Marcela Ceribelli debate as questões e armadilhas da monogamia, do relacionamento aberto e de tudo o que envolve as relações amorosas com Madama Br000na, Ellora Haonne e Nayara Zolli.
Marcela Ceribelli, diretora criativa da obvious, recebe convidadas para falar sobre variados assuntos que permeiam o universo feminino. Neste episódio, ela debate sobre redes sociais e saúde mental com a comunicadora e head de influência Luiza Brasil. Referências: Celular, Doce Lar, Rosana Hermann, Editora Sextante; How to minimize stress and avoid burnout!, The Goop Podcast; The Pomodoro Technique, Francesco Cirillo (ebook).
Marcela Ceribelli, diretora criativa da obvious, recebe convidadas para falar sobre variados assuntos que permeiam o universo feminino. Neste episódio, ela debate com a futurologista Lydia Caldana um tema muito atual para todas nós: autoestima e redes sociais. Afinal, com mais de 60 milhões de fotos sendo postadas por dia no Instagram, parece que estamos em um surto coletivo de versões pouco humanas sempre em busca de likes. O dado citado no podcast sobre 34% das meninas de 5 anos ter a intenção de fazer dieta é da Pretty Foundation, uma organização australiana sem fins lucrativos que visa criar resiliência corporal em crianças.
Marcela Ceribelli, diretora criativa da obvious, recebe convidados para falar sobre variados assuntos que permeiam o universo feminino. Neste episódio, André Alves e Lucas Liedke, da Float e do Peoplestrology, debatem sobre os signos e seus estereótipos. E afinal, por que estamos tão viciadas em astrologia?
Quando pensamos em autocuidado, nossa mente automaticamente nos transporta para mil coisas como máscaras faciais, banhos demorados, hidratação nos cabelos e aquele famoso suco verde saudável e milagroso. E vamos ser sinceras? Tem um pouco disso tudo mesmo… Mas atenção: o verdadeiro autocuidado acontece um pouquinho antes de todas essas atitudes que tomamos em relação ao nosso corpo físico. Ele começa quando você encara sua mente e aprende a abraçar suas virtudes e até aquelas pequenas falhas difíceis de engolir. No fundo, se autocuidar simboliza o olhar para dentro. Conhecer e respeitar seus limites. Aprender a dizer "não" sempre que preciso. Confiar na sua intuição. E mirar na sua felicidade sem medo do que as outras pessoas podem pensar a respeito das suas escolhas.
Nós sempre ouvimos o quanto somos fortes e determinadas. Mas será mesmo que dar conta de tudo é tão incrível assim? Precisamos parar de romantizar a rotina atribulada das mulheres. A verdade é que aquele papo todo da guerreira é uma grande cilada – estamos todas exaustas. Neste episódio do Bom dia, Obvious, a apresentadora Marcela Ceribelli e Stephanie Ribeiro, arquiteta e escritora, debatem o assunto. Críticas e sugestões no e-email bomdia@obvious.cc.
Quando a gente pensa em atividade física hoje, temos uma questão bem peculiar: um mundo dividido entre a galera do "tá pago" e os que olham para essa galera com tom de "deus me free". Afinal, por que será que algo que nos faz tão bem ficou com a imagem tão ruim? Será que os mahamudras sequestraram a parte legal? Neste episódio do Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli recebe Natália Leão, jornalista, e Isabela Serafim, editora de conteúdo da obvious, para falar sobre exercício físico além da estética. / Comentários e sugestões no e-mail bomdia@obvious.cc
Choro no banho, nada de fome ou fome infinita. Sem chão. Sem ar. Se esconder do mundo. Block no Instagram, block na vida. Vontade de não fazer nada, vontade de fazer tudo ao mesmo tempo... O novo episódio do Bom dia, Obvious é sobre fossa. Marcela Ceribelli e Manu Gavassi trocam confidências e aprendizados sobre seus momentos de coração partido. Afinal, quem nunca? Comentários e sugestões no e-mail bomdia@obvious.cc.
Celular pra acordar, celular pra meditar, celular pra pedir o uber, celular pra ligar pro trabalho, celular pra ler e-mail, celular pra marcar médico. Celular pra pagar as contas, celular pra ver o mapa, celular pra ver a previsão do tempo… Neste episódio do Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli fala com a jornalista e escritora Rosana Hermann sobre o quanto estamos todos viciados em tecnologia e como isso afeta a nossa relação com o mundo. E a pergunta mais importante aqui é: será que estamos vivendo ou vendo a vida passar através de uma tela de celular? / Comentários e sugestões no e-mail bomdia@obvious.cc.
Para Marcela Ceribelli e Camila Fremder, não há nada melhor no mundo do que o conforto de seus lares. Porém, as duas têm uma lista de amigos que as querem tirar de casa o tempo todo. Esse é o tema do episódio #09 do Bom dia, Obvious: como ter uma vida social sendo antissocial? Se você também não quer saber de ir pro rolê na sexta à noite, a gente quer te libertar – ou te fazer entender aquela amiga que sempre desmarca com você na última hora. / Comentários e sugestões no e-mail bomdia@obvious.cc.
Sol, ascendente, lua, vênus, marte, meio do céu… Tem uma hora que saber só sobre o signo não é suficiente para quem ama astrologia. Imagina então se você puder cruzar o seu mapa astral com o mapa do mundo? Essa técnica tem um nome um pouco complicado – astrocartografia – e pode te ajudar a descobrir quais lugares guardam as melhores experiências pra você. Esse é o tema do episódio #10 do Bom dia, Obvious, em que Marcela Ceribelli recebe a astróloga Papisa para debater o assunto. / Comentários e sugestões no e-mail bomdia@obvious.cc.
Vem cá, só entre a gente: por acaso você já se sentiu uma impostora? Que a qualquer momento alguém vai descobrir que você é uma fraude e que não merece estar onde está? Calma, respira e me dá a mão: essa sensação é mais comum do que você imagina e atinge principalmente nós, mulheres. Kate Winslet, Michelle Obama e Tina Fey são apenas algumas das rainhas de muito sucesso que já falaram publicamente sobre a síndrome da impostora – tema deste episódio. A apresentadora Marcela Ceribelli recebe Jules de Faria, jornalista e criadora do Think Eva, e Ciça Conte, psicóloga, para debater os aspectos que permeiam o distúrbio. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc.
Gorda demais, magra demais. Vai ficar doente, eita, já tá doente. Só temos até o manequim 44. Aqui não tem biquíni pra você. Só na seção plus size, ou na seção infantil. É só o que a gente tem mesmo. Você é meio desproporcional. Sua perna é muito grossa. Falsa magra, tem barriga. Melhor não, tá marcando a celulite. Se você é mulher, eu aposto que já ouviu algo parecido com essas frases um dia. E é esse o tema do segundo episódio da nova temporada do Bom dia, Obvious: corpo presente, corpo resiliente. Marcela Ceribelli recebe a influenciadora e modelo Letticia Munniz para falar sobre padrões estéticos, autoestima e tudo o que gira em torno do corpo feminino hoje. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc.
Quem assistia aos testes sensacionalistas de fidelidade da televisão, nem imaginaria que hoje, no mundo digital, as pistas para uma traição estão a apenas alguns cliques. Responder stories é traição? Tem traição em um relacionamento aberto? E a traição de amizade – será a pior das traições? Para debater o assunto, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da obvious, recebe a produtora Bertha Salles. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc.
Desde que o mundo é mundo escutamos que uma mulher não está completa até ser mãe. Inclusive, aprendemos que o instinto materno é algo que está em todas nós, mas poucas vezes ouvimos sobre um instinto "paterno", né? Também escutamos muito que você só conhece amor – e cansaço – quando a maternidade chega. Mas será que essas crenças são retratos verdadeiros, construções sociais ou até imposições de uma sociedade machista? Neste episódio do Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli fala com Suyane Ynaya e Helen Ramos, a Helmother, sobre maternidade e saúde mental. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc.
Sabe quando você tá em algum lugar sem internet e bate um mini desespero porque não consegue saber o que tá acontecendo no mundo? E quando você tem internet, mas está em casa, enquanto todo mundo do seu Instagram tá na praia ou na balada do momento? E aí você não consegue parar de rolar o feed e um sentimento de angústia e ansiedade toma conta de você? Prazer, FOMO – fear of missing out, ou o medo de perder coisas. Neste episódio, Marcela Ceribelli recebe os jornalistas e podcasters Thiago Theodoro e Bárbara dos Anjos Lima para falar sobre esse fenômeno dos tempos de redes sociais. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc.
Alguma coisa me diz que aquela festa não é uma ideia tão boa assim pro meu sábado... Quero taaaaanto fechar aquela viagem, mas acho que não é o momento certo… Aquele crush tá distante porque ele é assim mesmo ou será que ele não tá mais a fim de mim? Acho que eu poderia ter me dedicado mais àquela apresentação do trabalho… será que eu vou ser demitida? A gente sabe que a nossa cabeça não para de pensar em tudo o tempo todo e que aquela vozinha interior insiste em tagarelar - mesmo que nem sempre a gente queira escutar. Às vezes pode ser difícil compreender o que a nossa mente quer transmitir, mas que no que você confia no que está sentimento, bate aquela certeza: obrigada intuição! Só que, outras vezes, essa mesma voz pode ser só uma paranoia, causada pela nossa amiga em comum ansiedade. E, afinal: como descobrir se esse turbilhão de questões são intuições ou simplesmente nóias sem sentido?
Sabe aquele papo sobre a ausência de barreiras no mundo virtual? Pois é: parece que quando a gente fica imerso nas nossas tela, as atitudes que tomamos e as coisas que dizemos são mais superficiais e menos importantes do que no mundo real. E é aí que muita gente perde o medo de soltar as nossas opiniões mais… polêmicas, se é que podemos chamar assim. E, do mesmo jeito que todo mundo pode dizer o que quiser, todo mundo também é passível de receber mensagens desagradáveis e inesperadas. Mas espera aí: será que os famosos haters, o linchamento virtual e a cultura do ódio são características intrínsecas do país internet? Qual é limite para uma opinião controversa e a simples vontade de atacar alguém? A empatia é menos importante nesse mundo não palpável?
Férias todo dia, projetos nem tão saúde assim, #OMeuRéveillonÉMelhorQueOSeu. Chega o final do ano e o verão que antes vinha com gostinho de "enfim, férias!", hoje acompanha vários incômodos patrocinados especialmente pelo país internet. Mas, aqui entre nós: será que o verão de verdade é realmente aquilo que o Instagram está mostrando? Eu tenho certeza que não… O fato é que quase todas nós enfrentamos inseguranças nesse período: seja com a nossa imagem ou com aquele medo de estar vivendo uma vida menos legal que os outros. Não é uma batalha fácil de ser vencida, mas esse ano a Obvious se uniu a Cosmo Swim para ajudar mulheres a terem o melhor verão de suas vidas.
Se viver é um eterno ato de coragem, saber reconhecer e lidar com os nossos medos é um grande exercício de autoconhecimento. A coragem, às vezes, é confundida com a ausência de medos, mas na maior parte do tempo é só sobre senti-los e seguir em frente mesmo assim. E o medo não pode ser confundido com covardia, já que é um instinto essencial para a nossa sobrevivência. Em um mundo onde expor vulnerabilidades é cada vez menos permitido, a mágica acontece exatamente quando encontramos esse equilíbrio e descobrimos onde somos capazes de chegar. Para Marcela Ceribelli, equilibrar medo e coragem é um desafio e também uma pauta de família. E, neste episódio especial de Natal do Bom dia, Obvious, ela traz a jornalista Renata Ceribelli, sua mãe, para a conversa. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc.
Pode vir aos poucos ou feito um tsunami mental: de repente, tudo que você tinha certeza parece perder o sentido. Pode ser o emprego, o relacionamento, a cidade onde você vive e, não raramente, todos juntos ao mesmo tempo. A vontade de mudar de vida pode partir de uma busca por sentido, um impulso por novidades ou aquele desejo profundo de viver novas emoções. Só que, quando ela chega, geralmente vem acompanhada seu grande parceiro: o medo. Será que estou velha demais pra mudar de profissão? E se eu mudar de país e der tudo errado? Será que tenho coragem de abandonar tudo que construí até agora? Questionamentos muito comuns ainda mais quando estamos em fechamento de ciclos, como agora nesse fim de 2019. Mas e aí? Como lidar com o pavor do desconhecido e a busca pela coragem para a tomada de decisão? No último Bom dia, Obvious do ano, Marcela Ceribelli conversa com Beth Viveiros, uma ex engenheira que, um belo dia, decidiu seguir sua paixão e trabalhar como padeira. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc.
Poupança em dia, entrada no primeiro apartamento, um carro pra chamar de seu, pagamento dos boletos com sobra. Se essa é a sua realidade hoje, talvez esse não seja o melhor episódio pra você. Mas se quando chega a fatura do cartão você percebe que seu dinheiro foi pra aplicativos de transporte e comida, se não consegue nem começar a calcular como seria comprar um imóvel se o cheque especial é um conhecido seu, não se preocupe, você não está sozinha. Nunca existiu uma geração que soubesse lidar tão mal com dinheiro como a nossa e, por consequência, tão endividada. Para piorar, foi só em 1962 que nós mulheres ganhamos o direito de abrir conta em banco, ou seja: chegamos atrasadas no jogo. Mas se a sua meta para essa virada de década é começar a cuidar do seu dinheiro, vem com a gente.
Será que eu estou tomando decisões ou apenas reproduzindo velhos hábitos? As atitudes que eu tomo todos os dias realmente me fazem bem já são apenas impulsos já automáticos? Ter uma rotina que você ama é o caminho pra felicidade mas quando ela é formada por hábitos que queremos abandonar, nasce um grande desafio. O início do ano chegou e agora temos a oportunidade perfeita para repensar ações, descobrir o que não faz mais sentido e abrir novos caminhos. No segundo episódio da série de novos começos do Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli conversa com a psicóloga Ciça Conte e com a comunicadora e podcaster Amanda Ramalho sobre os processos de quebrar velhos hábitos e abrir espaço para novas descobertas em 2020. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc.
Se somos a média da soma das cinco pessoas que mais convivemos, entender o efeito das pessoas ao nosso redor é também entender quem queremos ser. Os bons relacionamentos, seja amizade, amoroso ou até de trabalho geralmente começam como uma grande lua de mel e são pequenos os sinais de que a convivência começou a desandar. Uma crítica não tão construtiva assim, uma pressão que não cabe na sua vida no momento ou até aquela intuição de que a pessoa já não torce tanto pelo seu sucesso. É nessa hora que entra o detox. Nada de suco verde nesse caso, estamos falando de cuidar e, por que não, desintoxicar das pessoas que não te fazem mais bem. No terceiro episódio da série de novos começos, Marcela Ceribelli conversa com a astróloga Madama Bruna e com o psicólogo Renato Kenji sobre como identificar relações não saudáveis e abrir espaço para para as energias que você realmente merece. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc.
Quando pensamos em autocuidado, nossa mente automaticamente nos transporta para mil coisas como máscaras faciais, banhos demorados, hidratação nos cabelos e aquele famoso suco verde saudável e milagroso. E vamos ser sinceras? Tem um pouco disso tudo mesmo… Mas atenção: o verdadeiro autocuidado acontece um pouquinho antes de todas essas atitudes que tomamos em relação ao nosso corpo físico. Ele começa quando você encara sua mente e aprende a abraçar suas virtudes e até aquelas pequenas falhas difíceis de engolir. No fundo, se autocuidar simboliza o olhar para dentro. Conhecer e respeitar seus limites. Aprender a dizer "não" sempre que preciso. Confiar na sua intuição. E mirar na sua felicidade sem medo do que as outras pessoas podem pensar a respeito das suas escolhas. No quarto episódio da série de novos começos para 2020, Marcela Ceribelli conversa sobre autoconhecimento e autocuidado como formas de cura com a terapeuta e artista multidisciplinar Juliana Luna. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
Quando falamos sobre mulheres ambiciosas, qual a imagem que vem a sua cabeça? Uma mulher poderosa? Talvez sozinha? Talvez dura demais? Mas e quando falamos sobre um homem ambicioso, o que você pensa? Se você imaginou estigmas bem diferentes, está dentro das estatísticas. Existe uma disparidade grande de percepções de como a ambição é vista em cada um dos gêneros. Ambição, para as mulheres, parece muitas vezes um palavrão. E não é por acaso que em Handmaid's Tale, o primeiro direito tirado das mulheres é a leitura e, em seguida, suas carreiras. Afinal de contas, onde dói na sociedade uma mulher que sabe o que quer e acredita em si? No episódio de hoje, Marcela Ceribelli conversa com a empresária Egnalda Côrtes sobre o verdadeiro papel da ambição na vida de uma mulher. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
Sabe aquela sensação gostosa de que você tem tempo de sobra pra fazer tudo que precisa e gostaria de fazer? Pois é, parece que todas nós temos apenas uma vaga lembrança disso. Poderíamos até culpar a vida adulta, mas a real é que a tecnologia e o volume de informações que recebemos hoje, independentemente da idade, pode estar mexendo (e muito!) na nossa percepção do tempo. O ano é 2020 e se tem algo que nos une é a sensação de que não temos tempo pra nada. Talvez seja por isso que tá todo mundo ansioso e unidas no clube das exaustas... No episódio de hoje, Marcela Ceribelli conversa sobre a nossa percepção atual de tempo com Luiz Arruda, pesquisador de tendências e head da WGSN Mindset América Latina./ Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
Alguém aí já disse que nunca mais assistiria ao BBB e, de repente, se viu vidrada nessa edição do programa? Se a resposta for "sim", minha amiga, saiba que esse sentimento é coletivo... Parece que em sua vigésima edição, o Big Brother Brasil já é um fenômeno na TV e fora dela, principalmente nas redes sociais. E não é para menos: dessa vez, metade dos habitantes da casa são pessoas famosas e influenciadores digitais. Além disso, assuntos políticos como machismo, racismo, gordofobia, sororidade e afins estão sendo discutidos na casa fazendo um retrato beeem fiel da sociedade brasileira, no melhor estilo "a arte imita a vida". Não dá pra escapar: durante alguns meses, vamos ficar de olho em tudo que acontece por ali e passar por discussões intensas sobre esse assunto nas nossas rodas de amigos. No Bom dia, Obvious de hoje, Marcela Ceribelli conversa com a produtora de conteúdo Maqui Nóbrega sobre os impactos culturais e sociais do BBB 20. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
Morar sozinha. Geralmente começa como um sonho ainda na adolescência mas o momento certo, e da realidade, chega para todas. E aí começa o que pode ser um dos maiores desafios da vida da mulher adulta: se despedir dos pais, escolher um apartamento, organizar as finanças, assinar contratos e encarar um universo de descobertas todos os dias. A verdade é que não dá pra fugir do fato de que morar sozinha é um marco no amadurecimento e, muitas vezes, um exercício de escolha das batalhas que você deseja lutar. Pois é, amada... Agora é você por você mesma. O sabor pode ser um pouco agridoce no começo, mas existe luz no fim desse túnel e lá você descobre como a sua individualidade é preciosa. Neste episódio do Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli conversa com a fundadora do appzinho, Fernanda Pereira e com a comunicadora Bruna Vieira sobre as dores e as delícias da vida das mulheres que moram sozinhas. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
Podemos afirmar com certeza que a felicidade é o objetivo final de grande parte das pessoas. Mas afinal, o que significa ser feliz para nós, mulheres? Mais segurança? O fim da idealização da maternidade? Menos sobrecarga de funções? Direito de escolha? Legitimidade de fala? Mais representatividade em cargos públicos? Liberdade pra gozar? Sendo bem honestas, nós queremos tudo isso mesmo… tudo isso, a toda hora e em qualquer lugar. Porque cada uma de nós é um universo cheio de particularidades e só com essa liberdade poderemos ser felizes como merecemos. No primeiro episódio da série especial de Mês das Mulheres, Marcela Ceribelli conversa com comunicadora e podcaster Luiza Brasil e com a psicóloga e também podcaster Louise Madeira sobre o que é e como alcançar a felicidade feminina. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
Nessa vida, podem tirar tudo de você, menos aquilo que você sabe. A educação liberta, quebra barreiras e desafia o status quo. Porém, infelizmente, ela ainda é considerada um grande privilégios, especialmente para as mulheres: hoje cerca de 132 milhões de meninas estão fora da escola. Os motivos são diversos: casamento e trabalho infantil, machismo enraizado, e veja só, até a menstruação. Lutar pela educação feminina é lutar pela equidade de gênero e um mundo com mais mulheres no poder. Michele Obama tem toda razão quando fez o apelo para crianças seguirem buscando o direito de ir a escola e Oprah, outra gênia do nosso tempo, diz que quando se educa uma menina, começa-se a mudar a cara de um país e por isso fundou sua própria escola para meninas na África do Sul. Nesse mês da mulher, não nos dê parabéns, nos dê educação de qualidade para mulheres.
