Dá pra contar uma história em qualquer formato, mas tem história que fica melhor em áudio.
Quando alguma coisa é tirada de contexto, tudo pode acontecer.
O que a gente perde quando perde alguma coisa?
As raras ocasiões em que a falta de experiência pode ser um dom.
Lutas ferrenhas no quarto de uma criança, na Amazônia, e na encruzilhada entre política e futebol. No primeiro ato: a história nunca contada da arma secreta da Seleção de 1970. No segundo ato: como a escolha de uma peça de roupa pode abrir portas –ou te colocar em perigo.
Neste episódio especial de fim de ano, o Rádio Novelo Apresenta vai se debruçar sobre um mistério que ronda o Natal dos brasileiros há décadas. O que, afinal, é o Chester, essa ave que um dia pousou no centro da ceia – em meio a folhas de alface e pêssegos em calda – e dali não saiu mais?
O que acontece quando o fim prometido não chega. No primeiro ato, Flora Thomson-DeVeaux conversa com um jornalista e um pesquisador sobre como seitas conseguem continuar de pé quando suas profecias falham. No segundo ato, Flora se junta a Paula Scarpin, Carol Pires e Natália Silva na cobertura da posse presidencial, em Brasília.
Alguns encontros mudam a vida da gente pra sempre. Na história desta semana, a gente acompanha um encontro desses de perto, ao pé do ouvido.
Basta um empurrãozinho pra história virar do avesso. No primeiro ato: uma conversa com um fabulista antes da queda. Por João Batista Jr. e Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato: os perigos de investigar as lendas familiares. Por Paula Scarpin.
Quando aquilo que parecia sólido se desmancha no ar. No primeiro ato, como uma ponte aérea virou um portal para outra visão do universo. Por Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato, a Varig era motivo de orgulho nacional e pessoal... até deixar de ser. Por Vitor Hugo Brandalise.
Quando a história não é o que parece ser. No primeiro ato: em 1986, o presidente do Brasil apostou num ritual xamânico para curar um cientista, diante dos olhos do país e do mundo. O que deu errado? Por Flora Thomson-DeVeaux No segundo ato: a advogada de traficantes que ajudou a unir facções rivais nos presídios – e o impacto que isso pode ter na redução dos homicídios fora deles. Por Bruno Paes Manso
Duas ou três parábolas sobre a redução de danos. No primeiro ato: no início dos anos 2000, uma pesquisadora colocou em prática um plano para reduzir os danos causados pelo consumo de ecstasy – mas a estratégia acabou virando caso de polícia. Por Natália Silva. No segundo ato: como a resolução das tretas de um casal produziu uma carta magna. Por Paula Scarpin.
As dores e delícias por trás do fato de que tudo muda. No primeiro ato: Aos 10 anos, Gaía Passarelli recebeu da tia uma carta sob sigilo de 30 anos. O prazo passou e a carta seguia fechada, até que a curiosidade alheia a forçou a encarar o passado. Por Natália Silva No segundo ato: Na infância, a voz fina de Olívia Lopes incomodava a família e os amigos. Já adulta, ela entendeu o significado mais profundo por trás disso. Por Dani Avelar
Histórias sobre ficar fora de si. No primeiro ato: o dia em que o Brasil parou, em plena ditadura militar, para ver Mãe Cacilda de Assis incorporada por um Exu na TV. Por Tiago Rogero. No segundo ato: uma história de dois Carnavais e uma lenda autoritária. Por Emerson Saboia.
Até onde aceitamos ir antes de não ter mais volta. No primeiro ato: o agente da Polícia Federal responsável pelos grampos da Lava Jato encontra o seu limite ético e moral. Por Vitor Hugo Brandalise No segundo ato: um mordomo brasileiro se equilibra entre desejos possíveis e impossíveis de uma super rica plutocracia internacional. Por João Batista Jr.
Era só seguir as regras. Era só botar gelo no copo. No primeiro ato: como um causo de 1993 ajuda a explicar a intentona de 2023. Por Branca Vianna. No segundo ato: o que uma caipirinha nos conta sobre as dificuldades de acesso à energia na Amazônia. Por Bárbara Rubira.
Histórias sobre (in)comunicação No primeiro ato: uma conversa que testou os limites da comunicabilidade. Por Branca Vianna No segundo ato: como a queda de um avião transformou uma região inteira. Por Letícia Leite
Entendendo uma história a partir de seus autores. No primeiro ato: a mente por trás de grandes textos que começam do tipo “se vocês soubessem o que aconteceu, ficariam enojados”. Por Carol Pires. No segundo ato: se fantasmas são (via de regra) pessoas que sofreram em vida ou no momento da morte, cadê as assombrações de pessoas negras? Por Tiago Rogero.
As histórias que contamos só entre a gente. No primeiro ato: a história de uma, depois várias amizades que deixaram mais dúvidas do que certezas. Por Branca Vianna No segundo ato: em alguns casos, a mentira pode ser melhor do que a verdade. Por Natália Silva
O que acontece quando vidas passam pela alfândega. No primeiro ato: uma conversa com Sarah Azoubel sobre uma importação que virou exportação. Por Branca Vianna. No segundo ato: as marcas deixadas pelo maior esquema de tráfico de bebês já ocorrido no Brasil. Por Rogério Galindo e Felippe Aníbal.
Achado não é roubado, né? No primeiro ato: uma história de quando o mar virou sertão, e o que ficou pra trás. Por Pâmela Queiroz. No segundo ato: um principado efêmero a 1200 quilômetros da costa brasileira. Por Bárbara Rubira.
Histórias de ontem que podem ser de amanhã. No primeiro ato: o que há de moderno e antiquado no ChatGPT, a inteligência artificial do momento. Por Gisele Lobato. No segundo ato: uma carona arriscada em Anapu. Por Giovana Girardi.
