Localizado no concelho de Sintra e na cidade de Queluz, o Palácio Nacional de Queluz é um dos mais deslumbrantes edifícios históricos portugueses em estilo rococó. Nos seus traços arquitectónicos são também importantes de salientar o estilo barroco e neoclássico e as influências francesas e italianas, quer nos espaços interiores, quer nos jardins. Passear por entre os seus meandros é simultaneamente um desafio, uma honra e um permanente deleite. Quem já teve oportunidade de o visitar compreende que não se pode passar por esta vida sem o conhecer. É este belíssimo palácio, residência de veraneio da família real, na segunda metade do séc. XVIII, a sua notável colecção de escultura, complementada pela colecção de artes decorativas, a sua forte componente museológica, e os seus maravilhosos jardins que convidamos a visitar neste programa.
Ao gosto barroco este palácio encena bem a arquitectura do século XVIII. Dividido em três pisos, conta com uma serie de vãos que convergem para uma zona central de grande imponência. Um vasto conjunto de painéis de azulejo e a fonte, ganham especial interesse. A cozinha e a capela são destacam-se também pelos elementos curiosos da sua decoração.
Erigido no Alto de Santo Amaro, um dos mais belos palácios de Portugal evidencia a preferência de gostos decorativos que atravessam várias épocas, nas várias salas que se vão descobrindo. Os jardins, cuidadosamente planeados, transportam o visitante para além do bulício da cidade.
Resultado de uma longa evolução histórica e arquitectónica este palácio, hoje morada da Embaixada de França, é decorado com frescos e azulejos e encerra uma extraordinária colecção de mobiliário dos séculos XVII e XVIII. A capela conserva ainda a azulejaria do século XVI, e nos jardins desfruta-se uma vista privilegiada sobre o rio Tejo.
Este é um perfeito exemplar de uma Vila nobre seiscentista, com uma elaborada decoração e disposição de cerâmicas, terraços e jardins, pontuados por maravilhosos conjuntos de estatuária. A variedade e riqueza de pormenores que se vai descobrindo em todo o conjunto oferece uma irrecusável viagem no tempo e estabelece, um esplendor e um intrigante contraste entre o presente e outras épocas.
Edificado em Lisboa, o palácio das Açafatas, ou palácio Centeno, foi mandado construir no século XVII pela Rainha D. Catarina de Bragança, aquando do seu regresso a Portugal, após a morte de seu marido, Carlos II de Inglaterra. O palácio foi construído para as aias (açafatas) inglesas da rainha, que não eram meras criadas, mas sim moças fidalgas, suas confidentes.
A data de construção do palácio Azurara é desconhecida, contudo, tudo aponta para uma tipologia do século XVII. Em 1947, Ricardo do Espírito Santo Silva iniciou uma vasta campanha de obras de restauro, que restituiu ao edifício a sua fisionomia de casa aristocrática. No momento, o palácio acolhe o Museu de Artes Decorativas Portuguesas, nascido da vontade deste coleccionador em doar parte da sua colecção ao Estado Português.
Monumento nacional, o palácio de Belém serve de residência oficial do presidente da República desde a implantação do regime. A sua história tem cerca de 500 anos. Vamos conhecer a rica história deste palácio, situado em frente ao rio Tejo, no centro histórico do bairro de Belém.
A família Belmonte ocupou este palácio desde 1449, edificado em torno de uma torre romana e de duas torres construídas pelos árabes no século VIII. É uma construção genuína. Pode-se dizer que não é um palácio mas uma escultura erguida em cinco períodos, em função das necessidades de cada um deles, e restaurada a partir de 1994. O conjunto situa-se na zona de protecção da cerca do Castelo de São Jorge e integra parte da sua estrutura. Foi remodelado, convertendo-se em unidade hoteleira.