Desde a semana passada, parece que estamos vivendo em um filme. A pandemia do coronavírus mudou o que entendíamos como "vida normal", o estado de alerta já é um sentimento coletivo e parece mesmo que estamos recebendo sinais de novos tempos. Mas em meio a notícias tão importantes e urgentes, nós precisamos, mais do que nunca, cuidar da nossa saúde mental. E é justamente por isso que nós gravamos uma série de 4 episódios especiais do Bom dia, Obvious via videoconferência pela segurança de todos. No primeiro deles, Marcela Ceribelli conversa com a médica cardiologista Ludhmila Hajjar sobre qual é a verdadeira situação da pandemia e como podemos fazer a nossa parte para evitar a disseminação do COVID-19. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
Na segunda parte da série "Tempos de pandemia", Marcela Ceribelli conversa com a psicóloga e podcaster Louise Madeira sobre a cultura do medo presente no contexto social atual e a psicologia por trás da falta de empatia em tempos de pandemia. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
Na terceira parte da série "Tempos de pandemia", Marcela Ceribelli conversa com a escritora e podcaster Camila Fremder sobre sobre as mudanças enfrentadas na rotina das mães durante o período de quarenta por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
Na última parte da série "Tempos de pandemia", Marcela Ceribelli conversa com o psicólogo Renato Kenji sobre como o isolamento social muda o nosso entendimento de relacionamentos e a nossa relação com a solidão. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
A construção da auto-estima, diferente do que muitos querem que a gente acredite, não vem do dia para a noite. Na verdade, ela funciona mais ou menos como uma estrada: o início dela, logo na nossa infância, parece um caminho livre e solar. O quanto você vai ser prejudicada logo do crescimento, são como rodovias mal pavimentadas no meio do caminho. Quando chega na adolescência, sua primeira parada, são poucas que encontram conforto ali - as lombadas são infinitas. Com sorte e trabalho de autoconhecimento, as informações vão ficando mais claras, você passa a confiar mais no que você acredita que seja o caminho e de repente essa estrada parece fácil de trafegar. Pareceu uma grande viagem ou vocês estão comigo? Hoje, em que parte dessa estrada você está? Já consegue ver o destino final?
A ciência diz que nós, seres humanos, somos compostos de 70% água. E tudo bem, não dá pra negar esse fato, mas parece que os outros 30% são feitos de todos aqueles sentimentos que invadem a nossa mente o tempo todo. Alguns, como a felicidade e a esperança, parecem ter propósitos claros: que delícia é se sentir assim... Outros, como a ansiedade, não são tão agradáveis, mas entendemos que o estado de alerta faz parte do instinto de sobrevivência. Mas qual seria a vantagem de sentir raiva? Tristeza? Ou até nojo? Em quarentena então, não dá pra fugir: o momento fez com que as nossas emoções se mostrem mais poderosas do que nunca e parece estamos todos um pouco perdidos sobre o que fazer com elas.
“Uma cultura focada na magreza não revela uma obsessão com a beleza feminina. É uma obsessão sobre a obediência feminina. Fazer dietas é o sedativo político mais potente na história das mulheres; uma população passivamente insana pode ser controlada”. Essa é uma frase da escritora feminista e autora do livro "O mito da beleza", Naomi Wolf. Nós sabemos que ouvir essas palavras assim, tão de repente, pode causar um desconforto difícil de engolir. Mas precisamos falar sobre isso, principalmente agora, um dia depois da Páscoa e no meio de uma pandemia que está mudando nossos hábitos e trazendo tantas sensações até então desconhecidas. Em meio a tantos relatos de medo de engordar na quarentena, como se não tivéssemos medos suficientes, não seria a hora de remodelar a relação com a imagem que vemos no espelho? E os alimentos, que são um combustível para a nossa sobrevivência, não deveriam enfim perder o título de vilões?
Parece que nesse momento de isolamento social, solidão é a palavra da vez. Algumas pessoas sentem falta de encontrar os amigos, outras temem o desconforto de passar 24 horas por dia dentro de casa e outras, ainda, encontram a solidão mesmo que estejam acompanhadas. Sim, isso é possível e principalmente para nós, mulheres, que somos uma espécie de ser onipresente em todas as esferas da sociedade. Vou tentar te explicar: você já ouviu falar sobre "trabalho emocional"? Esse é um termo que existe para explicar todo aquele esforço invisível que nós fazemos todos os dias, tanto dentro, quanto fora de casa. Sabe aquela coisa de saber o que tem na geladeira, quando deve ser feita a próxima compra do mês e até o que você vai cozinhar amanhã no almoço? Pois é. Não é por acaso que, nesse período a sobrecarga mental feminina tenha ficado escancarada e essa coisa de "solidão acompanhada" fique cada vez mais evidente.
Algumas pessoas dizem que o amor é o melhor analgésico que existe. E, pra dizer a verdade, não dá pra discordar dessa frase. Quando estamos amando, tudo fica mais colorido: as conversas apaixonadas, os mil planos pro futuro, conhecer os amigos, viajar juntos… mas às vezes a vida coloca alguns obstáculos pelo caminho e esse mundo mágico passa a ganhar doses de realidade um pouco assustadoras, como essa que vivemos no último mês. O mundo está enfrentando uma pandemia, nossos hábitos se transformaram e, inevitavelmente, o nosso jeito de amar também. Para quem está passando a quarentena com o parceiro ou a parceira, um universo de negociações e concessões se fez necessário. Para quem está longe da pessoa amada, a saudade vem batendo forte e sem piedade. Pros solteiros? Parece que o Instagram nunca foi tão necessário para exercitar a arte do flerte...
Você já deve ter escutado por aí que o sucesso não é algo que se constrói do dia pra noite. Mas pensando bem, quem foi que inventou essa história de sucesso? Será que precisamos mesmo encontrar nosso lugar no apogeu das conquistas a qualquer custo? Pode até parecer o cúmulo do clichê, mas se pensarmos um pouquinho, vamos perceber que o que importa de verdade é aquela plenitude que sentimos quando fazemos o nosso melhor. Afinal, nós não temos o controle de tudo, mas não nos falta vontade de sermos seres humanos cada vez melhores. Porque uma coisa é certa: a magia acontece na busca e nas pequenas descobertas dos dias. E para chegar onde você deseja nesse momento, é preciso confiar no seu processo, que é único e só seu.
Respirar fundo, esvaziar a mente, viver o presente. Ensinamentos poderosos mas que no momento atual, parece que escaparam de nós. Os últimos meses trouxeram dores que praticamente todas nós não imaginávamos que iríamos sentir e corpo, ah, o corpo fala. Insônia ou sono demais, fome, ansiedade e até falta de ar. Sejamos honestas: muitas vezes, essa máquina complexa transmite sinais importantes que fomos ensinadas a ou tratar, para que passe o mais rápido possível, ou até ignorar. Mas qual será que seria o efeito em nós, como sociedade, se fossemos capazes de estar tão conectadas a nossa natureza a ponto de diagnosticar quando os incômodos físicos estão conectados a nossa mente? Bom dia, Obvious.
Sabe aquela sensação gostosa de se sentir querida, amada e acolhida? De saber que, aconteça o que acontecer, sempre vai existir alguém ali para te dar todo o carinho que você precisa depois de um dia difícil? Pois é: muitas vezes todo esse suporte vem justamente dos nossos inseparáveis companheiros de quatro patas e das festas animadas que eles fazem quando chegamos em casa, das surpresa silenciosas na cama durante a noite ou daqueles latidos altos que pedem sem vergonha: "ei, sai do computador e vem brincar comigo, poxa!" Talvez um lambeijo ou o barulho de um gatinho ronronando no peito sejam mesmo os melhores remédios para espantar qualquer solidão e tristeza no meio dessa quarentena, né? Mas o que nós podemos fazer para retribuir todo esse amor? Como podemos ajustar essa nova rotina para que nossos companheiros continuem felizes e saudáveis?
Você sabia que, segundo dados do IBGE, 68% das mulheres brasileiras nunca praticaram esportes na vida? Esse número é tão alto que até parece mentira. E é por isso que nós temos um claro sinal de que precisamos falar mais sobre esse assunto. Discriminação de gênero, falta de incentivo dos órgãos públicos, pressão estética da sociedade e uma cultura que insiste em fragilizar mulheres são alguns dos motivos pelos quais a nossa relação com o esporte ainda é tão distante. Como você já sabe, movimentar o corpo como forma de bem estar é uma premissa em muitas das discussões que temos por aqui. Lembra de quando a gente conversou sobre isso lá no já clássico episódio Chapadinhas de Endorfina? Desde então muita coisa mudou, menos a nossa vontade de cuidar do nosso corpo e da nossa mente com a maior gentileza possível. Afinal, em que momento fomos excluídas do mundo dos esportes? Por que uma mulher forte e resistente assusta tanto a sociedade?
“Sabe, eu nunca conheci um homem que me fizesse sentir tão segura… Ele não é como os outros, tão bobos e imaturos. Mas tem uma coisa atrapalhando o nosso romance: quando a gente vai pra cama, não é legal. É um show de vergonha alheia e você acredita que ele nunca me fez gritar?” Calma, calma... Antes que você pense que o Bom dia, Obvious virou um divã psicanalitico, a gente te explica: essa é uma parte de Not fair, uma música da Lily Allen, na qual ela lamenta o quanto o cara que ela gosta é fofo, mas ruim de cama na mesma proporção. E nós imaginamos que se você é uma mulher heterossexual, talvez se identifique com essa história. Afinal, provavelmente todas nós vamos passar por isso em algum momento da vida: homens que não sabem nada sobre prazer feminino. Mas masculinidade tóxica a parte, precisamos nos empoderar do nosso prazer.
Apesar de ser um assunto da moda no instagram e no twitter, a responsabilidade afetiva é uma pauta muito séria, principalmente para nós, mulheres. Será que nós somos responsáveis pelas expectativas que criamos? Será que os homens são mesmo mais desligados emocionalmente ou é tudo culpa do sistema patriarcal da nossa sociedade? Por que ser iludida dói tanto, meu deus? E o combo empatia + altruísmo, onde entra nesse papo? No segundo episódio do Mês do Amor do Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli conversa com a comunicadora e pesquisadora do corpo feminino, Maria Chantal, sobre todas as infinitas camadas da tão falada responsabilidade afetiva. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
Certamente você, mulher, assistiu a vários clássicos do entretenimento que te fizeram acreditar que almas gêmeas existem, que existe um homem ou mulher incrível para te salvar do fardo da solidão e que o casamento é um eterno café da manhã de domingo com as crianças brincando no jardim. Mas segura esse spoiler da vida real: as coisas não são bem assim... O amor é infinitamente mais misterioso e complexo do que nos disseram e não é de hoje que nos contam essas ilusões em forma de história: até na mitologia grega, acreditava-se que os amantes perfeitos viviam unidos e foram divididos em dois. O amor, portanto, seria o desejo de encontrar aquela parte que se perdeu. Mas como nós, feministas, podemos acreditar em um amor em que não somos um todo quando sós? Pois é, a vida a dois pode ser deliciosa, mas nem sempre ela será um conto de fadas e definitivamente antes de ser dois, precisamos saber ser um.
Se você acompanha o Bom dia, Obvious, sabe que a nossa missão com esse podcast é criar um espaço de felicidade feminina por meio de discussões sempre relevante para a vida das mulheres. Ao longo dos nossos programas, já falamos sobre temas como educação, sexualidade, relacionamentos, arte como ferramenta de cura, aceitação do nosso corpo e muitos outros que permeiam esse vasto e mágico universo do que que é ser mulher. Mas hoje nós vamos conversar sobre o que queremos para a nossa história daqui pra frente. Será que o futuro é mesmo feminino? Honestamente, eu espero que sim. Porque cada uma de nós abriga um universo sensível, poderoso e cheio de mistérios na nossa existência. Mas através de toda essa força que carregamos, quais seriam as atitudes que devemos tomar para que as meninas de hoje sejam mulheres cada vez mais empoderadas e seguras de suas potências pessoais?
Lembra daquela sensação gostosa de dar um abraço apertado em uma amiga que mora longe? De receber um cafuné atencioso e demorado que faz a gente se sentir a pessoa mais querida do mundo... Ou até daquele aperto de mão robusto e quase tímido de um primeiro encontro profissional. Hoje em dia essas coisas parecem muito distantes e, às vezes, até inalcançáveis. Pois é... esse momento nada usual pelo qual estamos passando modificou a maioria dos nossos hábitos e fez com que o simples ato de estar presente se tornasse um verdadeiro tesouro. E não é para menos: você sabia que, quando nascemos, o primeiro sentido que desenvolvemos é o tato? Isso só prova que somos mesmo movidas pelas relações que cultivamos e que o toque físico é algo super importante para a manutenção da nossa felicidade. Mas, se estamos separadas dos outros e muitas vezes a nossa única companhia somos nós mesmas, o que podemos fazer para superar esse constante sentimento de falta?
"O futuro não é real, é abstrato. O agora é tudo que temos. Um agora após o outro. O agora é onde devemos viver. Há bilhões de versões diferentes de você mais velho, mas só uma versão sua no presente. Concentre-se nela. Talvez não exista um jeito certo de ser feliz. Talvez, existam apenas talvezes. Se, como disse Emily Dickinson "o pra sempre é composto de agoras", talvez os agoras sejam feitos de talvezes. Talvez a grande questão da vida seja desistir das certezas e aceitar a bela incerteza da vida." Este é um trecho do livro "Observações sobre um planeta nervoso", de Matt Haig, que guiou a conversa desse episódio especial do Bom dia, Obvious. Nele, Marcela Ceribelli recebe Jana Rosa, Camila Faus, Lauro Justino e a jornalista Renata Ceribelli para falar sobre os tabus do envelhecimento, as delícias do amadurecimento e a vida pós retorno de saturno com a chegada dos 30 anos. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
Neste episódio especial criado para celebrar o Dia de Tereza de Benguela & dia Internacional Mulher Negra Latino-americana e Caribenha que acontecem no dia 25 de julho, convidamos as meninas do podcast Afropausa para falar sobre suas perspectivas pessoais como mulheres pretas, sororidade e dororidade. E aí, vamos juntas aprender com elas? / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
Borboletas no estômago, mãos geladas, expectativas lá nas estrelas, você vestindo a sua melhor roupa e, claro, se perguntando o que será que vai acontecer nessa noite. Achou que não poderia sentir tudo isso estando em isolamento? Então pode comemorar porque em 2020 tudo é possível. Até pouco tempo atrás, o web namoro era uma modalidade de relacionamentos super julgada, afinal, como é possível namorar alguém que você não pode nem encostar? Mas se realmente existe um novo normal, os aplicativos de paquera merecem uma versão 2.0 até porque, né, é tudo que temos agora… Pros solteiros, solteiras, e aqueles em relações não monogamicas, as videochamadas se tornaram as novas filas do banheiro das baladas e é por isso que tem gente pensando em 1001 soluções para fazer com que os corações continuem batendo aquecidos mesmo nesse contexto tão difícil em que estamos vivendo.
"Uma mulher na política, muda a mulher. Muitas mulheres na política, mudam a política." Essa frase da ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, serve como um ótimo gancho para este episódio do Bom dia, Obvious. Você já imaginou o que aconteceria com o Brasil caso 50% dos cargos públicos fossem ocupados por mulheres nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nos órgãos federais, estaduais e municipais, além de órgãos autônomos? Essa realidade é bem menos utópica do que parece: está acontecendo logo aqui do lado, na Bolívia. Mas o motivo disso parecer tão distante no Brasil está nos resultados da pesquisa do projeto Eleitas, realizado pelo Instituto Update. No programa de hoje, Marcela Ceribelli recebe a cientista social, cofundadora do @institutoupdate e investigadora de novas imaginações políticas, Beatriz Pedreira, para falar sobre o contexto político feminino na América Latina. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
Fetiches, fantasias, tabus, vontade demais, vontade de menos, masturbação, romance LGBTQIA+, sexo em baixa, namoros longos, casamento, libido, menage, traição… Ufa! Você ainda nem apertou o play e o Bom dia, Obvious já jogou um monte de polêmica no seu ouvido? Parece que sim, mas é por uma boa causa. Porque além de um monte de polêmica, todos esses assuntos também carregam uma generosa dose de bom humor. E se esse programa é totalmente dedicado à felicidade feminina, existe coisa melhor do que gozar e dar risada? Ok, talvez um brigadeiro ou dinheiro caindo na conta… Mas uma coisa não exclui a outra: rir faz bem, gozar também e é por isso que nós estamos aqui hoje. Nesse programa, Marcela Ceribelli recebe a apresentadora do Prazer, Obvious, Jude Paulla, pra falar sobre sexo, relacionamentos, novos desafios e, é claro, dar boas e sonoras gargalhadas. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
Se você carrega culpa, pode acreditar que merece ser punida. Se você carrega vergonha, pode acreditar que precisa se esconder. Se você não se sente amada, pode sentir a necessidade de ser perfeita. Se você se sente desestruturada, pode querer parecer invencível... Essa sequência faz parte da fórmula da auto sabotagem que claramente é bem mais complexa do que qualquer equação matemática como tudo que envolve nosso inconsciente - são aquelas motivações e reações que depois que entramos em processo analítico conseguimos entender da onde vieram. Todas nós precisamos nos questionar de tempos em tempos e isso é bom! Mas quando estamos repetidamente vendo amizades, relacionamentos, trabalho e até saúde indo para os caminhos contrários do que desejamos, chega a hora de se questionar: será que estou vivendo ou apenas me auto sabotando?