Onde tudo pode acontecer. No primeiro ato: Na floresta amazônica, todos os caminhos levam... ao cambuche. Por Camila Moraes No segundo ato: Medo, vigílias e uma pausa pra comer, na noite alta da Av. Paulista. Por Vitor Hugo Brandalise.
Histórias sobre estar deslocado no tempo. No primeiro ato: um registro da memória através das décadas. Por Bárbara Rubira. No segundo ato: uma tentativa de se atualizar depois de seis meses offline. Por Branca Vianna. No terceiro ato: a crônica da moda sedutora e perigosa que foi a sonoterapia. Por Flora Thomson-DeVeaux.
As fronteiras que desenhamos com letras. No primeiro ato: um problema caseiro e uma nova teoria da humanidade. Por Branca Vianna. No segundo ato: quando um país erra um nome. Por Tiago Rogero. No terceiro ato: com quantas letras se faz uma bomba. Por Natália Silva.
Quando chega a nossa vez no holofote. No primeiro ato: um caso em que a fama não passa de um mal entendido. Por Natália Silva. No segundo ato: o time de futebol que rompeu uma das fronteiras mais fechadas do mundo. Por Bia Guimarães. No terceiro ato: o médico e o músico. Por Ramon Vitral.
Histórias sobre as dores do pioneirismo. No primeiro ato: causos da primeira repórter do Brasil e de Portugal. Por Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato: um problema matemático (mas não daquele tipo). Por Rafael Revadam.
Estratégias para não sair do lugar. No primeiro ato: a ascensão profissional de duas mulheres no crime. Por Bárbara Rubira. No segundo ato: a História e as histórias. Por Natália Silva.
Histórias que insistem em não morrer. No primeiro ato: Branca e Paula discutem o péssimo hábito da Flora de pesquisar as coisas. Por Paula Scarpin. No segundo ato: uma conversa com um fabulador etimológico. Por Flora Thomson-DeVeaux. No terceiro ato: o mistério que despertou décadas de investigação (e de rumores) em Cândido Godói. Por Bia Guimarães.
O primeiro episódio de ação do Rádio Novelo Apresenta. Nossa guia nesta saga vai ser a Letícia Leite.
Se tá escrito, tá escrito. No primeiro ato: Fernando Henrique Cardoso falou o quê?! Por Paula Scarpin. No segundo ato: a história de uma mulher que quase foi apagada da história e sem a qual o Padre Cícero não teria a fama que tem. Por Évelin Argenta.
Histórias sobre pessoas que miraram na lua. No primeiro ato: o que se dá para uma avó que vai completar 100 anos? Por Paula Scarpin. No segundo ato: como agradar o par de ouvidos mais exigente da música brasileira? Por Felipe Novaes.
Histórias sobre rodar o mundo e voltar pra casa. No primeiro ato: antes ilhado do que mal acompanhado. Por Natália Silva. No segundo ato: um caminho de volta do fim do mundo. Por Luiz Ernesto Bretz.
As fábulas que deixamos de contar. No primeiro ato: Saci em risco. Por Tiago Rogero. No segundo ato: os estranhos fenômenos meteorológicos da Zona Oeste do Rio. Por Marcos Nascimento.
No primeiro ato: duas meninas, um cavalo "objetivamente grande", e uma aventura de verão que virou uma tragicomédia. Por Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato: um plano inédito para salvar o aquífero mais utilizado do Brasil. Por Vitor Hugo Brandalise.
Formigas livreiras e cachorros falantes entram num bar... No primeiro ato: Pequenas perninhas, grandes escolhas. Por Natália Silva. No segundo ato: Cachorros, botões e algoritmos. Por Bárbara Rubira.
Tentativas de ver o mundo de um jeito diferente. No primeiro ato: e se todo mundo tivesse olhos na parte de trás da cabeça? Por Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato: tem coisa que só quem é da sua terra consegue entender. Por Bia Guimarães.
Dessa vez, entramos na toca do coelho. No primeiro ato: Caçada ao comentarista perdido. Por Vitor Hugo Brandalise (participação de Bárbara Rubira). No segundo ato: quando a notícia é boa demais pra não ser verdade. Por Bia Guimarães.
Histórias sobre legados inusitados. No primeiro ato: um lobisomem na árvore genealógica. Por Vinícius Luiz. No segundo ato: uma teoria biológica levada às últimas consequências. Por Ana Pinho e Bia Guimarães.
Quando você se for, quem vai lembrar do seu nome? No primeiro ato: uma amizade improvável e as narradoras que contam a história. Por Tiago Rogero. No segundo ato: duas ou três estátuas falando coisas que talvez a gente não queira ouvir. Por Flora Thomson-DeVeaux.
Nossos utensílios e o que eles dizem sobre a gente. No primeiro ato: a internet finalmente chegou à Amazônia... e caiu em mãos erradas. Por Juliana Faddul e Rodrigo Pedroso. No segundo ato: uma lei que virou o coringa da opressão. Por Flora Thomson-DeVeaux.
Chile, Campinas, e uma redação em polvorosa. No primeiro ato: Dois eventos históricos se cruzam no dia errado. Por Vitor Hugo Brandalise e Bia Guimarães. No segundo ato: A diferença entre saber de um acontecimento e presenciá-lo. Por Natália Silva.
Os segredos que as palavras guardam, e os segredos de quem as decifra. No primeiro ato: as identidades que os tradutores adotam ao longo da profissão e a identidade que um ex-presidente usou para resolver os seus problemas. Por Évelin Argenta. No segundo ato: Patynha, Creuza e o acidente que mudou tudo. Por Bia Guimarães. A história "Fanina" foi produzida com apoio da Umane, associação civil independente, isenta e sem fins lucrativos, que apoia iniciativas no âmbito da saúde pública com o objetivo de contribuir com um sistema de saúde mais resolutivo e de melhorar a qualidade de vida da população brasileira. Saiba mais sobre a sua atuação acessando umane.org.br
Quando o conflito mora na esquina. No primeiro ato: quando você abre o aplicativo de encontro e vislumbra o (terrível) futuro do planeta. Por Bia Guimarães. No segundo ato: depois do "coração de soldado", vem o "coração de moderador de conteúdo". Por Branca Vianna. No terceiro ato: discos voadores no céu do Acre, e outras anomalias nacionais. Por Victor Manoel.
