Durante uma refeição em Vila Viçosa caem dois dentes ao Rei D.Carlos. Depois de voltar para Lisboa para proceder a exames médicos, o seu médico e amigo Tomás de Mello Breyner informa a rainha que o Rei sofre de diabetes. Nas ruas, a animosidade contra D. Carlos cresce. Aquilino Ribeiro chega a Lisboa e é apresentado a Buíça e a Alfredo Costa. Buíça fica desconfiado, mas após um incidente com a polícia em que Aquilino é sovado por se recusar a acusar os companheiros, Buíça leva-o para sua própria casa, para que recupere. Buíça, embrenhado nos seus compromissos revolucionários, não quer ter outro filho, mas a sua mulher acaba por engravidar e adoece. D. Carlos dissolve o parlamento e a bem do rotativismo nomeia Hintze Ribeiro como chefe de governo, irritando João Franco. Aquilino Ribeiro é iniciado na Carbonária e apresentado ao seu grãomestre, Luz de Almeida.
Os revolucionários fazem uma reunião conspirativa, mas Buíça faz frente ao chefe Pinto Ramos e a reunião acaba sem nenhuma conclusão. Mais uma vez Buíça e Alfredo Costa concluem que têm que avançar sem decisões superiores.A mulher de Buíça está cada vez mais doente e ele vende o piano para contratar Maria para tomar conta dela. Hermínia dá à luz um rapaz.O cruzador D. Carlos amotina-se no Tejo. Luz de Almeida acha que é chegado o momento de a revolução sair à rua. Infiltra um homem no grupo de Buíça e de Alfredo Costa e prepara-os para isso. Afonso Costa quer iniciar o fabrico de bombas para contornar a dificuldade de arranjar armas e preparar um atentado que acabe com o regime. Alfredo Costa convida Aquilino Ribeiro para escrever um romance antimonárquico a ser publicado em fascículos, reavivando o boato sobre o romance de D. Carlos com a filha do jardineiro.
A casa de Aquilino Ribeiro é transformada em oficina de bombas artesanais até que José Nunes acaba por explodir uma. Morrem dois elementos da carbonária e Aquilino ferido, vai preso e é interrogado pelo juiz, que não acreditando nas mentiras do jovem, fica sensibilizado pelo seu ar melodramático. Afonso Costa é suspenso do parlamento pelo discurso que fez contra os adiantamentos do Estado à Coroa. O folhetim escrito por Aquilino tem grande sucesso e o fado "A Filha do Jardineiro" é entoado na rua. A conselho do seu médico, o Rei vai para uma cura termal nas Pedras Salgadas, quando morre Hintze Ribeiro. A Rainha não gosta de João Franco. Discorda da politica seguida pelo marido e sente-se despeitada por ter ouvido uma conversa em que D. Carlos fala de Isabel. D. Carlos envia Lobo de Vasconcelos para terminar a sua relação com Isabel, que se encontra em seguida com Luz de Almeida. D. Carlos tem um recaída e chama a Rainha para perto de si, mas ela não está no palácio.
Buíça, treina o tiro num descampado. A situação política está cada vez pior. As reuniões no Café Gelo continuam. Alfredo Costa tal como Buíça está preocupado com a prisão de Aquilino Ribeiro e a possibilidade de ele falar sob agressão. Costa acha que deve ser Buíça a fazer o disparo. José Nunes, sem dedo na mão direita, pratica tiro com a mão esquerda. Vendo que é impossível chantageia Buíça para em troca de um piano lhe dar aulas de tiro. Buíça não resiste e é nesse piano que é escondida a arma com a qual Buíça disparará contra o Rei. Afonso Costa organiza o "golpe do elevador da biblioteca" uma revolta com que pretende conquistar pontos na capital. Mas ao sinal dado a partir do antigo elevador da Biblioteca. Em Vila Viçosa, D. Carlos que recupera de uma tontura, recebe a notícia do golpe pelo jornal e manda-o queimar. Acaba por assinar o decreto que dá ao governo autorização para deportar todos os suspeitos para uma província ultramarina.
1 de Fevereiro, dia do Regicídio. Alfredo Costa vai ter com Aquilino Ribeiro ao seu esconderijo,fala-lhe do decreto que o Rei assinou e diz-lhe que é chegada a hora. Aquilino recusa fazer parte do grupo que irá matar João Franco e o Rei. D. Carlos em Vila Viçosa decide, contra a opinião da família, vir para Lisboa. O comboio onde segue a família real descarrila, atrasando a sua chegada. Maria lê a carta que Buíça lhe deixou, vai buscar Elvira à escola e corre para o Terreiro do Paço. O landau real aproxima-se. Buíça caminha para o meio da estrada e dispara, acertando no Rei. Alfredo Costa alcança o landau e dispara também, acertando em D. Luís Filipe que ainda ripostar. Buíça é trespassado pela espada do tenente Figueira e arrastado pelo chão. Alfredo Costa é baleado pelo traidor infiltrado no grupo. O tiroteio parece não parar. O landau entra a grande velocidade no Arsenal da Marinha. D. Manuel ainda é atingido num braço, mas a tragédia fez dele o novo Rei.
No arsenal da marinha os médicos dão o Rei e o Príncipe como mortos. Os corpos dos regicidas são levados para a Câmara Municipal de Lisboa. João Franco vai ter com a rainha ao Arsenal da Marinha. Ela grita com ele e desmaia. A guarda ainda está a tentar organizar-se. As ruas estão agitadas. Os republicanos conferenciam ser esta a melhor altura para fazer a revolução. Mas nos quartéis têm medo de sair porque os chefes republicanos como Afonso Costa e Luz de Almeida estão presos desde o ?golpe do elevador? Os corpos de D. Carlos e D. Luís Filipe saem para o Palácio das Necessidades em cortejo pelas ruas de Lisboa. D. Manuel é proclamado Rei, mas os ministros não aparecem no palácio para prestar condolências. Os regicidas são enterrados no cemitério do Alto de S. João em segredo. Passados quatro dias o povo vai em romaria visitar as suas campas aclamando-os heróis. Para Aquilino acabou a luta politica e começa a carreira literária.