"O amor que existe entre mulheres é singular e poderoso porque nós precisamos amar para nos mantermos vivas. Desde sempre, o amor tem sido a nossa forma de sobreviver." Essa é uma frase da escritora americana e ativista pelos direitos humanos, Audre Lorde. No dia 29 de agosto, é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica e como você deve ter percebido pelo título desse episódio, o programa de hoje será totalmente dedicado a falar sobre as lutas, vivências e desafios dessas mulheres, desde as suas questões mais pessoais, até todos os impasses que elas enfrentam como cidadãs diariamente. Afinal, ser uma mulher lésbica no Brasil de 2020 é um constante ato de coragem e resistência. Neste episódio, Marcela Ceribelli conversa com a gerente de relacionamento com artistas e gravadoras no Spotify Brasil, Ingrid Esser e com a pesquisadora, colunista e também podcaster, Ana Claudino. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc
"Como assim, você não vai mais comer carne?", "Entendi… mas nem peixe?", "E as proteínas?" Provavelmente, todo mundo que passou pela transição onívoro-vegetariana já escutou essas e outras perguntas sobre as suas dietas que, por mais simples que sejam, ainda causam tanto incômodo e curiosidade na maioria das pessoas. É claro… além de ser uma ferramenta de nutrição do corpo, comer também é um ato de celebração, indulgência e um fortíssimo pilar da construção da cultura de uma sociedade. Mas você sabia que quando uma amiga abre mão do consumo de carne ela está ajudando o planeta em que todas nós vivemos? Pois é: quando uma só pessoa deixa de comer carne em um dia da semana, ela economiza aproximadamente 3.400 litros de água de uma vez. A atitude pode até parecer pequena, mas o impacto que ela causa é gigante. E é por isso que nós estamos aqui hoje: para investigar como a nossa alimentação pode ser uma potente ferramenta de autocuidado, bem estar e transformação social.
Em um mundo onde as personalidades se tornaram mercadorias em pontencial, quem você escolhe ser online? Esse e outros questionamentos serão trazidos por aqui em setembro, com o início de uma investigação do Bom dia, Obvious sobre como o modo que nos relacionamos com a internet é capaz de moldar nossas existências online e offline. Pronta paa mergulhar com a gente nessa série especial de quatro episódios?
A internet é a primeira coisa construída pela humanidade que a humanidade não entende, a maior experiência em anarquia que ja tivemos. É essa frase dita pelo ex-CEO do Google, Eric Schmidt, que abre o papo de hoje. Porque por mais nativo digital que você se sinta ou por mais coração da geração Z que você possa ser, a verdade é que a internet e os efeitos da conexão 24h por dia ainda são mistérios para a humanidade. Você pode até acreditar naquela previsão de que no futuro estar conectado o tempo todo nos parecerá tão absurdo quanto fumar num avião, mas não parece existir uma saída de emergência simples daqui. Ter contato com amigos, se informar em velocidades nunca vistas antes e todas as praticidades e vantagens desse universo não invalidam o fato de que a internet está nos deixando ansiosas. Os algoritmos, talvez estejam destruindo a nossa empatia.
Nossa, esse feed tá precisando de um pouco de cor... Realmente, esse café da manhã vai gerar likes, impossível croissants floparem. Essa legenda, será que passa o que eu quero pra minha vida? Meu Deus, 30min e nem 100 likes? Vou apagar. CADÊ O ENGAJAMENTO, MEU DEUS? Talvez mais posts políticos? Parece que é isso que tem dado certo na internet. Ou talvez mais selfies... Mas eu odeio meu nariz! Será que eu ganharia dinheiro como influenciadora? Ufa, 200 likes, tenho um bom tweet na minha cabeça, tomara que não me interpretem mal... Você pode até dizer que não é do tipo "blogueirinha", mas nós temos uma verdade para te dizer: no mundo digital, o incentivo a performance é inerente. Afinal, como bem disse Jia Toletino, no mundo real pra existir você precisa apenas andar livre por aí. No mundo virtual, para que os outros te vejam, você precisa agir.
Se a comparação é um hábito próprio do ser humano, compreender os motivos que nos levam a acreditar na máxima de que a grama da vizinha é sempre mais verde ou, em tempos atuais, que a vida da influenciadora é mais interessante que a nossa não é uma tarefa difícil. Segundo a psicóloga americana Heidi Halvorson, entre outros motivos, nos comparamos porque temos a necessidade de nos mantermos informadas. Então vamos lá: uma das formas de receber informações sobre um determinado assunto é recorrendo a especialistas. A outra, é olhando para as pessoas ao nosso redor, aprendendo de forma prática tudo aquilo que queremos saber. E o que todas nós, sobreviventes de 2020 sabemos, é que se a comparação já era um super problema no mundo “real”, esse labirinto de sentimentos e busca constante por novas informações ficou ainda mais difícil de desbravar no mundo virtual.
Quem nunca se pegou triste ou furiosa depois de ler os comentários de um grande portal de notícias? E quantas vezes, estando online, você já disparou uma resposta um pouco mais ácida do que de costume? Também tem aquele pensamento recorrente de “em que mundo essa pessoa vive, meu deus?” Alerta de spoiler: no mesmo mundo que você, mas em espectros totalmente distintos. Chegamos à reta final da nossa série especial sobre internet e está na hora de falar sobre uma das questões mais incômodas que o mundo online salientou: o conflito. Segundo o pesquisador e especialista em comunicação não-violenta Dominc Barter, “o conflito é um mecanismo de retorno. Um aviso de que alguma coisa mudou e que a situação atual está desatualizada. É como aquela mensagem que aparece na tela do celular falando: você tem uma atualização, deseja instalar? E você tem um botão sim ou não.
“Será que o que eu coloco no prato hoje está respeitando a saúde do solo e preservando a biodiversidade ou está fomentando o desmatamento? O que passo na minha pele está fazendo bem para o meu organismo ou o está adoecendo e gerando resíduos químicos nocivos à vida marinha? O meu comportamento está coerente com a minha visão de mundo ou preciso praticar mais empatia? A partir de agora o mundo não será mais o mesmo. Não podemos voltar ao normal, porque o normal era justamente o grande problema." É com esse quote da nossa convidada de hoje iniciamos mais um episódio do Bom dia, Obvious.
A Obvious tem como missão trazer a felicidade feminina e até hoje a nossa maneira de conquistar essa missão foi por meio de conteúdos. Mas, vem cá, será que dá pra tangilibizar felicidade em roupas? Junto com o time da C&A pensamos em como poderíamos fazer uma coleção que trouxesse ares mais leves pra um momento tão denso como esse que estamos vivendo. Então as modelagens, as cores, e as mensagens foram criadas para serem aquelas roupas que mudam o nosso astral depois que vestimos. Uma vez definido o norte, tivemos a ideia de que seria incrível se a coleção transitasse entre as principais narrativas da Obvious. Por isso, pensamos as peças em quatro diferentes moods: despertar, logomania, astral e chapadinhas de endorfina. O mood despertar tá totalmente conectado com a nossa editoria de autocuidado e, como você já deve imaginar, com o Bom Dia, Obvious.
Se você tem uma mãe, irmã, tia ou amiga querida, com certeza o papo e hoje vai trazer reflexões importantes para que você ajude a cuidar de todas essas mulheres tão especiais que te ajudam a construir sua história. O Outubro Rosa pode até parecer uma data comercial e publicitária, mas a verdade é que existe um propósito muito importante por trás da campanha: falar sobre o câncer de mama e como podemos tomar atitudes diárias para prevení-lo. No episódio de hoje, Marcela Ceribelli entrevista a médica Renata Arakelian para desmistificar e esclarescer tudo que precisamos saber sobre o câncer de mama. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc / Episódio em parceria com www.americasmed.com.br.
Segundo o dicionário Aurélio, a palavra traição significa o ato de trair alguém, a infidelidade, a perda completa da lealdade que resulta de uma ação traiçoeira. Se você já se encontrou em uma situação semelhante a essa, seja bem-vinda ao clube das pessoas que sabem muito bem a dor de perder a confiança em alguém importante. Sim, perder a confiança. Essa outra palavra também não demorou a aparecer aqui já que quando falamos sobre traição, o contraponto da confiança aparece rápido e sem pedir licença. Afinal, assim como o sol não nasce se a noite não ceder o espaço, a traição não acontece se a confiança não for quebrada... E se o comum é que sejamos pegas de surpresa quando traídas por terceiros, pior ainda é lidar com o abismo da traição que acontece de nós para nós mesmas.
Todo mundo conhece uma amiga, uma amiga de amiga, uma conhecida, uma prima ou uma colega de trabalho que enfrentou o drama da mudança de casa em 2020. E se não conhece, é porque provavelmente essa pessoa é você. Brincadeiras à parte, o que todas nós concordamos é que a maioria das mudanças que enfrentamos ao longo da vida nos trazem certos desconfortos e isso não é pra menos: sempre que nos dispomos a ajustar o mínimo que seja da nossa rotina para uma nova realidade, precisamos fazer uma série de adaptações para enfrentar um novo passo da nossa jornada. E em um ano que mais pareceu um longa metragem de ficção, se adaptar ao desconhecido não foi nada fácil e apesar de tanta confusão acontecendo lá fora, nossos microcosmos particulares mais conhecidos como casa, também passaram por uma série de ressignificações.
Vamos começar o programa de hoje com um convite: eu quero que você se olhe no espelho e observe seu cabelo. Como ele está hoje? Quando você toca nele, o que sente? É difícil explicar o papel dos nossos cabelos na nossa autoestima e muitas vezes até nosso humor. Você já deixou de sair porque sentiu que ele não estava como gostaria? Já ouviu comentários absolutamente necessários na escola ou até na vida adulta? Ou então: já sentiu que um dia que você está feliz com ele é um dia feliz por si só? Pois é, quando falamos de cabelo estamos falando muito além de um atributo físico. Para mulheres negras, os cabelos contam sobre suas histórias, mas não só delas: de suas mães, avós e todas as mulheres que vieram antes. E então chega o nosso desafio: como ter confiança e autoestima em uma sociedade onde muitas vezes apenas cabelos específicos são considerados admiráveis? É isso que vamos tentar descobrir no programa de hoje.
"Pensem em todas as garotas que poderiam se tornar grandes atletas, mas largam o esporte porque têm medo de ter músculos definidos demais e serem ridicularizadas ou chamadas de não atraentes por isso." Quem disse essa frase foi Serena Williams, um dos nomes mais influentes do tênis mundial. Infelizmente, em 2020, a frase de Serena ainda faz muito sentido, já que as meninas e mulheres de todo o mundo continuam tendo uma relação conturbada com a prática esportiva. E não é para menos: sempre que avançamos um pouquinho, surgem milhares de críticas sobre a aparência do nosso corpo, nosso desempenho e os comportamentos que precisamos adotar durante a prática. De uma unha cortada e sem esmalte, um coque alto e desajeitado que limpa a nossa visão, passando pela recriminação das roupas que vestimos e até pelo suor que nosso corpo produz naquele momento de esforço.
Sim, eu posso sair hoje à noite mesmo que eu esteja exausta e precisando descansar. Sim, eu posso trabalhar no final de semana mesmo que seja aniversário da minha avó. Sim, eu posso aceitar aquele convite pra almoçar num restaurante caro mesmo sabendo que meu orçamento está apertado esse mês. Sim, sim, sim, eu posso fazer tudo que for preciso para não desapontar as pessoas que eu amo, mesmo que isso me obrigue a negar todos os desejos e pactos que eu estabeleci comigo mesma. Mas cansa, né? E quem nunca se viu em uma situação dessas aí pode se considerar uma mulher de sorte, nível 1 em 1 milhão mesmo… Mas é aí que vem a pergunta: porque enfrentar um possível climão sendo sincera e soltando um claro e direto "não" é tão difícil assim? Será mesmo que nós nascemos para agradar todo mundo? E quantas vezes precisaremos trair a nós mesmas só para evitar a frustração dos outros?
Em uma de suas últimas entrevistas para o programa Panorama, da TV Cultura, a escritora Clarice Lispector afirmou que todo adulto é triste e solitário e que as crianças são menos sozinhas porque possuem a mente aberta para fantasiar. Ainda depois, quando perguntada sobre em qual momento os adultos se tornam tristes e solitários, ela respondeu que isso era um segredo, ou que talvez baste passar um choque muito grande para que nos tornemos assim. Apesar de caetano ter feito com maestria, falar sobre solidão nunca foi fácil, mas se conscientemente sabemos que somos seres singulares e naturalmente sós, porque isso ainda é um tabu tão grande? Por que ainda sentimos tanto medo do silêncio que existe em nós mesmas? E será que a solidão é mesmo um sinônimo de tristeza ou uma eficaz e insubstituível ferramenta para o autoconhecimento?
Quando você pensa que o verão está chegando, quais são os pensamentos que vem na sua mente? Se algum deles passa a possibilidade de mudar algo no seu corpo para se sentir mais à vontade nos dias de sol, não se culpe, até porque, definitivamente, você não está sozinha nessa. Isso é uma construção social que não é nada culpa sua. Parece que enquanto a temperatura e as preocupações estéticas aumentam, a autoconfiança feminina despenca. Por mais resilientes que sejamos, é um desafio mesmo ignorar todos os estímulos que recebemos por todos os lados: "projeto verão", "corpo de praia" e por aí vai. Estamos juntas com Natura Todo Dia nesse verão, para você tirar com gosto o biquíni da gaveta, para ser muito feliz nessa estação e viver o que sempre esteve aí dentro de você. Bom dia, Obvious. Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, conversa sobre a construção da autoestima sólida e resistente à todas estações do ano, com a jornalista e influenciadora, Ray Neon.
Parece que faz parte da nossa essência, buscar a felicidade a todo custo e desejar que os nossos dias tenham a maior quantidade de momentos alegres possíveis. Porém, para algumas pessoas, a ideia de felicidade é um tanto quanto assustadora. Você sabia que existe uma fobia caracterizada pelo medo de ser feliz? Sim, parece estranho mas é a mais pura verdade. As pessoas que sofrem com Querofobia, possuem uma dificuldade enorme em aceitar os prazeres da vida e mesmo antes que eles comecem, já se preparam para fazer com que eles acabem. Isso te lembrou a boa e velha autossabotagem? Tudo bem, faz sentido, mas são coisas diferentes, ta? E é justamente por isso que estamos aqui hoje, na missão de desvendar os mistérios desse sentimento e descobrir se no fundo, Tom e Vinícius estavam certos ao dizer que tristeza não tem fim e felicidade, sim.
Recomeçar: tudo novo de novo. O mundo se divide entre as pessoas que ouvem essa frase e sentem calafrios e aquelas que já se sentem prontas para essa aventura. Talvez, a diferença entre deixar o medo paralisar ou encarar de peito aberto essa vida passe pela nossa auto confiança. Afinal, confiar no desconhecido exige que confiemos em nós mesmas. Mas a vida não pára e muito provavelmente se você não teve que recomeçar até hoje, é porque a hora deve estar chegando: uma nova casa, um novo relacionamento, um novo trabalho. Todos marcando uma nova fase que traz também uma nova você. Mas como conquistar essa autoconfiança para enfrentar novos começos? Bom Dia, Obvious. Hoje, nesse episódio especial com apoio da Natura Todo Dia, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, recebe a comunicadora e criadora de conteúdo Marimoon, para um papo poderoso sobre autoconhecimento & autoconfiança como ferramentas para recomeçar.
Ao longo da vida você provavelmente já sentiu a sensação de arrependimento por falar algo que não deveria, também já deve ter se incomodado com aquele sentimento de raiva incontrolável que começa com um tímido desconforto no estômago e termina com palavras ácidas, jogadas na cara da pessoa que provavelmente você mais ama. Precisamos admitir que além disso, não é fácil esquecer de todas as coisas que deveríamos ter dito mas optamos por engolir seco para não cair no poço profundo de um conflito. Diante do inevitável contexto em que todos nós precisamos conviver uns com os outros durante a nossa existência, parece que se comunicar é realmente uma arte, que poucos mestres dominam. Escutar o outro, pensar na resposta e argumentar com sensatez são habilidades que a escola não ensina mas que muitas vezes aprendemos por meio da dor durante certos deslizes da vida.
Oi! Tudo bem?? Enfim, chegamos no último episódio de 2020, nossa abertura hoje vai ser um pouco diferente porque o tema do episódio de hoje, é também uma chamada. Uma chamada para você se conectar com o momento presente. Não, a Marcela não virou locutora de meditação guiada, mas em uma ano em que tivemos que rever todos os nossos planos, o que podemos levar para 2021, é que se preocupar com o futuro ou o passado, muitas vezes nos impede de viver o agora, só que é no agora que a vida acontece. Também queremos te agradecer, 2020 não foi nada fácil mas esperamos que o programa tenha trazido momentos de alegria e reflexão para você. Bom dia, Obvious. Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, recebe a brilhante jornalista e podcaster, Helena Galante para bater um papo sobre viver no momento presente.
Desde o momento em que nascemos, já temos planos carregados de expectativas e marcos que foram feitos por outras pessoas para nós. A hora certa de começar a andar, a hora certa de entrar na escola, a hora de dar o primeiro beijo, de ir para a faculdade, de encontrar um emprego, de casar, de ser mãe e quem sabe, avó. A sociedade define quais são as idades para alcançar essas metas e quando tomamos um rumo diferente, parece que algo deu muitissimo errado, mas dentro da nossa liberdade, mora também, o nosso direito de fazer escolhas. Escolher o tempo certo para as novas etapas da vida faz parte de uma vida mais feliz. No Brasil, mais da metade das gravidezes não são planejadas e 20% das mães tem menos de 20 anos. Você pode imaginar a consequência desses dados na vida de tantas mulheres? E é por isso que estamos aqui, hoje.