Histórias contadas por quem não tá mais aqui. No primeiro ato: a pré-história do recado de voz. Por Branca Vianna. No segundo ato: corpos que falam. Por Tiago Rogero.
Histórias sobre ir em frente, sabendo que vem picada por aí. No primeiro ato: um homem atravessa os Portais da Transparência. Por Paula Scarpin. No segundo ato: famílias que resolvem encarar aquilo que tá pendurado entre os cabides. Por Tiago Rogero.
que deu para descobrir - e o que estava ali o tempo todo. Neste episódio - a segunda parte de uma história que começou no episódio passado ("Mexer no vespeiro") -, os resultados da pesquisa que Branca, Anna e Tina encomendaram a dois historiadores sobre a origem da fortuna do tataravô: Domingos Custódio Guimarães, o Visconde do Rio Preto, um dos escravistas mais ricos da História do Brasil. Por Tiago Rogero.
Quando estar ao alcance da mão não basta. No primeiro ato: uma roça, uma escola, e uma aldeia revelam o quão difícil é comer bem no Brasil. Por Juliana Faddul e Rodrigo Pedroso. No segundo ato: a difícil arte de transar quando você tem deficiência e mora no Brasil. Por Paula Scarpin.
Uma noite em Tucano, e uma escolha. Tucano é uma cidade do interior da Bahia que fica a quatro horas de carro de Salvador. Foi a tranquilidade da cidade natal da mãe que atraiu Pedro Henrique, que cresceu na capital baiana. Aos poucos, ele foi formando uma rede de amigos e conhecendo melhor os parentes de lá. Mas, em outubro de 2012, tudo mudou. Para Pedro e para Tucano. Por Tailane Muniz.
Histórias sobre levar o mundo nas costas. No primeiro ato: o diabo no ombro de Lúcio Flávio Pinto. Por Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato: uma história invadida e as tentativas de colocá-la de volta nos eixos. Por Bia Guimarães.
Histórias de brigas que não acabam. No primeiro ato: uma visão em preto e branco, e uma pequena história das tintas no Brasil. Por Karina Sérgio Gomes. No segundo ato: a cidade da bacia carbonífera catarinense que comprou briga contra a indústria do carvão. Por Bárbara Rubira.
Duas histórias e as infinitas respostas pra pergunta "quem é você?' No primeiro ato: a armadilha de ter um nome conhecido até demais. Por Branca Vianna. No segundo ato: o pesadelo de tentar provar que "você" não é você. Por Natália Silva.
Quando uma porta se abre - e muda tudo. Um aviso: este episódio tem descrições de violência. No primeiro ato: o mundo novo do Lourenço Mutarelli. Por Vitor Hugo Brandalise. No segundo ato: Rayanne não sabia que estava grávida. Por Branca Vianna.
Histórias que se passam na fronteira entre a vida real e a ficção No primeiro ato: um casamento fake com amor de verdade. Por Paula Scarpin. No segundo ato: o homem das unhas gigantes. Por Bia Guimarães.
Quem, onde, quando. E o quê. No primeiro ato: um apelo aos astros para desvendar uma possível troca de bebês - que de todas as formas não mudaria muito a vida de ninguém. Por Paula Scarpin. No segundo ato: o nascimento de uma palavra e tudo que esteve por trás da inclusão dela no dicionário. Por Évelin Argenta.
Tentativas de dar um passo pra trás. No primeiro ato: João Louco e o cafezal que virou do avesso. Por Bia Guimarães. No segundo ato: diante da iminência da morte, José Henrique Bortoluci retraça o passado do pai. Por Natália Silva.
Ou: a saga da calota craniana. Em vida, Vicente Cañas foi um ser que vagava entre mundos. Um iesuíta espanhol que migrou para o Brasil, ele começou a contatar povos isolados na esteira de uma tragédia. Acabou virando Kiwxí - o único branco batizado pelo povo Enawenê-nawê como um dos seus. Quando seu corpo mumificado apareceu na beira do rio Juruena, teve início um mistério que levaria anos para ser resolvido. Enquanto isso, partes do Vicente - de seu corpo e de seu legado - peregrinariam país afora. Por Flora Thomson-DeVeaux e Paula Scarpin.
Um cavalo de Troia no meio de Maceió. Quando o solo de Maceió treme em 2018, muita gente foi pega de surpresa. O ecologista José Geraldo Marques não foi uma dessas pessoas. Zé Geraldo dedicou a vida toda a apontar os problemas da extração de sal-gema pela Braskem na capital alagoana. Foi ridicularizado, perseguido e ameaçado de morte, até que se viu obrigado a sair de Alagoas. Quando voltou, viu a própria casa e a vizinhança inteira ruírem, afundarem, graças à mineração descontrolada. Há décadas, Zé Geraldo vem profetizando o desastre de Maceió que finalmente ganhou a mídia - mas tal qual Cassandra, de Homero, ele não foi ouvido. E o resultadoé um gigantesco "presente de grego'. Por Évelin Argenta e Caranto Media.
Uma roda para elas, e uma cidade onde elas não podem pisar. No primeiro ato: a arte da roda e a quem ela pertence. Por Gilberto Porcidonio. No segundo ato: uma guerra entre "mães" e "meninas". Por Branca Vianna.
Sobre saber ou não saber o que se esconde atrás da porta No primeiro ato: uma descoberta inesperada no laboratório levanta um dilema que confunde a humanidade por milênios. Afinal, onde começa a nossa consciência? Por Sarah Azoubel. No segundo ato: três batidinhas na porta, e o tempo que nos resta. Por Bia Guimarães e Natália Silva.
