on the Iberian Peninsula and the oldest known in Portugal, the Centre also proposes activities focused on experimental archaeology.
We discussed with the archeologist Mário Carvalho the changes that took place on the territory during the Neolithic period, the culture thus created and still present in the Alentejo cultural identity; we discovered how the megalithic landscape connects Évora to Europe, the challenges facing the conservation and the dissemination of the region’s megalithic monuments, among which the Almendres cromlech, the great dolmen of Zambujeiro and the Escoural cave hold an outstanding position.