A-mi-za-de. Tá aí uma palavra comum que possui um significado mais comum ainda. Convenhamos: entre filmes, séries, livros e praticamente todas as histórias que nos contaram até hoje a heroína tem sempre, pelo menos, uma grande amizade. Mas o que essas narrativas também contam é que aquela pessoa é capaz de nos dar todas nossas necessidades dentro dessa relação. Os melhores rolês, os melhores conselhos, os melhores puxões de orelha e a maior confiança. Isso, claro, exigindo o mínimo esforço de ambas as partes. Mas se você só de me ouvir falar isso já deu uma risadinha, é porque sabe: as amizades exigem esforço e se esperarmos todas essas caixinhas de uma mesma pessoa, a frustração é o destino certo. Mas afinal, o que faz uma relação superficial se tornar uma amizade verdadeira? Teria como uma amizade verdaeira recuar para uma relação superficial e a gente nem notar?
No livro "Indomável" da Glennon Doyle, em um trecho do livro, ela conta sobre o dia em que seu filho e sua filha estavam recebendo amigos em casa. Na sala, estava o grupo de meninos e no quarto, o grupo de meninas. Ela vai aos dois comôdos e faz a mesma pergunta: "Alguém está com fome?!?" e os meninos, rapidamente, respondem sem nem tirar os olhos da televisão, um sonoro SIM! Já as meninas, ficam em silêncio, se entreolham para descobrir a resposta, pesquisam suas necessidades, pedem permissão para os seus desejos nos olhares externos. Até que uma delas, aparentemente a líder, decide que não, não estão com fome. Os meninos, sabem o que querem olhando para dentro. As meninas, olham para fora. Porque quando somos ensinadas que precisamos agradar, esquecemos quem somos. Mas nessa vida, se você não tomar as decisões, alguém vai fazer por você.
Se o nome desse episódio te pareceu curioso, aproveito nossa abertura pra te explicar. Meu ano de descanso e relaxamento é o título de um livro em que a protagonista decide dormir por um ano. Segundo a personagem, depois desse período sua vida passada seria apenas um sonho e ela poderia começar de novo sem arrependimentos, amparada pela felicidade e pela serenidade que teria acumulado no período. Mas por que então o trocadilho com relações? Porque a minha convidada de hoje decidiu fazer o mesmo, mas apenas em uma parte da sua vida: os relacionamentos. Chame de hibernação, sabático, ou como preferir. A real é que se antes ter um relacionamento ou pelo menos uma vida amorosa quente era sinal de uma vida feliz, cada vez mais mulheres concordam que uma pausa faz bem demais pra saúde. Mas então será que mentiram quando nos convenceram que a felicidade só é real quando compartilhada?
O ano é 1999, a trilha sonora é Kiss Me e nossa protagonista vem descendo as escadas. O grande galã da escola está apaixonado em uma questão de segundos. As meninas populares agora querem falar com ela. Ela até ganha uma rival feminina pra provar seu valor. A mudança na aparência é mínima: ela apenas tirou os óculos e soltou os cabelos. Mas a consequência pro nosso entendimento dos efeitos da aparência física como moeda social, é eterna. Pra quem não reconheceu, essa cena é do filme Ela é Demais e marcou toda uma geração de mulheres que hoje talvez fiquem congeladas na tentativa de responder ao questionamento levantado pela nossa convidada: você prefere gozar ou ser magra? E se tudo parece um pouco nebuloso na sua cabeça porque, apesar de saber de tudo isso, essa força magnética da pressão estética segue te atraindo, eu te digo me dá a mão porque estamos juntas. Como diria Roxane Gay: o que eu sei e o que sinto são duas coisas muito diferentes.
Pressentimento, sexto sentido, instinto.. A intuição tem diferentes roupagens mas o sentimento, que alguns chamam de “um conhecimento profundo”, é caracterizado por compreender algo com pouca ou nenhuma explicação. Nas palavras de Gustav Jung, “explora o desconhecido e adivinha possibilidades que às vezes não são evidentes”.. É por conta dela que algumas pessoas recusam empregos aparentemente perfeitos, que não se convencem com uma pessoa que aparentemente todos amam ou porque casais se casam depois de seis meses: eles simplesmente sabem. Acredite em si mesmo. Confie nos seus instintos. Ouça a sua voz interior. Temos também um monte de maneiras de dizer a nós mesmas para sermos mais intuitivas. Mas quando chega a hora de tomar uma decisão importante, por que pode ser tão difícil confiar em nossa intuição? E se pedirmos orientação à nossa intuição e não obtivemos nada, ou pior, respostas conflitantes?
Quando você escuta o termo "empreendedorismo", quais imagens vem a sua cabeça? Um homem engravatado? Ou então usando camiseta e seu tênis minimalista? E quando você pensa o que é necessário pra empreender, por acaso vem fórmulas prontas de quem conseguiu fortunas em um curto espaço de tempo? Pois saiba que a cara do empreendedorismo no Brasi é outra e sobreviver tendo seu próprio negócio nesse país é sobre ser resiliente e saber se reinventar. Bom Dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli CEO e diteora criativa da Obvious conversa com Adriana Barbosa, empresária, fundadora da Feira Preta, apresentadora do podcast Superar e foi eleita pela (ONU) em 2017 como uma das 50 Afrodescentes Mais Influentes do Mundo.
Coração acelerado, uma certa adrenalina e um prazer rápido mas intenso. Eu poderia estar falando de várias coisas aqui, mas nesse caso estou falando sobre as sensações físicas de comprar. Hoje já comprovado cientificamente, consumir libera os mesmos hormônios que outros prazeres da vida e existe inclusive um termo pra isso: shopping high ou, em bom português, chapadinha de comprar. Mas em um país em que até 1962 as mulheres casadas não podiam abrir conta própria no banco e precisavam de permissão dos maridos para trabalharem fora, alimentar o mito de que as mulheres são mais suscetíveis a compras por impulso, que estão dispostas a pagar mais que os homens (e aqui, alô taxa rosa!) ou que levam "menos jeito" pro assunto, é também nos afastar da nossa saúde financeira. E enquanto alimentam e normalizam o mito da mulher gastadeira, seguimos recebendo menos: o salário das mulheres corresponde a 67,92% dos homens.
Quantas vezes se morre ainda em vida? A pergunta que de primeira parece mórbida vai sendo digerida ao longo das páginas do livro "Primeiro eu Tive que Morrer", da Lorena Portela . Talvez a pior morte de todas seja o viver no automático, esquecer o que se leva dessa passagem e não aproveitar o melhor dela. Ou talvez esquecer de si mesma e passar a viver a narrativa do outro, escapando de que se não nos tratarmos como protagonistas, alguém nos fará de coadjuvante. De tantas vezes que esse monólogo trouxe passagens literárias, hoje ele carrega um gosto especial: o prazer de conversar com a autora dessa ficção sobre a morte que lhe dá título, mas também sobre o feminino. O fim, retratado aqui, não é o que conhecemos como definitivo, e sim, aquele que abre caminhos para os renascimentos que passamos na vida. Quantas versões de você precisaram acabar pra você ser quem você é hoje? Ou o que precisa acabar pra você sentir que está vivendo em sua maior potência?
Completamos um ano de pandemia no Brasil e nesse marco em que não há nada a se comemorar, parece que apenas uma frase é capaz de unir todas as mulheres: "eu odeio o presidente" cof, digo, "eu estou exausta". Se antes as telas faziam parte da nossa vida, hoje elas são onde a nossa vida acontece: trabalho, vida social, educação, meditação, atividade física… a lista é imensa. Se fomos feitos pra passar mais de 12h olhando para um dispositivo digital? Dificilmente. A fadiga do zoom já bateu com força: quem ainda aguenta olhar pra própria cara por tanto tempo? E falando em tempo, até quando vão nos avisar que temos a mesma quantidade de horas no dia que a Beyonce? Parabéns a rainha mas nós estamos exaustas. E chegou a hora sim de valorizar e quem sabe glamourizar o descanso.
Des-com-pri-mir. Por definição, o ato de diminuir a pressão de algo. Na pauta de hoje, esse algo talvez seja nós mesmas. A forma como entendíamos a vida entrou em suspensão e o que era descanso básico, se tornou um bote salva-vidas em meio a tudo em que estamos vivendo. Se um dia falamos sobre a glamourização do ocupado, estamos agora implorando pelo extremo oposto: os pequenos momentos de alegria, prazeres individuais, que nos lembram que se formos esperar pelo extraordinário, a felicidade vai ficar cada vez mais distante. Bom Dia, Obvious. Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious e conversa ao vivo com a jornalista, stand up e palestrante, Maíra Azevedo, também, conhecida por Tia Má. Nosso papo tem apoio de C&A Mindset que também acredita na valorização das pequenas alegrias do dia-a-dia.
Desculpa, posso dar minha opinião? Desculpa estar com essa cara. Desculpa, posso só terminar de falar? Desculpa, não sei se estátão bom. Desculpa, não sei se é besteira o que eu vou falar. Desculpa, não deu tempo de me arrumar. Desculpa. Desculpa. Desculpa. É fato: as mulheres, de uma forma geral, pedem muito mais desculpas que os homens. E não porque erramos mais, longe disso. O motivo talvez seja porque não sentimos que merecemos ocupar certos locais. Ou talvez porque fomos treinadas que jamais poderíamos desagradar. Mas qual a necessidade de culpa em atos que passam longe de serem deslizes? A sociedade está preparada para ter mulheres que são firmes em suas decisões e traduzem essa segurança em suas falas? Passou da hora de tirarmos a culpa da cabeça e as desculpas das nossas falas. Bom Dia, Obvious.
Sejam bem-vindas ao grande museu de sentimentos não nobres: logo ali, à esquerda, vocês encontram rancor e inveja, à direita, encontramos o nosso caso de estudo de hoje: o ciúmes. Aviso desde já que revisitar situações em que ele nos invadiu pode ser constrangedor. Temos quase ou nada de controle sobre ele, mas esse monstrinho chega como um incômodo físico, uma sensação de menos valia, um mix de raiva com meu deus eu não queria estar sentindo isso. Cada pessoa sabe onde o ciúmes bate: às vezes é sobre posse, outras tantas sobre inseguranças pessoais. Ciúmes da amiga, do namorado, ciúmes do brinquedo que é meu e de mais ninguém. Sim, a criança interior pode chegar dando estrelinhas e nos derrubar com força em situações em que dá vontade de gritar "a brincadeira é minha e eu que mando".
Na tentativa de investigar a libido, a terapeuta sexual Dra. Rosemary Basson, publicou um diagrama circular sobre "desejo responsivo". Muito diferente do súbito e até incontrolável desejo que os filmes de casais apaixonados nos mostraram toda a vida, o estudo trazia uma versão mais lenta, que enfatizava os muitos fatores que nos ajudam a entrar no clima. A pesquisadora notou ao longo de décadas que seus pacientes, especialmente mulheres em relacionamentos de longo prazo, muitas vezes demoram um pouco para se aquecer. Já um outro estudo de 2007, realizado por Cindy Meston, encontrou 237 razões pelas quais as pessoas fazem sexo: desde vínculo emocional, desejo de nos sentirmos atraentes, porque foi bom da última vez, aliviar o tédio e até querer se aquecer porque sente frio. Ela diz inclusive que o desejo pode aparecer no meio do ato: menos desejo de começar e mais desejo de continuar. Mas pera, isso aqui é um podcast ou um compilado de pesquisas?
O que diferencia a mulher que recebe o comentário "Ela é tão boazinha" daquela que ouve diretamente ou pelas costas "Nossa, ela é super difícil"? Ser uma pessoa boa envolve generosidade, educação, compaixão. Mas ser uma mulher boazinha parece que entra em um outro território: altruísmo quase compulsivo, o desejo constante de agradar e trazer conforto pro outro - mesmo que isso signifique ignorar o seu. Em Mulheres que Correm com os Lobos, Clarissa Pinkola Estés diz que a mulher selvagem ensina às mulheres quando não se deve ser "boazinha", no que diz respeito à proteção da expressão da nossa alma. A natureza selvagem sabe que a "doçura" nessas ocasiões só faz com que o predador sorria. Na contramão disso, temos aquelas que ousam desobedecer, expressar e até exigir suas necessidades, mas que facilmente são descredibilizadas pela categoria "personalidade forte demais".
Basculho, bastião, cachorrada, tchaki tchaki. Planta faz isso? Planta eu não sei mas BBB fez de um tudo com a gente. Das jornadas de Lumena aos muitos pais de Vitória Tube, o Brasil esteve lascado, digo, paralisado, acompanhando mais uma vez discussões importantes nesse laboratório social em formato de reality show. "Desculpa, estive apenas lendo Tolstói e não me alienando como vocês". Parabéns! Quem sou eu pra julgar? Deixo o Brasil decidir se acompanhar o programa é alienação ou não mas te convido a escutar esse episódio de coração aberto porque sei que seu tempo vale estalecas e, se você acompanhou pouco ou nada dessa edição, talvez se engaje nessas discussões que trazem arcos de personagens dignos de literatura. Bom Dia, Obvious. Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa com a pesquisadora, futurologista e comunicóloga Clara Fagundes sobre os tópicos mais relevantes levantados pela edição número 21 do Big Brother Brasil.
“É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança” diz o famoso provérbio africano que tem toda razão: rede de apoio é mais que essencial na maternidade. Mas essas pequenas "aldeias" foram desestruturadas na pandemia e hoje sabemos que ser uma mãe multitarefa ganhou um novo contexto. Por mais que muitas mulheres tenham o apoio de seu parceiro ou parceira e de familiares, a vida e as decisões maternas ainda são muito solitárias. Temos consequências em números, como as mais de 8.5 milhões de mulheres que deixaram o mercado de trabalho nesse período, mas temos as consequências invisíveis de mães, que estão no limite e precisando de muito cuidado. Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da obvious, conversa com a criadora de conteúdo, Flávia Calina e a educadora parental e especialista emocional, Lua Barros.
Alô trilha sonora, pode soltar o hoje vai ter uma festa, ou um treino, porque esse episódio vem em clima de celebração: hoje o perfil @chapadinhasdeendorfina completa 01 ano de vida. Se você é ouvinte há mais tempo, já deve ter escutado nossos episódios especiais sobre o assunto. Se não, fica aqui meu convite. Peço licença para deixar esse monólogo ainda mais pessoal e admitir que Chapadinhas de Endorfina é a realização de uma missão de vida pra mim: nunca entendi por que algo que nos fazia tão bem estava carregado de mensagens de punição e de imagens que mostravam a vida ativa como um meio para chegar a um certo tipo de corpo. O 'boom' das chamadas 'musas fitness' no instagram com rotinas totalmente fora da realidade, o tal do no pain no gain, o tá pago… O tratar atividade física como castigo quando deveria ser uma celebração ao nosso corpo me incomodava demais. Eu queria que mais mulheres sentissem o que eu sinto depois de me mexer: ficar chapadinha de endorfina é gostoso demais.
Imagina se, a partir de hoje, alguém te seguisse com um espelho constantemente de forma que enquanto você estivesse falando com as suas amigas, paquerando o crush, tomando decisões, dando feedback, recebendo feedback, você estivesse se vendo e observando todas suas expressões. Se a ideia parece uma loucura, é porque ela é. Mas não seria exatamente isso que acontece nas chamadas de vídeo que tomaram nossas vidas? A consequência do primeiro cenário ganhou até nome: Zoom Boom. O fenômeno do aumento de cirurgias plásticas durante a pandemia acompanha números de impacto, como o aumento em 5.000% em rinoplastias e a procura por harmonização facial que aumentou 250% nos últimos três meses no Google. Sim, parece que a nossa autoestima ganhava mais em um mundo mais analógico. Mas como sobreviver e ajudar as mulheres ao nosso redor nesse contexto?
Muito nova para se preocupar com isso, muito velha para se aventurar naquilo. Envelhecer é uma das poucas certezas que temos nessa vida. Inclusive, você já envelheceu desde que eu comecei a falar por aqui. Mas, parece que é daquelas verdades que tentamos desviar: as falas sobre os 30 serem os novos 20, os 40 os novos 50, como se esses números e os significados que carregam fossem nortes para como as nossas vidas devem ser vividas. Para as idades mais avançadas, temos a pressão de aparentar ter congelado no tempo em nossas aparências. Para as mais novas, uma ideia perigosa de que sucesso e realização profissional devem acontecer o quanto antes, quem sabe da noite para o dia. Toda década traz seus desafios e as suas delícias, mas, para as mulheres, em especial, também traz expectativas da sociedade.
Como foi pra você sua primeira menstruação? Alguém te acolheu rapidamente com as informações básicas? Você teve fácil acesso a um absorvente? Se a resposta for sim, fico muito feliz por você. Talvez por isso o termo dignidade menstrual, no título do episódio, pode ter sido novo. Mas eu te explico o que ele significa e a urgência de tratarmos sobre essa pauta por aqui: dignidade menstrual é um privilégio na nossa sociedade. De acordo com a Desk Research de Sempre Livre, realizada em 2021, 23% das brasileiras de 15 a 17 anos não têm dinheiro para comprar absorventes todos os meses. Além disso, mais de 1.5 milhão de mulheres não têm banheiro em casa, segundo dados da ONG Trata Brasil. Além desses números alarmantes, evoluímos tanto em falar com naturalidade sobre assuntos delicados, mas parece que ainda existem tabus envolvendo falar abertamente sobre nosso corpo, nossos fluidos, nosso sangue, nosso ciclo.
Me liste 10 canções sobre vida de solteira e perceba comigo como os grandes hinos sobre estar sozinha falam sobre liberdade. Sim, aquela mesmo que perdemos desde março de 2020. O que ficou foi a delícia da paquera esporte: aquele match que dá arrepios, um DM que você tira print e manda no grupo das amigas, mensagens que começam inocentes e de repente opa, isso é sexting? Com pandemia ou não, a tecnologia definitivamente mudou as regras do jogo. Se as gerações anteriores às nossas conseguiam imaginar cenários hipotéticos para o telefone não tocar, nós somos escancaradas com postagens que gritam: ele ou ela talvez não esteja afim de você. Ou talvez esteja.
"Agora percebo que boa parte da vida é questão de tempo e circunstância" diz Celestial, a protagonista do livro Um Casamento Americano, em seguida completando" O modo como a gente sente o amor e o modo como entendemos o amor são duas coisas diferentes. A emoção humana fica além da compreensão, tranquila e contínua como um globo feito de vidro soprado". Se algumas solteiras em tempos pandêmicos dariam tudo pra estar dividindo as dores desse momento com um par, as que estão em um relacionamento sabem que por mais amor que exista na relação, as circunstâncias atuais mudaram completamente nosso entendimento sobre amar. Há quem diga que o período de isolamento serviu apenas para potencializar conflitos que já existiam: afinal, tinham casais que só estavam juntos porque não conviviam muito tempo em casa.