Nos anos 1980, duas mulheres jogam garrafas no mar. Na verdade, uma se desfaz de um livro rabiscado; outra perde uma fita cassete em que tinha gravado uma carta. No século seguinte, dois homens encontram essas garrafas. E nos escrevem para contar e para reconstruirmos - e construirmos juntos essas histórias. Bárbara Rubira entrevistou o ludovicense Bruno Azevedo sobre o romance de Simone de Beauvoir que calou fundo na petropolitana Alice; Paula Scarpin e Flora Thomson-DeVeaux conversaram com o soteropolitano Daniel Guerra sobre a fita gravada pela paulistana Annick Dubois.
O bloco de uma família, e o bloco de um homem só. No primeiro ato: a família Anunciação, fora e dentro das cordas. Por Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato: um carnaval de muitos animado por um bloco de um homem só. Por Évelin Argenta.
Camelos, jangadas, ônibus, e guichês de imigração. No primeiro ato: uma viagem de descobrimento que, para variar, não descobriu nada. Por Branca Vianna. No segundo ato: o "cavalo de Troia da Zona Sul". Por Tiago Coelho.
O incômodo de estar ocupando o lugar de outra pessoa No primeiro ato: um ator recebe uma notícia inesperada. Por Bárbara Rubira. No segundo ato: numa tentativa de apresentação, uma troca de identidade. Por Flora Thomson-DeVeaux.
Um alerta: este episódio trata de um tema sensível relacionado à gravidez. Depois de algumas semanas de tentativas, o teste de gravidez deu positivo. A Eliza Capai e o João Pina logo começaram a traçar planos e sonhos com o bebê que estava para chegar. Ela é documentarista, ele é fotodocumentarista. E assim como muitos casais que estão nesse momento da vida, eles começaram a registrar essa espera em imagens, como um álbum de recordações. Mas, geralmente, os álbuns de família trazem só os momentos felizes. Casamentos, nascimentos, batizados, aniversários, festas... É como se não houvesse lugar ali para as crises e os sofrimentos, os lutos e as separações. No álbum da Eliza e do João, cabia tudo isso. Por Bia Guimarães.
As leis da natureza e as leis da TV. No primeiro ato: tem uma jiboia morando no galinheiro. Por Sarah Azoubel. No segundo ato: um programa de namoro e o sonho do primeiro Nokia. Por Bárbara Rubira.
O pedaço do quebra-cabeça que ilumina o todo. No primeiro ato: o coração do inventor que (quase) ninguém vê. Por Ana Pinho. No segundo ato: uma lacuna na lista do Daniel. Por Bia Guimarães.
A história de duas mulheres e um parque. Se tudo tivesse saído como planejado, Elizabeth Bishop não teria passado mais de alguns dias no Brasil. O país era a primeira parada dela numa circunavegação do continente americano, não um destino escolhido como lar. Mas uma mordida num caju e uma mulher acostumada a impor a força de vontade dela mudaram de forma definitiva a rota da poeta. Essa semana, a reprise de um episódio especial do podcast 451 MHz, da revista Quatro Cinco Um, com Flora Thomson-DeVeaux e Paula Scarpin, sobre um triângulo amoroso, brigas sobre a curva das passarelas, merda oceânica, e o significado secreto dos mocassins.
Duas vidas opostas se cruzam - e tudo ao redor se transforma. Em 1972, a Valéria tinha seis anos quando viu na TV uma notícia que jamais esqueceu. Uma guerrilheira da Ação Libertadora Nacional tinha sido morta por policiais em São Paulo. "Sonia Maria Sampaio Alem" - esse foi o nome que a Valéria ouviu no noticiário. Um nome bem conhecido dela, de alguém que, até onde ela sabia, nada tinha a ver com a luta armada ou guerrilha. Meio século depois, a Valéria descobriu uma pista que a fez revisitar aquela memória de infância - e nos levou para dentro dos labirintos da vida clandestina no auge da ditadura militar. Por Vitor Hugo Brandalise.
De bugios ao bugio, do samba à musette. No primeiro ato: O bicho, a música e o churrasco. Por Évelin Argenta. No segundo ato: Madureira chorou, mas João Cabral de Melo Neto também. Por Flora Thomson-DeVeaux.
A cidade que não acaba e a noite que não termina. No primeiro ato: um piquenique nas ruínas. Por Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato: todo dia é 14 de março de 2018. Por Carol Pires.
Um hospital abandonado e um monte de cabelo no chão. No primeiro ato: dentro do hospital, tinha uma casa. Por Bia Guimarães. No segundo ato: como já dizia Fleabag, cabelo é tudo. Por Natália Silva.
Uma via de Lisboa e o sonho de voltar para casa conectam um grupo de militares cansados da guerra a uma família brasileira. No Rio de Janeiro, a foto de um homem de cueca no meio da rua reaviva a esperança de jovens que lutavam contra a ditadura no Brasil. No aniversário de 50 anos da Revolução dos Cravos, a festa já murchou, mas ainda nos faz falta um cheirinho de alecrim?
Epitáfios e notas de rodapé. No primeiro ato: quando a vida encontra um jeito de resistir dentro de um local feito para a morte. Por Marie Declercq. No segundo ato: Jequiti, Dragon Ball Z e putaria... na Bíblia. Por Tarsílio Moreira.
Eu que fiz, eu destruo se eu quiser. No primeiro ato: um poeta de Instagram contrariado. Por Bárbara Rubira. No segundo ato: a fotógrafa que destruiu o próprio acervo. Por Maria Cecília Carboni.
Debaixo da lona, casos de família. No primeiro ato: a busca pela história da tia Neirud. Por Branca Vianna. No segundo ato: as mulheres que desafiavam a morte para ganhar a vida. Por Flora Thomson-DeVeaux.