Sensação de que o chão não te dá mais base. Dor no peito, confusão mental, estômago revirando. Para algumas pode parecer até um certo exagero, mas adianto que você só saberá a dor de uma boa fossa depois que passar por ela. Não subestime esse sofrimento e o tempo necessário para se reerguer: especialistas conseguem traçar perfeitamente um paralelo com o luto. "Isso não pode estar acontecendo: como fica a vida que eu imaginei ao lado dessa pessoa? Faz sentido uma vida sem ser ao lado dessa pessoa?" A autora Lori Gottlieb diz que a dor do término vem justamente do luto pelo futuro perdido, pois na eterna tentativa de ter o controle máximo de nossas vidas, deixamos escapar que novos futuros são construídos diariamente: no nosso importante mas pouco valorizado agora.
Mãos dadas com a decepção, essa terra é dos dates. Paquerar, seduzir, flertar é gostoso demais. Inclusive, alguns estudos fazem um paralelo entre a emoção de receber aquela mensagem de volta com a adrenalina de pular de paraquedas. O que esses estudos não mostram é que depois desse grande salto, nossa cabeça constrói cenários de como vai ser aquele encontro. Só que não poucas vezes o inimaginável acontece: ter que ajudar a ex da crush que está vomitando na festa que vocês ou até que a sua mãe vai acionar o querido a ajudar a salvar móveis de uma enchente. Se o date é ruim, a história é boa e hoje estamos prontas pra dar umas boas risadas. Afinal, chorrir é o melhor dos remédios. Bom Dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious e recebe as apresentadoras do podcast Senta que la vem Dr Laura Vicente e Maga Moura.
"Liberdade não é algo que se ganha, se conquista". Para as mulheres, essa famosa frase é ainda mais certeira e, dentro das nossas infinitas individualidades, se torna ainda mais pessoal como cada uma de nós vai chegar até essa vitória. Esse episódio faz parte da campanha Liberdade Vem de Dentro, da Bayer, e é também um convite a celebração da nossa liberdade sexual. Assim como nós, a marca sabe que quando falamos sobre esse assunto, estamos tratando de diversos aspectos: do controle sobre o caminho das nossas vidas à liberdade de vivenciar nossa sexualidade da nossa maneira. Antes de começarmos nosso papo, fica aqui o convite para você acessar o site liberdadevemdedentro.com.br e saber mais sobre o movimento. Bom Dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious conversa com a influenciadora e empresária Camila Coutinho, sobre a construção de liberdade através da carreira.
Angela Davis em uma de suas frases mais famosas diz que “quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”. Quem pode confirmar essa fala é minha convidada de hoje. Mulher, negra, médica e feminista. Credenciais que até pouco tempo não víamos sendo apresentadas em programas de grande alcance. Mas novas referências permitem novos sonhos e Thelminha abriu a chance de muitas meninas sonharem. Só que em um país em que educação sexual ainda é vista como uma pauta vulgar, o número alarmante de gestações precoces pode adiar ou até eliminar a chance de realizar esses sonhos. Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli e recebe a médica anestesista, apresentadora e o que mais ela quiser: Thelminha Assis.
Nosso terceiro episódio da série é sobre a liberdade que conquistamos quando estamos em paz com a nossa autoestima. Abro logo com um alerta importante: dificilmente esse processo, em uma sociedade como a nossa, vai ser linear. Encontrar harmonia com a auto-estima não é se amar absolutamente todos os dias. É sobre conseguir se tratar com carinho e, quando surgir um sentimento ruim sobre o seu corpo, observar o sentimento, não criar outros pensamentos que servem como lenha nessa fogueira. Agora, se todas estão tão preocupadas com a própria aparência, quem mesmo está se importando com a dos outros? Um vortex difícil de desembaralhar mas uma coisa é certa: quando nos libertamos da ideia de que os outros estão nos julgando o tempo todo ou que a opinião alheia deve servir como bússola, firmamos um acordo, que mesmo entre altos e baixos, é de amizade com nossos corpos.
Você sente uma pontada no estômago só de pensar em abordar um assunto complicado com uma amiga? E aqueeeela DR, te dá um nó na garganta que dá vontade de deixar tudo como está - mesmo que esteja ruim? Não te culpo. Conversas difíceis, ou como quero chamar a partir de hoje, conversas corajosas, não são divertidas. Mas a falta de prazer não anula a importância de aprender a lidar com confrontos de uma maneira saudável. Engolir sentimentos pode transformá-los em ressentimentos que, quando mal resolvidos, se tornam culpa, raiva, projeção e, não poucas vezes, até em doenças relacionadas ao estresse. Assustador, né? Ainda no tópico saúde, conversas difíceis para a maioria das mulheres são aquelas que ainda são consideradas tabus: libido, prazer, educação sexual. A consequência da falta de diálogo aqui consegue ser pior que ressentimento: a gravidez precoce é um fator propagador de pobreza para as gerações seguintes.
Se o português do Brasil é ouro em criar gírias e memes, o inglês é prata na criação de termos que resumem aquilo que precisamos de várias palavras para explicar. Trainwreck, termo que vem sendo utilizado para definir mulheres como Whitney Houston, Amy Winehouse e até Britney Spears, é um desses. Por definição, trainwreck é o trem que sai dos trilhos, causando um desastre que exerce um fascínio peculiar para os observadores. Nessa analogia, é sobre as mulheres que saíram dos trilhos que a sociedade impôs a elas e o desastre é a punição pública por isso, deixando claro qual jogo estamos jogando e quais são as regras. Anitta, te colocamos nos trilhos de gostosa, como ousa ser inteligente? Juliette, te colocamos nos trilhos de vítima, como ousa ser uma cantora de sucesso?
Pode ser cheirando produto de limpeza no supermercado, pagando seus boletos ou assinando o contrato de aluguel. A primeira voz interna "virei adulta?" a gente nunca esquece. O questionamento ao final da frase provavelmente é resultado da crença de que conquistas específicas estariam atreladas a essa fase da vida: casar, ter filhos, conquistar sua casa própria, tudo antes dos 30, que é quando também nos ensinaram que já estaríamos "velhas" para tantas outras coisas. "Porque na sua idade eu já tinha filhos, meu apartamento e uma vida estável", a frase clássica das gerações mais velhas para destruir nossa auto estima ou apenas alimentar com violência nossa ansiedade. Mas será que estamos vivendo uma síndrome do peter pan coletiva ou os marcos da vida adulta apenas não são mais desejos universais? Se vivemos tantos ciclos diferentes, como vamos respeitá-los se os tempos da vida ficaram categorizados de maneira tão simplista quanto "criança - adolescente - adulto - velho"?
Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, recebe Dr Sophie Deram, nutricionista e autora do best seller "O Peso das Dietas".
Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa com a psicóloga Catherine Rosas.
Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa com a Terapeuta sexual Lua Menezes.
Se a simples ideia de uma vida sem o outro faz parar o coração e sente que todas suas necessidades emocionais dependem dos esforços desse par, estamos encarando sintomas de dependência emocional. Há quem diga inclusive que o maior problema dos relacionamentos é que não podemos ser vulneráveis e realmente nós mesmas até que esse medo de perder o outro tenha desaparecido. Claro, a ideia de um término pode sim vir acompanhada de tristeza, mas o que estamos falando aqui é a visão de que se o outro deixar de existir, a sua vida deixará de fazer sentido. A dependência emocional é também um prato cheio para cair em chantagens emocionais que podem nos fazer acreditar que nunca mais seremos amadas. O fantasma da solidão assombra tanto que podemos até esquecer que existia uma vida antes daquela relação. Como disse a gigante Nina Simone, "você tem de aprender a sair da mesa quando o amor já não está sendo servido".
O Desejo nasce do vazio, nós precisamos de algo não correspondido, algo não preenchido, algo não garantido, para conseguir se manter desejante, para conseguir sustentar esse lugar. Desejo realizado é desejo morto. Precisamos do vazio pra reinaugurar desejos e isso faz a gente pulsar, faz a gente se movimentar. Muitas relações que nós vivemos, tem adrenalina, né? O jogo, o liga, não liga, meu Deus! Quando você percebe, já tá sonhando algo com aquela pessoa....mas e se você chegar no lugar do amor tranquilo, você sustenta? ou você fica entediada? nós sabemos que todo o fim é um tipo de luto, mas a fossa de um amor não vivido, é maior do que aquele que assistimos aos poucos chegando ao fim. Bom dia, obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da obvious, conversa com a psicanalista e autora do primeiro livro do clube do livro da obvious, Copo Vazio.
Afirmar que a nossa saúde mental está sendo diretamente prejudicada pela relação com as redes chega a ser tão óbvio e batido que como bons brasileiros que somos já transformamos em meme. Fora dos stories ninguém está tão bem mesmo, mas não é sobre isso. Pelo menos não apenas sobre isso que vamos debater hoje. Quando falamos sobre vida ativa, saudável, fitness, como você preferir chamar, existe um enorme abismo entre o que é apresentado nas redes versus aquilo que verdadeiramente importa fora delas. E antes que pareça aqui uma revolta pessoal com as influenciadoras fitness, apesar de que poderia também ser, te trago dados da Universidade de Glasgow. Após analisar perfis com foco em dieta e condicionamento físico populares no Reino Unido, concluiu-se que oito em cada nove deles dão maus conselhos a seus seguidores.
Você acorda e, com o olho ainda semiaberto, olha palavras que formam frases no Twitter. É inacreditável que isso esteja acontecendo. Tem gente que realmente não vai se vacinar???? Talvez as notícias ocupem a tela enquanto você toma o café da manhã, ou talvez o feed do instagram sirva como seu despertador. Na sequência, o café é digerido junto com sua central de problemas particular. Afinal, como não ser a amiga que está sempre disponível, a filha que está sempre disposta, a parceira que nunca nega ajuda? A recompensa vem ao ouvir que você é generosa, que está sempre por perto, que tem o melhor dos ombros. Caramba, como ela sabe se colocar no lugar dos outros. Caramba, não são nem 9 da manhã, você já está emocionalmente exausta e lá no fundo se pergunta se uma soneca resolveria essa sensação.
Para o coreano Byung-chul Han, excesso de positividade e produtividade são causas para o cansaço geral da população. Em seu livro A Sociedade do Cansaço, ele explora como nesse cenário estamos sempre fadadas a estar em falta. Se não for com a família, com o trabalho. Se não for com projetos pessoais, com os relacionamentos. Na tentativa de equilibrar esses pratos enquanto caímos nas falácias de produtividade tóxica, transformamos as 24h no dia em momentos possíveis de monetização, nos proibindo de tempos que poderiam ser considerados como inúteis. O caminho do trabalho precisa ser para aprender algo novo, o almoço precisa ser junto a responder emails e, para aqueles que caíram na violência da crença de "trabalhe enquanto eles dormem", até as necessidades básicas entraram em jogo. Mas no final do dia, estamos otimizando o tempo para o que?
Algumas chamam de meditação ativa, outras de chapar de endorfina. O que importa é que, quando você realmente encontra uma atividade para amar, a última coisa que você vai chamar é de sacrifício. "Socorro, então eu vim com defeito de fábrica, Marcela!". Calma, te peço por um voto de confiança aqui: nem sempre é um caminho fácil encontrar um exercício para chamar de seu, ainda mais com todas as barreiras que existem para as mulheres no esporte. Mas o corpo e, mais importante, a mente, agradecem se você insistir na busca implacável por esse ritual de autoamor. Falando em amor, nem sempre o esporte pára quando enfim tiramos o top: muitas vezes ressignificamos nossa relação com o trabalho, conhecemos pessoas que mudam nossas vidas e percebemos que dali saiu bem mais que suor.
Se você não for ao baile, nunca será rejeitado, mas também nunca poderá dançar. É com uma das minhas frases favoritas da escritora Maeve Binchy que abro o programa de hoje lembrando que só não fracassa quem não se arrisca. E quem não arrisca, também não se diverte. Mas para além de danças e decepções que nos tornam quem somos tanto quanto sonhos que se realizam, muitas vezes os fracassos ensinam mais que as vitórias. Assim como críticas podem dar mais vontade de evoluir que elogios. A positividade tóxica é persistente em nos fazer acreditar que tudo vai dar certo sempre. "Basta querer" - Será mesmo? Até porque as vezes o melhor que pode acontecer é dar errado mesmo. Muitos ganhos vêm fantasiados de perdas porque não raras vezes as grandes lições são fruto de dores que podem até parecer o fim da linha.
Desde muito novas recebemos por todos os lados a mensagem de que, quando encontrarmos nosso verdadeiro amor, seremos enfim felizes. Esse amor sempre no singular: a alma gêmea, o amor da sua vida, o príncipe encantado. Se por um lado esse amor exclusivo e romântico fala sobre para sempre, por outro temos o dado de que batemos o recorde em divórcios no Brasil no ano passado. Traições são ao mesmo tempo o pesadelo das relações e uma das principais causas de separação. Mesmo sabendo disso, a reação mais comum quando falamos sobre relações não monogâmicas é a clássica "eu não aguentaria, morreria de ciúmes". Mas as relações monogâmicas estão livres de ciúmes? Será que é melhor lidar com o incômodo da certeza de que o outro não está só com você, mas está sendo honesto sobre isso, ou com a desconfiança de que talvez ele esteja com outras pessoas e mentindo pra você? O que define a verdadeira traição? A não monogamia realmente não é pra todo mundo.
Se nos aventurarmos a navegar pela linha do tempo sobre mulheres e padrão estético na última década, a sensação é de que poderíamos estar jogando um daqueles clássicos brinquedos de shopping: enquanto você bate em um monstro e acaba com ele, um outro surge à sua esquerda. Martelando este, aparece um novo logo a direita e assim sucessivamente. Nem com a metade da diversão mas possivelmente com a mesma intensidade de emoção, enquanto discutíamos sobre o fim do uso de photoshop em campanhas publicitárias, cinco amigos israelenses criavam a multimilionária empresa facetune. Veja só: se queríamos eliminar a chance de vermos celebridades com aparências falsas, agora todo mundo poderia ver uma versão falsa de si mesmo. E se achávamos que o Instagram era a rede social mais tóxica para os jovens, no paralelo perdemos de vista que o tik tok vinha com tudo com seus vídeos nocivos sobre rotinas para ser aquela garota.
Em seu primeiro significado, a zona de conforto se referia à faixa de temperatura, entre 22 e 24 graus, na qual as pessoas não estavam nem com frio e nem com calor. Hoje, quando falamos sobre essa mesma expressão, geralmente ela vem com um tom pejorativo, diz inclusive que a vida é o que acontece quando você sai da zona de conforto. Mas por que colocamos essa carga tão negativa em algo que pode nos trazer tanta paz pro coração e para as relações? Alerta vermelho pra positividade tóxica aqui. Se estamos a quase dois anos totalmente desconfortáveis, nesse momento, algum conforto é mais que bem vindo, por isso, cuidado para não cair nas armadilhas que te fazem achar que a vida precisa ser uma sequência de aventuras.
Em narratologia e nos estudos de literatura e roteiro, o alívio cômico é a inclusão de um diálogo, cena ou personagem que quebra situações tensas, como drama ou suspense. Na internet, o alívio cômico é responsabilidade dos memes e das páginas que criam e/ou divulgam eles. Eles tornam o twitter tolerável, o instagram menos chato e viraram quase uma linguagem de amor: quem ama, manda memes. A vida está cheia de coisas que ameaçam nossa dignidade e observe bem como transformá-las em piada é o primeiro passo para transformar o chorar em chorrir - uma tragédia compartilhada em forma de risada faz a gente se sentir menos sozinho nessa vida cheia de armadilhas para a melancolia. O impacto cultural na cultura é tão grande que se colocarmos uma pessoa da geração z para falar sobre os últimos memes com uma pessoa que está fora da internet, podem parecer duas línguas diferentes, o que também transforma em um status social: eu vi primeiro, esse meme eu já deu, eu sou mais memezeiro que você.
Poucas coisas dão mais ansiedade do que a pauta dinheiro. Aliás, me permito arriscar dizendo que quase nada tira o sono como o medo de não ter como pagar seus boletos no próximo mês e, se você já confabulou as 4h da manhã sobre como pagar suas dívidas, sabe que não existe paz interior maior estar com as contas em dia. Entre guerras por se café da manhã é cafona ou se devemos queimar as calças skinny, a geração Z e os Millennials fingem não perceber o que temos mais em comum: as contas atrasadas. De acordo com um estudo da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), pelo menos quatro em cada 10 jovens até 37 anos estão endividados. A mesma pesquisa aponta que 32% da Geração Z acumula um débito médio de mais de mil reais.
Você já se relacionou com alguém que parecia inacessível emocionalmente enquanto você estava pronta pra se entregar por completo? Ou você era quem queria se isolar ao máximo porque o outro parecia estar desenvolvendo dependência afetiva? A investigação sobre por que algumas pessoas, mesmo se amando, não conseguem sustentar uma relação estável, ou por que estamos repetidamente caindo nos mesmos erros em diferentes relações, pode se beneficiar - e muito - da Teoria do Apego. Criada pelo psicanalista John Bowlby nos anos 40, ela explica como as nossas relações com os nossos cuidadores na infância influenciam o modo como criamos vínculos ao longo da nossa vida. Já no final da década de 1980, a teoria foi estendida aos relacionamentos românticos adultos, na qual foram identificados 03 estilos de apego: seguro, evitante e ambivalente.
Um casal se encontra para jantar, mal consegue tirar as mãos um do outro. Correm para o quarto e o desejo explode. Desde o início da nossa cultura, somos ensinadas sobre um modelo de resposta sexual único: um impulso arrebatador que está de acordo com o desejo espontâneo. Mas temos um outro tipo de desejo que é muito pouco falado: o responsivo. Nesse, precisamos primeiro da excitação física para então a excitação mental ser ativada. Sabe a tal da importância das preliminares? Pois bem. Grande parte das nossas pesquisas foram baseadas em corpos masculinos e aqui não é diferente: 70% dos homens sentem desejo espontâneo contra apenas 15% das mulheres. A consequência da falta de estudos e de informações disseminadas de forma igualitária, fez com que as nossas expectativas do que é um sexo "correto", como se existisse algo do tipo, fosse baseado em informações incorretas. Não à toa, tantas mulheres se perguntam no momento de intimidade "o que há de errado em mim?".
“amamos a possibilidade de a pessoa ser exatamente aquilo que projetamos nela.” “dizem que isso é o pior, não é? quando alguém comete um crime. não o cárcere ou o exílio mas o encontro com a própria consciência.” Os trechos acima são do Pequena Coreografia do Adeus, livro do mês de Novembro do Clube do Livro da Obvious. Bom Dia, Obvious, hoje, Marcela Ceribelli, ceo e diretora criativa da obvious apresenta o episódio de hoje, que foi gravado ao vivo com a hipnotizante Aline Bei, autora da obra. Vamos lá?