Um alerta: este episódio contém descrições de violência e uma menção ao suicídio. Quando criança, a Luara passava muito tempo na casa dos avós paternos. Parecia que ela conhecia cada cantinho daquele sobrado e cada detalhe da rotina dos donos da casa. Até que, quando ela tinha quinze anos, o avô dela morreu. Foi no meio daquele funeral lotado, cheio de gente desconhecida e de carros de polícia, que a Luara começou a se perguntar se ela realmente sabia quem tinha sido aquele senhor com quem ela assistia TV e dividia a mesa do almoço. A partir dali, ela começou a descobrir um outro homem, um outro nome, e uma coleção de histórias que fazem parte de um capítulo sombrio da história do Brasil. A Luara se viu com uma espécie de herança indesejada nas mãos e, desde então, ela tem tentado entender o que fazer com tudo isso. Por Bia Guimarães.
Uma noite iluminada e uma história soterrada. No primeiro ato: um quilombo entra na rede, pro bem e pro mal. Por Caio Santos e Núbia Matos. No segundo ato: os que ficaram embaixo da nova capital. Por Bárbara Rubira.
As chamas da Inquisição e do cerrado. No primeiro ato: as histórias por trás das bruxas que vocês não conseguiram queimar. Por Ana Pinho. No segundo ato: no alto da Chapada, o meu pai no meio do fogo. Por Ana Paula Rocha.
Como salvar um filme e como decifrar um caderno. No primeiro ato: um casal numa guerra contra o mofo, o fogo, e o esquecimento. Por Glênis Cardoso. No segundo ato: um caderninho de gastos e o mundo dentro dele. Por Keli Freitas.
Um autor que é sempre redescoberto, e um obstáculo que não sai da frente. No primeiro ato: o encontro de duas mulheres com um bruxo. Por Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato: uma cabeçada que não para de ressoar. Por Alisson Azevedo.
Alguns problemas exigem medidas drásticas. No primeiro ato: um buraco na certidão de nascimento. Por Vitória Maria Matos. No segundo ato: o direito de existir sem precisar se declarar doente. Por Dani Avelar.
No primeiro semestre de 2024, Letícia Leite acompanhou arqueólogos numa expedição do projeto Amazônia Revelada a sítios arqueológicos localizados entre o sul do Amazonas, oeste de Rondônia e leste do Acre. Eles queriam conferir de perto as formações que tinham visto do ar - mas as dificuldades que eles encontraram em campo só reforçam as ameaças iminentes, tanto aos geoglifos quanto à floresta.
Uma mula sem cabeça e uma crônica sem assinatura. No primeiro ato: um asteroide e uma tentativa de redenção. Por Vinicius Luiz. No segundo ato: um texto, um equívoco e tudo o que mudou depois dele. Por Juliana Deodoro.
Valentina Ruivo Bressan pesquisava a pioneira do jornalismo americano Nelly Bly, quando se perguntou se algum brasileiro também já havia relatado, de dentro, a vida num manicômio. Foi assim que ela encontrou a história de Walter Farias, que, quando passou num concurso aos 19 anos, para ser atendente de enfermagem no Hospital Central do Juqueri, não tinha ideia de todos os papéis que precisaria encarnar dentro de um dos maiores complexos psiquiátricos do Brasil.
Um enigma genético e uma crise de dor. No primeiro ato: grandes animais e grandes problemas. Por Natália Silva. No segundo ato: os comprimidos da tia Maria. Por Leonardo Aquino.
O que muda quando a gente entra ou sai da mira. No primeiro ato: um assalto e uma revelação. Por Evandro Cruz Silva. No segundo ato: uma filmagem e o fim de uma convicção. Por Carol Pires.
Na longa noite da alma, cartazes e contos sem fim. No primeiro ato: uma briga constitucional na calçada da igreja. Por Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato: uma mãe com bigornas nos pés e gregos na cabeça. Por Vanessa Barbara.
Mensagens não lidas e rios ignorados. No primeiro ato: no princípio, foi um oi. Por Marie Declerca. No segundo ato: maus fluidos debaixo do asfalto. Por Bárbara Rubira.
Animais e demônios não são bem-vindos. No primeiro ato: uma guerra fria divide o Arquivo Nacional no Rio de Janeiro. Por Vitor Hugo Brandalise. No segundo ato: um filme de terror e uma cidade rachada no meio. Por Bia Guimarães.
Em maio de 2008, o repórter Roberto Kaz foi vítima de um assalto ao sair da redação da revista Piauí no bairro da Glória, no Rio de Janeiro. Como Roberto ficou com a visão comprometida por um tempo depois do incidente, seus colegas de redação bolaram um jeito de ele ter acesso à edição de junho da revista, que ia sair nas semanas seguintes: gravaram a revista inteira, do começo ao fim, num CD, para que ele pudesse ouvi-la. Além dos editores e dos repórteres, outros convivas da redação acabaram entrando no projeto - inclusive um personagem que merece todo um capítulo à parte dessa história: Heber Trinta Filho, o perfilado da primeira grande reportagem que Roberto publicou na revista, em 2007.
Um açude que sangra e uma ilha num apartamento. No primeiro ato: o Gargalheiras sangrou e os olhos se encheram d'água. Por Carol Pires. No segundo ato: da Ilha do Farol pro fundo do mar. Por Natália Silva.
Nos anos 1970, o Estado brasileiro operava a partir de dois pressupostos: o de que no coração do país havia um imenso "vazio demográfico", e o de que os poucos indígenas que moravam por lá estavam fadados a sumir. Essas duas ideias começaram a ruir a partir de uma iniciativa que uniu, em rede, antropólogos, pesquisadores e lideranças, e que executou uma tarefa ao mesmo tempo simples e monumental: tentar entender quem e quantos eram os povos indígenas no país. No episódio dessa semana, ouvimos Beto Ricardo, do ISA, que embarcou nessa missão junto com a companheira dele, Fany Ricardo. Idjahure Terena conta essa e outras duas histórias interligadas sobre a primavera do movimento indígena no Brasil: um programa de rádio pioneiro do Ailton Krenak e a carreira idiossincrática do Mac Suara Kadiwel, o primeiro ator indígena a estrelar um grande filme brasileiro.