Ousar sonhar de novo é se dar a opção de reescrever o roteiro que conta a nossa história. Nosso trabalho, relacionamentos e nossas paixões costumam fazer parte da nossa identidade, então o desafio de se permitir mudar de ideia passa também pelo questionamento: quem sou eu agora? Se aos olhos de fora, a narrativa atual parece perfeita, opiniões externas trazem o medo como um tempero amargo às decisões de mudança. Então foi tudo à toa? Mas tanta gente sonharia com um trabalho como esse, como eu ouso questionar minha felicidade aqui? Certamente essas pessoas e situações nos fazem parte de quem somos hoje, mas em uma vida podem existir tantas de nós. Um novo trabalho pode trazer mais conhecimento, decidir sair de uma relação, pode trazer a sensação única de liberdade, Se nos permitirmos ficar atentas, despedidas podem ser menos sobre o luto do fim e uma celebração pelas tantas possibilidades da vida.
"Podemos tentar acreditar que enganamos a morte, mas somos ignorantes demais para tal feito. Não morremos somente no dia da nossa morte. Morremos a cada dia que vivemos, conscientes ou não de estarmos vivos. Mas morremos mais depressa a cada dia que vivemos privados dessa consciência. Morreremos antes da morte quando nos abandonarmos. Morreremos depois da morte quando nos esquecerem." Esse não vai ser um episódio mórbido, mas vamos sim falar sobre morte. Ele vai ser uma celebração do fim, já que lembrar que só temos esse tempo por aqui é também refletir o que realmente importa. O que será que te faria chegar ao fim dessa jornada arrependida de não ter feito? Segundo a minha convidada de hoje, devemos conversar mais sobre a morte para viver uma vida que vale a pena. Bom Dia, Obvious e feliz 2022! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa com a médica e autora Ana Claudia Quintana Arantes.
Truman Capote diz que o fracasso é o ingrediente que dá sabor ao sucesso. Eu completo alertando que podem falar o que for, menos que o universo não tem senso de ironia: talvez o errado não tenha sido o resultado, e sim, o plano que estava fora dos trilhos. Ser ruim em um emprego não vai definir o sucesso de uma jornada profissional, mas pode significar que quem sonhou com essa carreira dos sonhos não foi você. Dói realizar que o curso de uma relação está fora do nosso controle, mas o amor da sua vida não te daria um pé na bunda desses. Dificilmente você começou esse ano pulando sete ondinhas mentalizando seus maiores fracassos, mas se fevereiro mal começou e você já sentiu que vai dar tudo errado, preciso te lembrar: assim como não é porque está chovendo que você vai ficar molhada, não é porque você fracassou que você será uma fracassada. No final do dia, o que conta não são quantas rupturas você tem, mas sim o quão boa você é com a restauração.
Opa, opa! Tivemos um terrível engano por aqui: eu não sou uma pessoa extrovertida! Eu sou uma introvertida altamente funcional. Uso meu carisma e senso de humor como mecanismos de disfarce quando me sinto ansiosa em situações sociais, desviando atenção de mim fazendo muitas perguntas e tornando o ambiente sobre o outro, até porque tenho um grande senso de responsabilidade pela felicidade de todos ao meu redor. Atenciosamente, uma introvertida altamente funcional. Se essa carta aberta poderia ser sua, você vai concordar comigo que parecer extrovertida quando na verdade você é o extremo oposto, é viver cheia de nóias. E se nóia é a pauta, a convidada não poderia ser ninguém além dela. Bom Dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious conversa sobre como sobreviver em um mundo de extrovertidos com a podcaster Camila Fremder.
Libido, desejo e o que nos leva a um orgasmo mudam muito ao longo da nossa vida. O que não muda, é o benefício do bem estar sexual. E muito além do gozo, viu? Estou falando sobre enxergar o sexo como uma maneira de conhecer nossos desejos e confiar em nós mesmas. Sabe aquela dose de auto confiança que um sexo verdadeiramente prazeroso te traz? Imagina se você se sentisse assim toda vez que entrasse em uma reunião importante. Uma vida sexual ativa e saudável influencia na nossa autoconfiança e estar confiante é crucial para nossa criatividade. Se permitir conhecer as suas fantasias é sobre saber deixar os pensamentos entrarem sem auto-julgamentos. Esse último, deve ser o único não convidado para nossos momentos de prazer. Bom Dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious e recebe a deliciosa dupla apresentadora do programa Prazer, Feminino no GNT: a cantora Karol Conká e a médica ginecologista Marcela Mc Gowan.
O que mais existe no mundo são pessoas que nunca vão se conhecer. Nasceram em um lugar distante e o acaso não fará com que se cruzem. Um desperdício. Muito desses encontros destinados a não acontecer poderiam ter sido arrebatadores. Por afinidade, por atração que não se explica, por força das circunstâncias, por químicas ocultas, quem pode saber? Quanto amor se perde nessa falta de sincronia. (...) É preciso uma coincidência qualquer para que o amor se instale. Existe um certo milagre nos acontecimentos. Não é tolo dizer que o amor é sagrado. Tudo é rio é uma investigação sobre a água, seus movimentos e tudo aquilo da vida que não se pode controlar. Bom Dia, Obvious! Hoje Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious conversa com a escritora Carla Madeira que nos convida a mergulhar em sua obra Tudo é Rio.
Sofia e Vicente se conhecem em uma festa. Depois de uma noite de conversas e sexo intenso, estão completamente entregues a paixão. Eles se casam. Talvez tenham filhos. Só que esse script não conta uma história de amor, apenas o começo dela. O que vem depois? Estamos constantemente paralisados e até obcecados pelo percurso até o encontro de um par. Mas se o desejo na maior parte das vezes é de uma relação de longo prazo, por que não tratamos com a mesma importância a sobrevivência dela? O amor nos é vendido como uma estrada lisa em meio a um pôr do sol com vento no rosto, quando na verdade, mesmo nas relações mais saudáveis, está mais para uma estrada sinuosa, com alguns buracos a serem desviados, mas que surpreende quando em algumas curvas te entrega vistas de tirar o fôlego. Nos venderam também a ideia de que existe um par perfeito e caímos no erro de esquecer que amor é ação.
Se a chegada no terceiro mês do ano marca também um trimestre em que você não mudou os hábitos que prometeu na virada do ano, somos duas. Eu também coloquei metas que agora parecem piadas de mal gosto comigo mesma e foi só estudando para esse episódio que percebi: o problema não sou eu, e sim, a maneira como encaramos nossos objetivos. Todos os hábitos que temos agora - bons ou ruins - estão na nossa vida por um motivo. Eles permanecem porque de alguma forma nos dão prazer, mesmo que momentaneamente. Então para que exista uma mudança significativa e que permaneça a longo prazo, precisamos nos apaixonar pelo processo. O desafio é que geralmente quando nos colocamos uma meta, dificilmente listamos também como vamos chegar até ela. Não somos aquilo que fazemos às vezes, somos aquilo que fazemos repetidamente. Uma pele boa é consequência de uma rotina de cuidados com a pele. Para ler doze livros em um ano, é preciso começar a ler algumas páginas por dia.
Falar sobre finanças não é só um papo de exatas, e sim, de humanas. Porque não é apenas sobre contas, é também sobre sentimentos, traumas e tudo aquilo que carregamos que acarreta nas decisões de gastar ou guardar, medo de perder tudo e até medo de ganhar demais. As emoções mais importantes sobre o dinheiro são: medo, culpa, vergonha e até inveja. Por isso, vale investir nossa energia para nos conscientizarmos das emoções que podem anular a nossa racionalidade quando se trata de finanças. Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, recebe a economista, professora e doutora Patrícia Palermo, a psicóloga Catharine Rosas e a Planejadora Financeira CFP® e Especialista de Investimentos na Warren, Ana Kamila
Episódio do Bom Dia, Obvious em uma terça-feira? Você pediu e o TikTok atendeu: hoje vamos falar sobre o poder do feminino quando se torna coletivo. Quando temos as nossas fiéis companheiras, aquelas em quem confiar e recorrer nos momentos complicados da vida, com quem celebrar as suas vitórias, compartilhar o nosso dia a dia. Depois de crescidas, parece não só mais difícil, como complexo encontrar um grupo de mulheres com os quais podemos contar e dividir as nossas dores e amores. A internet, nesses casos, vira uma aliada, e o TikTok mostra que não só é possível encontrarmos a nossa turma, como essa turma é gigante e está pronta para nos receber de braços abertos. Offline, somos o resultado das mulheres do nosso entorno. Online, nos unimos àquelas que, muitas vezes, nem sabíamos que existiam, mas que nos lembram que não somos sozinhas. Unidas, nos faz compreender que, tal qual nossos ancestrais, viver em comunidade é salvador, inspirador e motivante.
“Você já experimentou escrever sobre isso?” Essa se tornou minha pergunta um tanto repetitiva para os momentos em que vejo pessoas queridas paralisadas com decisões importantes ou passando por momentos em que precisam organizar melhor suas ideias. Escrever nos é apresentado como algo a ser desenvolvido por grandes nomes extremamente talentosos — ganhadores de prêmios, escritores de best sellers — ou como um grande dever de casa. Pouquíssimas pessoas têm o privilégio de ter o contato com a escrita por outros ângulos. O prazer em ver seus pensamentos ganhando corpo no papel. O alívio da meditação ativa que é escutar seus pensamentos e prestar atenção em cada palavra ali com uma presença rara nos tempos de hoje. Da cura que é reservar um momento para se ouvir, nomear sentimentos e estabelecer essa conversa diária com nossos oceanos internos. Com uma caneta na mão e um caderno, muitas vezes desvendamos aquilo que era confidencial até para nós mesmas.
Através da análise de dados do Google, uma pesquisa de 2021 revelou os fetiches sexuais mais buscados no Brasil combinando mais de 763 mil pesquisas mensais. Em primeiro lugar está o BDSM, em segundo Cuckold, o prazer em ver sua mulher transando com outra pessoa, e em terceiro o ménage. Chega a ser irônico que a mesma sociedade que prega a monogamia como a maneira natural de se relacionar, em seus momentos privados deseja ter mais de uma pessoa na cama. Mas sentir tesão e realizar o fetiche são a parte fácil da história. O que acontece quando a fantasia vira amor? As relações poli amorosas, quando envolvem diferentes gêneros, é castigada pela visão dúbia da sociedade patriarcal: os homens são sortudos, as mulheres, são vulgares. Em Rio Profano, livro recém lançado da minha convidada de hoje, somos chamadas para um mergulho no que há de mais íntimo nas relações de amor a três.
Se tem vulnerabilidade no título, é claro que eu vou abrir o episódio citando Brene Brown. Então vamos de “A vulnerabilidade soa como honestidade e demonstra coragem. Honestidade e coragem nem sempre são confortáveis, mas nunca são fraquezas.A vulnerabilidade é o berço do amor, pertencimento, alegria, coragem, empatia e criatividade. É a fonte de esperança, empatia, responsabilidade e autenticidade. Se queremos maior clareza em nosso propósito ou vidas espirituais mais profundas e significativas, a vulnerabilidade é o caminho.” Nos últimos tempos Brown transformou um termo que antes era visto como fraqueza, como algo a ser ostentado. Mas será que na prática estamos mesmo nos permitindo nos colocar como vulneráveis no mundo? Bom dia,Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa com a artista visual, Marcela Scheid.
Depois de mais de dois anos confinadas às nossas casas, a liberdade nunca nos pareceu tão deliciosa - e merecida. Mas o quanto ainda lidamos com barreiras à ideia de sermos verdadeiramente livres, com limites internos que nos impedem de ocupar lugares e levar as nossas vidas pelos caminhos que sempre desejamos? Longe de nós desconsideramos o contexto do país, claro, mas é curioso como ainda colocamos a liberdade em manter a vida nos mesmos padrões de sempre, sem romper com laços e conceitos que, muitas vezes, podem nos fazer mal. Liberdade e o conhecimento sobre si andam de mãos dadas e essas duas ideias, juntas, podem nos levar por caminhos nunca antes desbravados, sejam profissionais ou pessoais. Afinal, nunca teremos todas as informações sobre nós mesmas entregues de bandeja - nós vamos, sim, precisar olhar para cada uma dessas pequenas muralhas que nos impedem de ser livres e encontrar maneiras de ultrapassá-las.
Até agora, foram exatos 138 episódios de Bom Dia, Obvious com Marcela Ceribelli falando direto no ouvidinho de vocês toda segunda-feira. Depois de três anos de programa, esse match de milhões que já rola há tempos no digital, finalmente vai ganhar um encontro offline! O evento vai acontecer no STATE (av. Manuel Bandeira, 360), no dia 07 de Maio, a partir das 15h! Teremos drinks, comidinhas, papos de incríveis, mimos, convidadas especiais, pop up da nossa loja e OBVIOUS, nossos podcasts ao vivo
Como você já deve ter ouvido por aí, responsabilidade afetiva não é sobre reciprocidade. Também não é um pedido desesperado por amor, é uma exigência básica sobre respeito. Em algum momento tolo decidimos que um relacionamento amoroso só pode ser definido como tal quando atravessasse o portal do 'pedido oficial'. Podia ser mais parecido com as amizades, né? Em que basta gostar, estar junto, se importar, que pronto: temos uma amizade ali. Só que contatos diários, abrir sua intimidade, alimentar expectativas podem até não configurar um relacionamento sério, mas devem sim carregar a preocupação com os sentimentos do outro. Ou deveria carregar, inclusive no momento de cortar esse laço. Desaparecer sem qualquer comunicação ganhou o nome chique de ghosting, mas é uma baita covardia. Dizer que ama alguém para nutrir o seu ego de ser amado ou amada, beira a crueldade. Focamos muito na paixão e esquecemos da compaixão?
Aprendi com o mar que onda grande se atravessa mergulhando". Essa foi a frase que tornou minha convidada de hoje famosa nas redes e eu não poderia concordar mais. A analogia vale para muitos aspectos da vida, mas hoje quero trazer para reflexão da nossa comunicação mais básica. Falar sobre sentimentos se tornou coisa de gente "emocionada", um emoji nos stories pode significar tanta coisa que no fundo não significa nada. Quando foi que passamos a nos relacionar a partir dos subentendidos das nossas falas? Aquilo que guardamos no presente muitas vezes se torna o "e se" do futuro. Afinal, Para onde vai o que não se envia? Bom Dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa com a atriz e comunicadora Cristina Rioto, escritora e criadora do Caixa de Saída.
Palavras de afirmação, tempo de qualidade, presentes, atos de serviço, toque físico. Como esses aspectos se comportam se colocados dentro do nosso prazer? Embora sejam parte importante para comunicar como gostamos de dar e receber amor, as linguagens do amor comumente são consideradas apenas no campo sentimental, da construção de rotina e de um relacionamento saudável, mas podem ser muito importantes na hora comunicar como você gosta de dar e receber prazer. Se você é uma das mais de 900 mil pessoas que nos seguem no instagram, pode ter sido uma das tantas que engajou com nossos posts sobre linguagem do amor. E como comos um mix entre todas elas, nosso tema de hoje é justamente esse HIT da página: as cinco linguagens do amor.
No episódio de hoje, Dandara Pagu cobre a nossa apresentadora Marcela Ceribelli e fala sobre os piores dates e situações que podemos passar na hora do flerte e de conhecer uma nova pessoa! Nós sempre miramos no melhor, mas nem sempre a busca pelo sucesso é a garantia dele, né? O importante é rir do que já passou e aprender com as nossas escolhas. Bom dia, Obvious! Hoje, Dandara Pagu, produtora cultural, criadora de conteúdo e hoje apresentadora, conversa com a Naetê Andreo, videomaker e criadora de conteúdo.
Apesar de soar como um grande vilão que carregamos dentro de nós, gosto de olhar pra auto sabotagem como um bichinho medroso, que se sente acoado em situações fora da zona de conforto, mas que não quer nada além de nos proteger. Se for tangibiliza-lo, penso logo no “Coragem, o cão covarde” mas, se a analogia com Cartoon Network não cola pra você, trago emprestado a versão de Emma Gannon, autora do livro Sabotagem: “Se o conceito de auto sabotagem fosse uma pessoa da vida real, eu chamaria de babaca intrometida, aquela que aparece em festas sem ser convidada, de mãos vazias e com os sapatos cheios de lama” Qual evento em que não convidamos, mas ela aparece quase que diariamente? A nossa rotina. Como podemos organizar nossos dias ao ponto de abandonar a auto sabotagem e sentir a tal da “paz terrível” que ela traz? A convidada de hoje parece ter as respostas.
Apesar de já ter sido uma característica a ser esbanjada nas entrevistas de emprego, o perfeccionismo é uma das facetas mais cruéis da auto sabotagem. Afinal, ele se baseia na triste crença de que se não alcançarmos as metas pré-estabelecidas pela sociedade ou até por nós mesmas, nos tornaremos completas fracassadas. Não é sobre ter padrões elevados ou objetivos desafiadores, e sim, sobre procurar o pior em nós. As vozes que alugam um apartamento na nossa cabeça, criam um sistema autodestrutivo e até viciante que evitam ao máximo o inevitável nessa vida. Vamos errar, somos cheias de imperfeições, julgamentos externos estão fora do nosso controle e a vergonha, a gente passa no crédito e no débito. Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, e troca em um segundo papo, sobre o limbo do perfeccionismo com a consultora de organização criativa Fe Negrão????
Bom Dia, Obvious! A gente te espera na Academia do Prazer, nossa newsletter e grupo no Telegram. Pode entrar e sinta-se em casa - boas vindas, prazer, obvious! Prazerobvious.com❤ Talvez a pandemia tenha roubado suas melhores habilidades sociais, talvez você tenha acabado de terminar um relacionamento e mal saiba mexer nos aplicativos de paquera, ou também, seja possível que a sua relação tenha atravessado o portal da longa duração e há tempos o mistério de conquistar tenha se perdido. Entre foguinho nos stories, coleção de memes de dates falidos e relações aos frangalhos, quem ai esqueceu como flertar? Especialistas dizem que a pressa, mais uma vez, pode ser uma inimiga aqui. Se o retorno das atividades sociais tem exigido mais bateria do que você imaginou, leva no seu tempo. Esteja ciente de que os seus limites e o das outras pessoas podem ter mudado enquanto estivemos isolados.
A jornalista e autora Jia Tolentino, escreve em um dos ensaios da obra Falso Espelho que '“A mulher ideal, em outras palavras, está sempre se otimizando. [...] Tudo nela foi controlado a ponto de permitir uma imagem de espontaneidade e, mais importante, uma sensação disso; tendo se esforçado para se livrar dos obstáculos da vida, ela com frequência se sente despreocupada de maneira legítima.” Uma busca eterna para parecer, não ser. Casamentos milimetricamente planejados, aparências feitas em consultórios, transações que passam longo do imposto de renda. As piores mentiras são aquelas que contamos pra nós mesmas, mas a construção do que é a mulher ideal se tornou tão inalcançável que algumas podem achar mais fácil fingir. Especialmente se forem moradoras de um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, chamado Maldivas.