Duas odisseias rurais. No primeiro ato: história de inquilino ruim é o que não falta. Mas não como essa. Por Vitor Hugo Brandalise. No segundo ato: uma americana que atravessou o Brasil, semeando sonhos - e alguns pesadelos. Por Flora Thomson-DeVeaux.
Nos bastidores de espetáculos peculiares. No primeiro ato: quatro irmãs e muitos funerais. Por Bia Guimarães. No segundo ato: desejos cancerígenos. Por Natalia Silva.
Como driblar miragens e construir oásis. No primeiro ato: Os coaches contra o coach. Por Carolina Moraes, Bárbara Rubira e Ana Pinho. No segundo ato: Madeireiro X Garimpeiro. Por Paula Scarpin. No terceiro ato: Poções e o Coreto. Por Bárbara Rubira.
Ninguém quer morar na rua da feira. No primeiro ato: a chegada de um novo vizinho. Por Bia Guimarães e Thayssa Rios. No segundo ato: um relato de quem vê de perto a expansão eólica no Brasil. Por Bárbara Rubira.
O episódio "A alma das ruas", inspirado em João do Rio, foi apresentado ao vivo no palco da Flip no dia 11 de outubro de 2024. Mas para quem não conseguiu assistir, a gente preparou essa versão especial, gravada em estúdio. E mesmo que você tenha assistido ao vivo, vale a pena ouvir esse episódio - porque tem história aqui que não saiu lá. No primeiro ato: desmontando o pé-de-moleque de Paraty. Por Vitor Hugo Brandalise. No segundo ato: olhe pra baixo. Por Évelin Argenta. No terceiro ato: adota minha rola. Por Paula Scarpin. No quarto ato: o nome da rua. Por Natália Silva.
Recados da crise migratória e das profundezas do planeta. No primeiro ato: um grupo de imigrantes buscam outra vida na selva da morte. Por Carol Pires. No segundo ato: qual mensagem esse "arauto da desgraça" traz dessa vez? Por Vitor Hugo Brandalise.
Neste episódio, a gente traz de volta a história do Pedro Henrique, que foi publicada aqui no Rádio Novelo Apresenta um ano atrás. A gente decidiu publicar de novo essa história porque ela acabou de ganhar um dos prêmios jornalísticos mais importantes do país: o prêmio Vladimir Herzog de Jornalismo e Direitos Humanos 2024. E nós queremos que mais pessoas conheçam a história do Pedro Henrique. É uma história exemplar da rotina de perseguições e violência da polícia que mais mata no Brasil. Por Tailane Muniz. (Essa história foi apoiada pela Anistia Internacional, um movimento global com mais de 10 milhões de pessoas, que realiza ações e campanhas em mais de 150 países para que os direitos humanos internacionalmente reconhecidos sejam respeitados e protegidos. Saiba mais em anistia.org.br
Mulheres e botos que se vêem obrigados a gritar. No primeiro ato: dores de cabeça no reino de Poseidon. Por Ana Pinho. No segundo ato: um clube só para homens. Por Luiza Silvestrini.
Quando o gato tira os óculos. No primeiro ato: o que acontece no outro andar. Por Dani Avelar. No segundo ato: a foto de uma falta. Por Carolina Moraes.
Um representante renegado e um garoto propaganda acidental. No primeiro ato: a cara do Brasil, sob céu africano. Por Ana Paula Rocha. No segundo ato: um faz de contas estatal. Por Natália Silva.
A arte de surpreender e enfurecer pessoas. No primeiro ato: interrompemos a programação para uma notícia extraordinária. Por Paula Scarpin com Felipe Canêdo. No segundo ato: ninguém resiste a um truque de mágica. Por Carolina Moraes.
Em agosto de 2019, crianças moradoras da Maré, no Rio de Janeiro, enviaram mais de 1.500 cartas ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio, contando como é viver em meio às operações policiais no bairro. A partir das chamadas "Cartas da Maré", ", as pesquisadoras Isabel Malzoni e Ananda Luz organizaram o livro Eu devia estar na escola, lançado em maio de 2024 pela editora Caixote. Além das cartas, as pesquisadoras gravaram cerca de oito horas de áudio com crianças e adolescentes do bairro, com o apoio da ONG Redes da Maré, e que servem de base a este episódio. Entre as 1.512 cartas, uma deixou as pesquisadoras sem palavras - a história de uma garota que teve a vida profundamente transformada após uma operação policial. Por Vitor Hugo Brandalise
Como o Brasil virou o país das apostas. No primeiro ato: aposta no azar. Por Carol Pires. No segundo ato: o comportamento de um viciado. Por Natália Silva.
Estadistas mirins e anciões encaram o mapa-múndi. No primeiro ato: uma ex-ministra e ex-deusa reflete sobre sua trajetória. Por Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato: um ex-guerrilheiro e ex-presidente deixa lições para o futuro. Por Carol Pires.
Palhaços e gêmeas tentando se encontrar. No primeiro ato: um mundo em desequilíbrio. Por Bia Guimarães. No segundo ato: ser Celia ou Celma na vida? Por Paula Scarpin.
Histórias sobre o que acontece entre a partida e a chegada. No primeiro ato: 600 km a pé pelo Nordeste, junto com um figurão da MPB. Por Vitor Hugo Brandalise e Mariama Correia. No segundo ato: uma guerra, um cemitério e o futuro da Amazônia. Por Bia Guimarães. A história "Os novos cabanos" teve o apoio do iCS - Instituto Clima e Sociedade.