Nos últimos dias estive cercada de sonhos. Não meus, mas nossos. Porque meninas jovens que acreditam que podem mudar o país através da democracia, estão sonhando por todas nós. Foi em Brasília, mais especificamente, no Tribunal Superior Eleitoral, a convite do Instagram, que trabalhei em conjunto com a Girl Up Brasil, iniciativa que desenvolve lideranças femininas com jovens de 18 a 23 anos. Você pode até não conhecer de nome, mas foram elas as grandes responsáveis pela campanha Seu Voto Importa, para que jovens tirassem o título de eleitor. Nesses dois dias vivemos uma série de palestras e debates com ativistas e figuras públicas, incluindo a senhora ministra Cármen Lúcia, discutindo sobre fake news, engajamento cívico, segurança online e violência política de gênero. Aliás, você sabe o que é isso? Sem vergonha aqui de responder com uma negativa. O desinteresse e a ignorância política foi articulada, mas ainda dá tempo de virarmos esse jogo.
"Todos os caras legais já estão comprometidos", "Não ouse ficar solteira, amiga, só tem lixo por aqui", "A mulher hétero sofre", "Meu parceiro me dá mais trabalho que um filho, sobra tudo pra mim".. Você já ouviu alguma das frases? Ou, melhor, quantas vezes você ouviu essas frases nos últimos tempos? No final de 2019, Ana Seresin cunhou o termo “heteropessimismo” em um artigo para o The New Inquiry. O termo nomeia a expectativa de que a experiência heterossexual normativa será decepcionante, negativa ou lamentável. O debate é longo e não caberia em um monólogo, mas me adianto que não acredito que o problema seja a heterossexualidade em si, e sim, o patriarcado que coloca as mulheres nessa prateleira inferior à dos homens. A luta pela sobrevivência e pelo encontro de afeto nesse contexto, fez muitas se sentirem obrigadas a performar a mulher "de boa".
Assunto de dez entre dez mesas de bar, salas de espera de dentista e grupos no whatsapp, o podcast jornalístico A Mulher da Casa Abandonada é o momento. Não à toa, é preciso 1 miligrama de humanidade para se indignar com a história da herdeira paulistana que escravizou uma empregada doméstica nos Estados Unidos e hoje mora com sua impunidade em uma casa negligenciada no bairro de Higienópolis. Uma obra que gera emoções coletivas em um mundo de segmentações é raro, e hoje entrevisto o desse feito. Na gravação ao vivo do stand do Submarino na Bienal do Livro, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, entrevista o jornalista e escritor Chico Felitti????
É fim de 1992 no Brasil e a renúncia do presidente Collor toma as televisões nacionais. Uma novela das 8 de meses antes volta ao horário nobre no Jornal Nacional, fazendo companhia ao presidente. É a notícia do assassinato violento da atriz Daniella Pérez. Corta para 2022, e a HBO Max mergulha nesse caso para reconstituir o fato, entrevistar pessoas-chave e discutir o circo midiático que acompanhou o crime há 3 décadas. “Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez” é uma produção original e está disponível na HBO Max.
Ao entrar em um supermercado ou farmácia qualquer, repare nas prateleiras: logo acima, ao fácil alcance de nossas mãos, estão os produtos mais desejados. Na mesma proporção de querer, a cada fileira abaixo estão aqueles que precisamos nos esforçar para alcançar. A minha convidada de hoje transformou a visão sobre os relacionamentos atuais usando essa analogia para a prateleira do amor. Se as mulheres são os produtos, quem são aquelas que ocupam os andares superiores? Não é difícil de acertar. Envolve padrão estético, machismo, etarismo e o que mais a sociedade usa de violência silenciosa para nos domar acreditando que devemos ser escolhidas - não escolher. Complementar a essa teoria, ela afirma que os homens aprendem a amar muitas coisas, as mulheres aprendem a amar os homens. Doeu aí? Doeu aqui também.
Não existe família perfeita, mas por trás daquilo que catalogamos apenas como 'problemático', existem muitas vésperas. São elas que respondem a pergunta inicial do romance Véspera, de Carla Madeira: Como se chega ao extremo? Ninguém é bom ou mau na essência, somos o que passamos, quem nos acompanha. Explorar a véspera da vida dos personagens unidos pela tragédia é para nos fazer entender que todos que estão ao nosso redor vão além do que podemos ver. Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, se reencontra com a escritora Carla Madeira para inaugurar o primeiro episódio da segunda temporada do clube do livro. Vamos falar sobre Véspera?
Muito provavelmente você já ouviu a frase "nasce uma mãe, nasce uma culpa". O que pouco se fala é sobre a possível culpa daquelas que não sentem que a maternidade é o destino único para se realizarem como mulheres na sociedade. Algumas lidam muito bem: não quero ser mãe e ponto final. Só muitas outras sofrem com a pressão da família, a ideia de congelamento de óvulos como se fosse entrar em uma rede de fast food e até pressão dos parceiros. Sobre esse último, dizemos sem medo que se fosse pra escolher ser pai, na sociedade em que vivemos, já seríamos há muito tempo. Afinal, e se eu não quisermos ser mães? Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, continua o papo com a pesquisadora na área de Saúde Mental e Gênero e Professora no Departamento de Psicologia Clínica na Universidade de Brasília, Valeska Zanello.
Ser responsável pelo seu prazer, entender seu próprio corpo como uma ferramenta para a felicidade e saúde. Isso te parece um futuro distante das mulheres? Quando priorizamos nosso próprio prazer, não estamos sendo egoístas. Aliás, a lacuna de prazer está relacionada com a lacuna econômica que temos nesse mundo e com a falta de igualdade entre os gêneros que temos nesse mundo. Mas, o que podemos fazer a respeito? Como nós seríamos enquanto sociedade se todas as mulheres heterossexuais g0zassem tanto quanto os homens? No episódio #155 de Bom Dia, Obvious, nossa CEO e Diretora Criativa, Marcela Ceribelli, conversa com a diretora, roteirista e produtora sueca de filmes eróticos, Erika Lust, sobre as milhares possibilidades emancipatórias do prazer.
Se a a amizade tem um efeito, é o de expandir o seu "eu" além do ninho. O potencializador dessa expansão é a liberdade de compartilhar suas experiências, conselhos e história com outra pessoa, que também faz o mesmo, mesmo não tendo vínculo sanguíneo e nem vivendo na mesma casa que você todos os dias. A amizade é um comportamento e alinhamento de visões, lindo, que pode se solidificar conforme o tempo, mas também pode se fechar, como todos os ciclos e relacionamentos. Bom Dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa com a psicanalista, Maria Homem sobre como funcionam as amizades.
Que a vida é uma caixa de surpresas todo mundo sabe, mas dentro dela, existem vários tesouros a serem explorados. A possibilidade de criar é um deles. Poder materializar um conjunto de ideias no dia a dia e expressar pro mundo sentimentos tão abstratos, é um privilégio de quem lida com a criatividade todos os dias. A criatividade é o resultado da soma de um repertório que você alimenta todos os dias e nada é tão infinito quanto a construção de um repertório. Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa sobre os processos de criatividade com a designer e artista, Paola Vilas????
Uma pediatra que odeia crianças. A premissa do romance A Pediatra causa um certo estranhamento, mas não tão grande quanto o cinismo que somos confrontadas pela protagonista ao longo do livro. Cecilia detesta tudo que envolve visões humanizadas de parto e trata com acidez e desprezo as chamadas “grávidas prontas para se opor ao sistema médico do Itaim, sem sair do Itaim”. Narrado em primeira pessoa, a escrita ágil e estilo único de Andrea Del Fuego pode te deixar questionamentos como: é possível amar um livro em que eu detesto a protagonista? Ou ainda: o que nessa protagonista eu enxergo em mim? Nossos episódios do Clube do Livro são recheados de spoilers, então se você amou a narrativa acima e quer ler primeiro para então voltar aqui depois, fique a vontade. Se não, bora lá. Bom Dia, Obvious. Eu sou Marcela Ceribelli , CEO e diretora criativa da Obvious e hoje falo com a autora de A Pediatra, Andrea Del Fuego.
Alô, clube das que criam 580 cenários futuros possíveis com o novo crush e não vivem o presente; das que procrastinam porque têm medo do resultado não ser elogiado pelos outros; das que não conseguem relaxar na hora do sexo porque estão preocupadas com a performance ou se vão engravidar, das que trocam de pílulas inúmeras vezes até se adaptar (mas vivem esquecendo de tomar) ou das que recorrem aos contraceptivos de emergência com frequência maior que a recomendada. É por isso que este episódio especial é um convite da Bayer, como parte da campanha “Liberdade Vem de Dentro”, para mergulhar nas maravilhas de fazer as próprias escolhas com autonomia, confiança e informação, em uma mesa redonda de milhões, com três mulheres que têm diferentes vivências e perspectivas. Neste mês, comemoramos o Dia Mundial da Contracepção, uma mega conquista para as mulheres.
Como tudo começou? A mamãe mandou um foguinho nos stories do papai" Seguro o riso logo no início desse episódio imaginando como vão ser as histórias que possivelmente as gerações futuras ouvirão sobre os encontros amorosos em tempos digitais. Entre matchs, ghostings, likes e quais outros termos estrangeiros usamos cotidianamente, será que o ideal do amor romântico evoluiu junto com a tecnologia? Sei de mulheres que organizam em planilhas nomes e suas histórias para não confundir os dates da semana, mas nesse campeonato em que ganha quem consegue administrar melhor as expectativas, o troféu frustração do ano pode chegar sem pedir permissão para aquelas que topam jogar o jogo que se tornou tratar a paquera como esporte. Entre grandes histórias de casais que se conheceram por aplicativos até aquelas que se recusam a ter mais um encontro péssimo, a minha convidada de hoje se engajou em estudar qual será o futuro do amor em tempos em que um like vale mais que mil palavras.
Se as mulheres são as mais afetadas pelo fenômeno da impostora, faz sentido que, numa cultura machista, o nome dado seja “síndrome”: mais uma forma de culpabilizar quem sofre. Pois é, não é culpa nossa quando sentimos que não temos capacidade de exercer papéis que nos são propostos ou de que somos uma farsa: quando uma cultura deslegitima sucessos femininos só por serem femininos, faz sentido que o impacto social chegue no individual também. Em ambientes masculinos isso fica ainda mais gritante: na gastronomia, por exemplo, ainda se fala que homem é mais rápido, mais ágil, sabe cozinhar melhor… e quando isso é repetido, é claro que as mulheres vão se autoquestionar. De que forma a gente pode lidar com essa vozinha autossabotadora que é muito fruto ainda de uma sociedade patriarcal? Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e Diretora criativa na Obvious conversa com a jornalista e criadora de conteúdo, Luanda Vieira ao vivo junto com Stella Artois????
O conceito de autocuidado virou uma espécie de fantasia para a pressão estética, e eu posso provar com uma experiência recente. Fui convidada para um espaço com muitas promessas sobre relaxamento, seu melhor eu, por aí vai. Sabe quando dizem muitas palavras de impacto soltas e você mal entende do que se trata realmente? Bom, quis acreditar que eu receberia uma deliciosa massagem e topei. Dois dias depois, recebo um email descrevendo quais seriam minhas atividades naquelas horas "relaxantes": passaria por uma avaliação corporal e uma análise da minha pele. Peraí, vocês acham que horas que me trariam paz seriam aquelas que eu ouviria que poderia perder alguns quilos de gordura e que minha pele precisa de mais colágeno? Não, obrigada."
Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious viaja até Portugal para um encontro emocionante com as obviousettes portuguesas e bate um papo com a incrível, Claudia Lucas Chéu, escritora, dramaturga e comunicadora!❤️
Cuidar, socorrer, pacificar, ouvir, sorrir, fazer a gestão do cotidiano, se certificar que todos ao nosso redor estão bem, fazer a lista de compras, saber de cor o que cada um gosta de comer, agradar. Afinal, como não ser a amiga que está sempre disponível, a filha que está sempre disposta, a parceira que nunca nega ajuda…A recompensa vem de ouvir que você é generosa, que está sempre por perto e que tem o melhor dos ombros. “Caramba! Como ela sabe se colocar no lugar dos outros” Caramba, parece que você tá realmente emocionalmente exausta. O ápice da feminilidade consiste em nos colocarmos em segundo plano, só que no fim do dia, quem cuida de quem cuida de todo mundo? Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious conversa com a ginecologista Cidinha Ikegiri com apoio de Monange ❤️
“Porque na sua idade eu já tinha filhos, meu apartamento e uma vida estável” é a frase clássica das gerações mais velhas para destruir nossa autoestima ou apenas alimentar com brutalidade nossa ansiedade. Mas será que estamos vivendo uma síndrome do Peter Pan coletiva ou os marcos da vida adulta apenas não são mais desejos universais? Em um dos meus trechos favoritos do seu livro "Não Aguento Mais Não Aguentar Mais", Anne Helen Petersen diz que “realizar sonhos boomers na realidade econômica atual é ter a sensação constante de que estamos montando uma estrutura firme em areia movediça”. Por favor, esqueça a ideia de que aos 30 você deveria ter sua casa própria, poupança garantida, casamento estável e filhos. As conquistas essenciais ao chegar aos 30 anos são dor na lombar, ressaca de dois dias, medo de abrir o aplicativo do banco e azia. Imploro para que você pare de comparar sua realidade com a fantasia a que aprendeu a aspirar.
A pré-venda do meu livro AURORA: O despertar da mulher exausta continua e é claro que vou trazer mais um trecho que tem tudo a ver com a pauta de hoje. Vamos lá: No livro Falso Espelho, a jornalista Jia Tolentino fala como era mais fácil ser cética em relação a anúncios e capas de revistas produzidos por profissionais. Só que ficou infinitamente mais difícil suspeitar de imagens produzidas por nossas iguais, e quase impossível que desconfiemos das imagens que nós mesmas produzimos para o nosso próprio prazer e benefício. Se achávamos que o Instagram era a rede social mais tóxica para os jovens, no paralelo perdemos de vista que o TikTok vinha com tudo com seus vídeos nocivos sobre rotinas para ser aquela garota. Uma matéria da NBC News falou com sete garotas adolescentes de até 20 anos que disseram que o conteúdo que viram no aplicativo "as levou a se fixar mais em suas dietas e regimes de exercícios de uma forma perigosa".
Diversidade é ser convidada para a festa, inclusão é ser chamada pra dançar. A frase da ativista americana Verna Myers traduz de forma clara e, ainda assim, poética as nuances de uma indústria que vem tratando a diversidade de corpos ora como uma exigência ora como apenas uma tendência. Se em uma semana de moda temos o marco de modelos não tradicionais atravessando a passarela e na seguinte vemos tendências relacionadas ao 'heroin chic' com cinturas baixas desfiladas apenas por barrigas chapadas e em grande parte brancas, fica claro que a moda tem na mesma proporção a capacidade de inspirar ou amedrontar. Para além de marcas centenárias, temos as consequências no nosso dia-a-dia e os possíveis pesadelos que acompanham os provadores de loja mas posso dizer com certeza que o melhor mimo do amadurecer, apesar da azia de brinde, foi entender que as roupas tem que caber em mim - não em contrário.
Mulheres corajosas ocupam os espaços que merecem e assim criam o mundo que querem. Mas que estímulo sobra para que essa força motriz brote dentro da gente quando homens são criados para serem corajosos e revolucionários, e nós para sermos agradáveis e gentis? Costumamos pensar que arriscar é fazer algo diferente, mas você já notou que ficar parada também é um risco? Escolher o caminho da coragem é escolher dar um passo além daquele que acreditávamos ser nosso máximo. E pode confiar: o resultado de agir - com coragem, claro - sempre será melhor do que o de não agir. Bom Dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e Diretora Criativa da Obvious conversa a convite de Natura Luna, com duas mulheres que dão doses cavalares de coragem apenas por existirem e mostrarem que, mesmo em um mundo de protagonismo masculino, elas têm todo direito de fazer o que fazem. Bom Dia, Dra. Jacqueline Goes e Marcela Mc Gowan.
Mística ou apenas paranóica? No episódio #169 do Bom Dia, Obvious, @MarcelaCeribelli e Madama @Br000na hablam mesmo sobre a parte noiante da astrologia e ainda servem uma verdade irrefutável: a culpa nunca foi das estrelas, sempre foi sua, amor. Bom dia, obvious❤️
O termo 'relação tóxica', como muitos outros, foi usado até quase esvaziar de sentido no ambiente virtual, mas se relacionar com pessoas emocionalmente instáveis, abusivas e imprevisíveis pode nos fazer perder o senso de identidade. Situações como preferir dizer que está errada (mesmo sabendo que está certa!) em qualquer discussão por medo de possíveis ameaças de término ou temer por situações sociais com seus amigos e família nas quais eles poderiam perceber as micro a gressões que você sofre. Também é preocupante quando tomamos extremo cuidado com nossas palavras e ações já que qualquer "erro" pode levar à explosão total. Nessas relações os humores são sempre imprevisíveis, você nunca sabe qual personalidade vai encontrar no dia - e teme que seja aquela que te faz sentir péssima sobre si mesma. Esse é um trecho do capítulo quatro do meu livro Aurora, o despertar da mulher exausta, que conversa perfeitamente com a obra escrita pela minha convidada de hoje.
"Todas nós passamos por um momento de virada de chave quando conseguimos entender o que é desejado e aplaudido pela sociedade. Meninas jovens não são fúteis por se preocupar tão cedo com a aparência, são vítimas. Crescer em uma casa em que quando qualquer pessoa perde peso é aclamada por “UAU, como você emagreceu, está linda” registra em nossos cérebros ainda em formação que receberemos mais carinho e atenção caso sejamos mais magras. Mas isso não vale só para magreza: se na sua casa, os primeiros comentários sobre qualquer mulher são sobre a aparência, desde muito novas fica claro qual jogo estamos jogando. Esse capítulo é o meu apelo pra você ser a voz de carinho e acolhimento para qualquer menina jovem que esteja passando por esse período difícil de se entender mulher no mundo e um convite pra você repensar quais foram as situações que te traumatizaram e conectar as idades que tinha na época.
No Bom dia, Obvious de hoje, a Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious conversa com a psicanalista Fabiane Secches sobre a série, peculiar e genial, The White Lótus! Vem de play❤️
Coração acelerado, adrenalina descarregada, frio na barriga e até falta de ar. Não são poucos os estudos que mostram que os sintomas físicos de ansiedade são semelhantes aos que nos atravessam quando estamos apaixonadas. No entanto, ansiedade e paixão são duas emoções distintas que são desencadeadas por estímulos diferentes: a ansiedade é uma resposta natural ao estresse ou até ameaças percebidas pelo corpo, mas segundo minha convidada de hoje, a paixão é naturalmente ansiosa. Um tanto dessa emoção vem das incertezas de um início em que o desvendar o outro faz parte da construção de um futuro amor: devo mandar mensagem ou esperar? Será que ele ou ela gostou do nosso último date? Pensar demais nos acontecimentos faz parte do que alguns chamam de euforia romântica: pode sim ser empolgante viver nesse encantador desconhecido, e o psicanalista Jacques Lacan confirma quando diz que a paixão vive na falta.