Uma pergunta banal e consequências desconcertantes. No primeiro ato: um adolescente enfrenta um monopólio. Por Natália Silva. No segundo ato: a anatomia de uma mentira. Por Vanessa Barbara.
Condições extremas de temperatura e pressão. No primeiro ato: uma busca improvável. Por Bia Guimarães. No segundo ato: alarmes falsos e pânico verdadeiro. Por Leandro Aguiar.
Ao acordar num hospital, Neide Melo se surpreendeu ao ver ao seu lado o rapaz que ela tinha acabado de conhecer numa entrevista de emprego. E ele, por sua vez, ficou mais surpreso ainda quando ela disparou as perguntas: "Eu bati o carro? O que você está fazendo aqui?" A escalada da perplexidade chegou às alturas quando ele revelou que eles eram casados e tinham juntos uma filha. Por Paula Scarpin.
De novo, de novo e mais uma vez. No primeiro ato: a reserva que virou uma caixa de fósforos. Por Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato: a caixa de comentários que virou sessão de terapia. Por Carol Pires. A história "Sísifo na floresta" teve o apoio do iCS - Instituto Clima e Sociedade.
Mulheres no vão entre uma palavra e outra. No primeiro ato: o inverno é um diamante. Por Carolina Moraes. No segundo ato: um gene e muitas escolhas. Por Barbara Rubira.
No final de 2024, um objeto pesando uma tonelada, com oito metros de largura e quatro de altura, desembarcou numa aldeia do povo Wauja, no Território Indígena do Xingu. Parecia uma pedra enorme, uma gruta da qual todo mundo ali já tinha ouvido falar. Era ela e, ao mesmo tempo, não era. Era uma réplica feita com impressora 3D. Existem vários motivos pra reproduzirem uma obra de arte, um monumento, um objeto histórico. Algumas réplicas são feitas pra enganar - como quadros falsificados -, outras pra homenagear - como aquelas estátuas de cera de celebridades. Mas todas elas fazem a gente lembrar do que não está ali: o item original. (Essa história foi produzida com apoio do Instituto Socioambiental, o ISA. Há 30 anos, o ISA trata meio ambiente e pessoas de forma integrada, e luta em defesa dos direitos de povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e comunidades tradicionais nos corredores de Brasília, nas aldeias e nas comunidades.)
Uma fantasia abandonada e uma folia brutal. No primeiro ato: a longa hibernação de um ícone de Carnaval. Por Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato: o fim da festa verde-oliva. Por Natália Silva.
Encontros improváveis na arte e na arqueologia. No primeiro ato: Bishop no Brasil, Madalena em Manhattan. Por Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato: sonhos de criança levados à sério. Por Jéssica Almeida.
Onde estamos na roda-gigante das epidemias? No primeiro ato: novos vírus, velhas perguntas. Por Sarah Azoubel e Bia Guimarães. No segundo ato: a irmã, a filha, e a amiga. Por Vinicius Reis. No terceiro ato: o registro de um abalo sísmico. Por Carolina Moraes.
As mentiras em que a gente quer acreditar. No primeiro ato: é fofo, mas morde. Por Bia Guimarães. No segundo ato: por trás das árvores do rei do carbono no Brasil. Por Vitor Hugo Brandalise e Fernanda Wenzel. A reportagem "O capitalista verde" teve o apoio do iCS, o Instituto Clima e Sociedade.
As aventuras de humanos adultos em mundos diminutos. No primeiro ato: jogando para ganhar. Por Bárbara Rubira e Isabel Harari. No segundo ato: os dramas microscópicos que acontecem debaixo dos nossos pés. Por Sarah Azoubel.
Histórias da ditadura que você não ouviu. No primeiro ato: a história incomum de um preso comum. Por Flora Thomson-DeVeaux e Lucas Pedretti. No segundo ato: se ninguém lembra, não aconteceu. Por Natália Silva.
Noventa minutos e alguns anos que se desmancharam no ar. No primeiro ato: o Botafogo foi campeão? De quê? Por Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato: o outro lado da produtividade química. Por Sarah Azoubel e Leonardo Aquino.
Um erro de escuta e um obituário desmentido. No primeiro ato: Fernando Henrique Cardoso falou o quê?! Por Paula Scarpin. No segundo ato: um ator recebe uma notícia inesperada. Por Bárbara Rubira.
Derrotas tão espetaculares que talvez carreguem traços de vitória. No primeiro ato: em meio a um desastre futebolístico nacional, uma editora de livros vive o seu drama particular. Por Vitor Hugo Brandalise. No segundo ato: o fã número 501 de Lady Gaga tenta resgatar sua honra. Por Thallys Braga.
No ano passado, o Rio Grande do Sul foi atingido por uma chuva sem precedentes. Quando a água começou a subir, as jornalistas gaúchas Lidiane Blanco e Geórgia Santos não estavam no estado natal - mas sentiram que não dava pra observar o que acontecia de longe. Lidiane correu para o centro do caos. E Geórgia atravessou a terra arrasada antes de conseguir chegar em casa. Neste episódio, as histórias delas se entrelaçam às de outras pessoas que tiveram a vida marcada pelo maior desastre climático do Rio Grande do Sul - que ainda está longe de ter um
Numa jornada que durou quase um ano e atravessou sete países, um casal e seus dois filhos pequenos imigram em busca de um sonho, que acabou se tornando um pesadelo.
Uma neta e um leitor tentam encontrar seus nortes. No primeiro ato: uma neta e uma avó tentam navegar por um novo mapa. Por Paula Scarpin. No segundo ato: no meio da travessia, dois leitores de Guimarães Rosa se encontram. Por Flora Thomson-DeVeaux.
A placa - e as imagens - que ficaram de outra existência. No primeiro ato: a vida e a história por trás de uma placa. Por Bárbara Rubira. No segundo ato: um enquadramento errado e uma nova foto. Por Carolina Moraes. Quem nunca caiu em tentação e comeu aquele último biscoitinho da despensa sem deixar nada pra ninguém? Nossa parceira Daki é o app de mercado mais rápido do Brasil, e pode te salvar de um climão. Na semana de aniversário Daki, os ouvintes da Novelo ganham um presente especial: todos os clientes (novos ou antigos) têm R$ 25,00 de desconto em qualquer compra acima de R$ 149,00. É só clicar neste link (https://soudaki.onelink.me/FYIE/ radionovelo), baixar o app Daki e aplicar o cupom RADIONOVELO25 ao final da compra.
Atualizando a maior novela brasileira, e revisitando o escândalo político que não quer morrer. No primeiro ato: uma fã de Solange Duprat acompanha a Vale Tudo de 2025. Por Branca Vianna e Paula Scarpin No segundo ato: o escândalo político que é lugar-comum há duas décadas. Por Carol Pires.
Missivas do século passado, revisitadas hoje No primeiro ato: as histórias enterradas numa avalanche de sugestões. Por Flora Thomson-DeVeaux. No segundo ato: uma carta sob sigilo de 30 anos. Por Natália Silva. [Reprisel
Em dezembro de 2023, tinha muita coisa passando na cabeça do Vinicius Calderoni. Ele já sabia há um tempo que, mais cedo ou mais tarde, precisaria fazer um transplante de rim. E agora ele tinha ouvido do médico que essa hora estava chegando. "Se eu for atrás de um rim de um doador falecido, quanto tempo vou esperar na fila? Se eu procurar um doador vivo... bom, como é que se faz isso? Como é que se pede um rim pra alguém?" Essas perguntas acompanharam o Vinicius na viagem de ano novo. Até que, numa conversa na piscina, ele ouviu um "sim". Dois, na verdade. Só faltava saber se esses sins eram pra valer. Começa aí uma saga de três amigos - o Vinicius, o Thiago Amaral e a Flavia Melman - tentando entender a vida, a morte, os rins e, acima de tudo, como contar essa história numa peça de teatro. Por Bia Guimarães.
Nomes na lata e bebês no meio do caminho. No primeiro ato: de onde vieram e para onde foram as Marinalvas e os Robervais. Por Bia Guimarães. No segundo ato: não é realismo mágico, é só falta de maternidade. Por Leandro Aguiar.
Novas (velhas) ausências nas aulas brasileiras. No primeiro ato: descobrindo novas e velhas maneiras de não prestar atenção na aula. Por Bárbara Rubira. No segundo ato: uma professora coloca à prova a educação antirracista no Brasil. Por Vitor Hugo Brandalise e Stela Nesrine.
Histórias sobre escolher quem — e o que - fica pra trás. No primeiro ato: os desafios de crescer. Por Natália Silva. No segundo ato: a maior escritora lésbica brasileira da qual você nunca ouviu falar. Por Flora Thomson-DeVeaux, Ana Júlia Prado, e Ingrid Fagundez.
Um alerta: esse episódio - e toda essa série - fala sobre violência sexual e violência médica. Em dezembro de 2023, a suspensão do serviço de atendimento a vítimas de violência sexual de um importante hospital de São Paulo acendeu um alerta entre os profissionais que realizam aborto legal no país. O serviço do Hospital Vila Nova Cachoeirinha estava em funcionamento há anos, recebendo pacientes não só do estado de São Paulo, mas de vários cantos do país e, do dia pra noite, foi fechado. Num primeiro momento, a prefeitura da capital paulista afirmou que a decisão foi meramente burocrática — o hospital iria priorizar a realização de outros procedimentos. Pouco a pouco, foi ficando claro que o Vila Nova Cachoeirinha havia sido capturado por uma disputa maior, que uniu velhos conhecidos dos movimento antiaborto a aliados improváveis: o conselhos de medicina. O primeiro episódio da série Sala de Espera investiga essa história para tentar entender o que e quem está por trás dessa nova ameaça
Um alerta: esse episódio - e toda essa série - fala sobre violência sexual e violência médica. Em 2024, a interrupção da gravidez se tornou um tema central da eleição para o Conselho Federal de Medicina. Uma coalizão reuniu chapas do país todo em torno de pautas como "a defesa da vida humana desde a concepção". Das 20 candidaturas feitas por esse grupo, 14 foram eleitas - marcando um novo capítulo deuma disputa contra o aborto legal em que médicos e políticos anti-aborto se uniram. Em abril de 2024, o Conselho Federal de Medicina tentou proibir a indução de assistolia fetal, que inviabilizaria abortos em gestações avançadas. O STF suspendeu a resolução, mas conselheiros continuam defendendo essa norma técnica em eventos anti-aborto e no Congresso Nacional - com apoio de nomes como Eduardo Girão, Damares Alves e Sóstenes Cavalcante, que chegou a apresentar um projeto de lei que equipara abortos acima de 22 semanas a homicídio. O segundo episódio da série Sala de Espera investiga como es
alerta: esse episódio - e toda essa série - fala sobre violência sexual e violência médica. O terceiro e último episódio da série Sala de Espera se volta para a trajetória percorrida pela medicina como ofício e por aqueles que estudam para exercê-lo. Na conclusão da investigação, as repórteres Natália Silva, Bia Guimarães e Carolina Moraes ouvem profissionais que atuam ou pesquisam o aborto legal. O tabu e as falhas na formação têm relação direta com a falta de acesso ao procedimento no Brasil. Estudos conduzidos por pesquisadores brasileiros apontaram que, entre os estudantes de medicina, apenas 8% têm conhecimento adequado sobre o uso de medicamentos necessários para a interrupção da gestação. Como era de se esperar, essa taxa é maior entre residentes de obstetrícia e ginecologia, mas não chega à metade. Ao conhecimento raso, soma-se a falta de disposição em enfrentar os riscos reais de atuar em um dos poucos serviços de aborto legal no país - principalmente naqueles que atendem pac