Chorar é a nossa primeira forma de comunicação como seres humanos. Mas então por que o choro ainda é tão mal visto? Fora o fato do choro ser comumente confundido com um problema a ser resolvido…Quando impedimos o choro, barramos também as emoções. Porque se estamos escondendo algo e alguém parece descobrir, é como se estivéssemos tentando nos manter dentro de uma bolha e a pergunta vem como uma agulha que estoura a proteção que, na verdade, sempre foi frágil. O choro precisa ser naturalizado, não visto como um grande evento! Bom dia, Obvious! Hoje, a Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious conversa sobre nossos choros com a Fernanda Angelini ❤️
Se você é uma ouvinte frequente, com certeza vai notar que o episódio de hoje é um pouco (ok, talvez muito) diferente do estamos que acostumadas. sim, estamos, no plural, porque esse episódio também foi novidade para mim, que ao invés de entrevistar alguém, fui entrevistada. o papo de hoje é só a primeira parte do primeiro encontro presencial que tivemos no nosso clube do livro em parceira com o Submarino. nele, eu e Hariana Meinke discutimos AURORA - O Despertar da Mulher Exausta (também conhecido como meu primeiro livro) com participação especial da plateia que estava com a gente ao vivo e também no zoom. fica aqui o meu convite para você seguir *nos ouvindo* e também aquele de sempre: Bom Dia, Obvious.
Na nossa sociedade, a vitória de uma mulher é a aparência. “Ela pode ser uma excelente mãe... mas ela já recuperou o corpo que tinha? Ela pode ter uma carreira brilhante, mas deu uma engordadinha, né?” Convenhamos, a beleza é muito menos importante que vários outros assuntos da nossa vida. E a gente fala tanto de aceitação corporal, mas será que não podemos começar a aceitar um pouco mais a nossa personalidade também? Como disse a Hariana Meinke durante esse episódio, tá na hora de dividirmos o peso de como nos percebemos entre vários aspectos, porque se deixarmos a responsabilidade apenas no espelho essa conta nunca vai fechar. E a gente vai sempre acabar exausta. Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious é entrevistada pela Hariana Meinke sobre Aurora - O Despertar Da Mulher Exausta, seu primeiro livro.
Ano novo, nova eu. Vou dormir cedo, fazer diariamente, economizar dinheiro, diminuir o café, adeus açúcar e beber bem menos álcool também. Deixa só eu voltar das férias, não calma, o carnaval está logo ali, deixa pra março. Sem açúcar na Páscoa? Puts, não vai rolar… Você piscou e tudo aquilo que estava em promessa de fim-de-ano virou uma frustração. Quando eu digo você, leia eu, você, nós e provavelmente a maior parte das pessoas que você conhece. Em uma sociedade que cobra auto-aperfeiçoamento constante, a maneira simplista de enxergar essa lacuna é de que faltou força de vontade. Então, não demora para entrarmos em um ciclo de frustração, esperando uma nova janela de oportunidade, pode entrar 2024! Mas afinal, se é tão comum não conseguir quebrar hábitos atuais e enfim ser a nossa melhor versão, como podemos trabalhar um tanto de auto-compaixão para não entrar em ciclos repetitivos e fugir de ciladas daqueles que lucram prometendo mudar coisas da sua vida que só dependem de você?
"Mas sempre foi assim" A que "sempre" se referem aqueles que usam essa frase como justificativa para crenças que limitam mulheres ao espaço doméstico ou tornam sua sexualidade motivo de vergonha? O questionamento que abre o episódio de hoje faz parte da abertura do meu texto de introdução para o livro Quando Deus era Mulher, no qual Merlin Stone traz como investiga tempos em que as Deusas mulheres eram reverenciadas e que tive companhia de leitura o constante questionamento: como seria ser mulher hoje se o tal do "sempre" fosse aquele em que mulheres eram vistas como potências a serem admiradas e respeitadas? Não podemos voltar no tempo, mas cabe a nós quebrarmos as barreiras do silêncio, questionar e travar as batalhas corretas. O episódio de hoje te convida a viajar pela história do ser mulher ao longo do tempo para que possamos reconhecer e respeitar que o tal do "sempre" teve as mulheres no topo.
Por definição, CNTP é a sigla para Condições Normais de Temperatura e Pressão, no qual um fluido está submetido à 1 atm de pressão e à temperatura de 0ºC. No episódio de hoje, peguei emprestado esse termo para fazer um paralelo com relacionamentos. As CNTPs de uma relação seriam quando ambos estão saudáveis, bem no trabalho, seguros. Quando estão dentro da estabilidade física e emocional. Só que a vida acontece e em seus percalços, vemos repetidamente mulheres que seguram a onda quando a barra pesa para seus parceiros e, quando é o contrário, o cenário é oposto. Para ilustrar o que estou falando, trago uma pesquisa feita pela CBN em 2019, que mostra que mais de 70% das mulheres com câncer de mama são abandonadas pelos seus maridos.
Solteiros sentem que ninguém está emocionalmente disponível enquanto tantos que estão comprometidos se perguntam se isso é ser feliz suficiente. A grama do vizinho é sempre mais verde, mas parece que a grama não é verde em lugar algum atualmente. Talvez um tanto do desapontamento moderno sobre relacionamentos esteja na nossa idealização, fruto da nossa crença no amor romântico. Não estou falando sobre mandar flores, e sim, de uma construção cultural que surgiu há séculos e foi disseminada através das mídias e das artes, criando uma expectativa falsa de que o amor deve ser imune às mudanças da vida e se encaixar em apenas um molde. As expectativas são tão altas que não são poucos os casos de pessoas que, ao conhecer um possível par, idealizam como ele deveria ser e passam a vida tentando mudá-lo, suportados em mitos como “quem ama não sente desejo por mais ninguém”.
A rivalidade feminina é um dos contos mais antigos que conhecemos, sendo retratada na literatura, filmes e televisão. É uma ideia que inclusive atravessou séculos e diferentes mídias, como a rivalidade de realezas, de Maria da Escócia e Rainha Elizabeth, na literatura, com Virginia Woolf e Katherine Mansfield e, claro, da cultura pop, de Taylor Swift e Kim Kardashian até o mais recente Selena Gomez e Hayley Bieber. É claro que mulheres não vão se entender sempre e o maior erro no entendimento sobre sororidade é crer que seria um contrato onde temos uma lealdade cega e incondicional, sendo todas melhores amigas para sempre. O que estamos falando aqui é sobre o estereótipo reforçado pelos casos citados em que se entende que as mulheres competem naturalmente, pois seria o nosso "instinto". A rivalidade feminina é uma construção social que tem sido perpetuada pelo sistema patriarcal e um sintoma de uma sociedade que nos oferece menos oportunidades e direito de escolha que os homens.
Se você fosse listar as situações em que já se sentiu uma farsa, quais seriam as mais marcantes? Falando em público? Negociando um salário? Não sentindo que é digna de ser amada? O termo "síndrome da impostora" não foi cunhado até 1978, mas tenho certeza que as mulheres sempre se sentiram assim. A sensação dolorosa de que não somos boas o suficiente, de que não merecemos o emprego, de que seremos abandonadas a qualquer momento. Desde que reconhecemos o termo, ouvimos repetidamente que é nossa responsabilidade construir confiança e vencer esse monstro que mora em nossas mentes. Mas desde 2020, com o artigo viral da Harvard Business Review "Pare de Dizer às Mulheres que Elas têm Síndrome da Impostora", passamos a debater por que a síndrome existe em primeiro lugar e qual o papel que os sistemas de trabalho desempenham em promovê-la. Afinal, hoje, segundo dados do IBGE, apenas 5,4% das mulheres brancas e 2.4% das mulheres negras ocupam cargos de diretoria ou gerência no Brasil.
Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious entrevista AO VIVO, Giovana Madalosso, autora do livro Suíte Tóquio, o último livro da segunda temporada do nosso clube❤️ prontas? Vamos!
Mudar o mundo pode começar por atitudes corajosas de mudar os espaços que ocupamos e de ressignificar o quanto acreditamos em nós mesmas. A Natura está aqui para incentivar a coragem de mulher com a nova fragrância Luna Coragem, inspirada na força e personalidade da flor Protea que vence as maiores adversidades pelo direito de florescer. Tá na hora de ser protagonista da sua vida – com #CoragemDeMulher pra florescer onde você quiser também. Bora ocupar nossos espaços? O episódio #184 do Bom Dia, Obvious com Marcela Ceribelli e Tamires Dias já está disponível do seu tocador favorito, vem de play!
Amor romântico, era do divórcio, saber quando fechar o relacionamento e identificar a diferença entre um comportamento tóxico isolado e uma relação abusiva. Como lidar com tudo isso e o que fazer com todas as mil formas de existir à dois (ou mais) na atualidade? No episódio #185/o dilema do desejo do Bom dia, Obvious, nossa CEO e diretora criativa Marcela Ceribelli conversa com Ana Canosa, psicóloga clínica, terapeuta sexual e educadora em sexualidade. Quer ouvir mais dessa conversa? Vem de play.
Se o termo “Lobby do batom” parece pouco ou nada familiar pra você, saiba que não é à toa. Pegando emprestada a descrição do sexto episódio do podcast Jogo de Cartas, “nenhum apagamento histórico acontece por acaso”. O Lobby do Batom é um marco histórico na luta pelos direitos femininos no Brasil, no qual ativistas e legisladoras mobilizaram na Carta das Mulheres Brasileiras para os constituintes, para modificar a realidade e implacar reivindicações da equidade de gênero na constituição de 1988. Apesar de fazer apenas 35 anos, algumas das exigências parecem tão óbvias que poderiam ser de séculos atrás. Veja bem, no mesmo ano que Cazuza cantava “Faz Parte do Meu Show”, as constituintes pediam, por exemplo, por um banheiro feminino no plenário. Trazer luz para a história é a melhor maneira de entender pra onde vai o nosso futuro. E é isso que faremos hoje.
Seu corpo tem pedido por uma pausa? É, o meu também. E se temos mais alguma coisa em comum, posso apostar que dividimos o conflito interno de que ao mesmo tempo que nos sentimos exaustas, convivemos com o medo de ficar para trás. Sabemos que olhando apenas para a carreira, é de enorme privilégio vislumbrar a possibilidade de desacelerar, apesar de tantas vezes ser necessário: seja porque a saúde física começa a dar seus sinais claros ou simplesmente porque você sente angústia ao iniciar os dias chamados de "úteis". Mas nem só de fazer dinheiro e um nome no mercado de trabalho é feita a vida: se todos seus amigos estão casados e com filhos, pode bater aquele medo de ter priorizado a sua carreira e jamais construir o ideal de "família". Aliás, quantos medos cabem em uma mente acelerada que logo pensa que "jamais" vamos conseguir algo? Será que as nossas medidas de tempo versus conquistas estão nos deixando em uma espiral de infelicidade?
No episódio de hoje, Bom Dia, Obvious e O Corre Delas estão juntos num match inédito ???? Marcela Ceribelli deixou seu habitual posto de entrevistadora para que Luanda Vieira, jornalista e apresentadora de O Corre Delas, conduzisse um papo sobre jornada profissional, processos criativos, descansos possíveis e tudo que move e alimenta essas duas mentes inquietas e muito afiadas. Bom Dia, Obvious!
Bom demais para sair, ruim demais pra ficar: chegou a hora de partir para um novo capítulo da sua vida? O ato de decidir romper ou não um ciclo em nossas vidas é uma tarefa árdua que nos presenteia com muitos dilemas. Muitas vezes nos encontramos em situações em que não estamos mais felizes, seja em um relacionamento, emprego ou qualquer outra situação, mas questionamos se isso é suficiente para justificar uma ruptura. Nossas escolhas têm o poder de moldar nosso futuro, no entanto, o simples ato de colocar os fatores na balança pode ser paralisante, pois precisamos lidar com as renúncias que acompanham essa decisão e, especialmente, com os sentimentos ambivalentes: você pode estar satisfeita no trabalho e ainda assim querer buscar novas oportunidades. Você pode amar seus pais e ainda assim querer morar sozinha. Afinal, o que é ser feliz suficiente? Ou ainda, o que é motivo suficiente para partir para um novo capítulo?
Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious conversa com a psicóloga e especialista em diversidade, Shenia Karlsson sobre mulheres negras e o direito ao descanso. Vem de play!
Como ter conversas corajosas? Coragem, como já nos alinhamos por aqui, não é sobre agir sem medo, e sim, apesar dele. E apesar de todo o medo que acompanha reconhecer a crise climática, é absolutamente crucial sair da inércia e abrir o diálogo sobre nosso impacto no planeta com aqueles que ainda preferem fechar os olhos. Afinal, a coragem de enfrentar a realidade não é apenas uma responsabilidade individual, mas uma necessidade coletiva. Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, conversa com a autora de Uma Vida Sem Lixo, Cristal Muniz.
Você é sensível demais ou apenas honra suas emoções? Se para não ser considerada "emocionada" precisamos ignorar tudo aquilo que nos transborda, sabemos que o colapso emocional é a parada final nessa estrada. Afinal, talvez você não esteja pedindo demais, esteja apenas pedindo para a pessoa errada. Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, conversa ao vivo com a psicóloga Sarah Aline
Se aceitar a natureza transitória da vida é possivelmente a melhor maneira de encontrar um senso de paz sobre o futuro, como podemos silenciar as vozes que nos levam a tomar decisões baseadas no medo da mudança? Bom dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa ao vivo com a Diretora Diversidade & Inovação em Conteúdo, Samantha Almeida.
Somos como um pôr do sol sem óculos de sol. Nosso brilho embaça, cega quem nos olha e assusta." Abro o episódio de hoje com a frase da autora Camilla Sosa Villada, do lindo livro "O Parque das Irmãs Magníficas", para te fazer refletir: na nossa sociedade, quais são os brilhos que incomodam aqueles que entendem que poucos merecem reluzir? Ou, ainda: o quanto você tem escutado opiniões daqueles que prefeririam te ver no escuro? É preciso estar atenta para ser capaz de diferenciar opiniões de sentenças para o futuro, e a convidada de hoje sabe fazer isso como ninguém, criando espaços seguros para que sua autoconfiança floresça e a vida retribua com o melhor para ela. Bom dia, Obvious. Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious conversa a convite de Risqué com a atriz, Gabriela Loran.
No episódio #195 do Bom Dia, Obvious, Marcela Ceribelli conversa com Thais Basile, psicanalista e especialista em psicopedagogia, sobre como encarar as dinâmicas familiares que sem escapatória nos afetam, nos formam e às vezes nos ferem.
No episódio #196 do Bom Dia, Obvious, Marcela Ceribelli conversa com Fabiane Secches, escritora, crítica literária, professora, tradutora e pesquisadora brasileira, sobre a dinâmica familiar completamente disfuncional que acontece em Succession, uma dinâmica pautada pela falta total de sinceridade e afeto, já que é dominada por controle e busca por poder.
Bom dia, Obvious! No episódio de hoje, a Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa com o pesquisador de tendências Luiz Arruda sobre a fúria millennial e a geração Z. Vem de play!
Que episódio foi esse????? Bom dia, Obvious! Hoje a Marcela Ceribelli conversa com a bruxa contemporânea e criadora de conteúdo, Pam Ribeiro sobre a sobrecarga da mulher salvadora. Vem de play! ❤️
Quem tem medo da mulher segura? Essa é a pergunta principal do episódio #199 do Bom dia, Obvious, em que Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious conversa com Iana Villela, escritora e publicitária, sobre a autoestima feminina delirante.
Uma amizade moderna consiste em... conselhos gentis - e outros nem tanto? Segredos bombásticos? Indicações do melhor produto que já viu na vida? Tudo isso e mais um pouco? No episódio #200 de Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli e Jana Rosa falam sobre amor, superação, cuidar de si mesma... Tudo em clima total de segredinhos, junto com Dove Brasil.
No episódio #201 de Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli CEO e diretora criativa da Obvious, e André Alves, psicanalista, escritor e co-fundador da Float, conversam sobre a intersecção entre pensar o social, o individual e o cultural a partir do filme da Barbie e das leituras sobre feminino na nossa geração.
Vem conversar com Marcela Ceribelli e com a Desiré Coelho sobre nossa relação com a comida, envolvendo emoções, prazer, emagrecimento, dietas, restrição e nutrição.
Hoje, no episódio #203 do Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli conversa com a médica especialista em sono da mulher, Helena Hachul a convite da Natura, sobre algo que faz parte da vida de t-0-d-as as pessoas: o sono. Abordando as peculiaridades do sono feminino, elas trazem visões práticas do que podemos implementar para ser menos clube das exaustas e mais bela adormecida. Vem de play
No episódio #204 de Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli e Ediane Ribeiro têm uma conversa profunda e acolhedora sobre trauma: o que é, quais são os efeitos, como lidar e, principalmente, como aprender a se conectar com a parte de nós que não foi tocada pela dor.
No Bom dia, Obvious #205, Marcela Ceribelli e Djamila Ribeiro conversam sobre tomar a direção da própria vida, envelhecer e desacelerar. A conversa tá linda demais - e mais ainda porque agora também podemos ver, não apenas ouvir. Estamos no YouTube e no Globoplay com episódios em vídeo
Hoje, Marcela Ceribelli recebe Alice Braga, uma das atrizes mais incríveis do Brasil, no Bom Dia, Obvious para falar sobre empatia, sobre se colocar em diferentes papeis, sobre representatividade e sobre ser mulher no mundo hoje.
No episódio #207 de Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli e Maria Clara Silveira conversam sobre como lidar com as nossas emoções, sobre os tipos de consciência e como nos afetam, e sobre muitos outros aspectos da nossa saúde mental e do nosso universo interno.
Marcela Ceribelli recebe Nana Lima, co-fundadora da Think Olga, ONG de inovação social que promove a equidade de gênero, no programa Bom Dia, Obvious para falar sobre o esgotamento feminino e suas diversas fontes: pressão estética, falta de apoio no cuidado, sobrecarga, desigualdades sociais e profissionais. A íntegra em vídeo está disponível no Globoplay.
Quais passos te guiam para onde você quer chegar? Vem de papo nesse encontro de milhões: dessa vez Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, é entrevistada por Luiza Brasil, do Podcast Me Sinto Pronta, para falar sobre a combinação poderosa do autoconhecimento com a confiança na hora de dar seu próximo passo. Você também pode assistir no YouTube do Me Sinto Pronta - a conversa, em parceria com Sandálias Ipanema, vale muito o play!
No episódio #210, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, conversa com Jéssica Schimitt e com Vanessa Mussupapo sobre como cuidar desse que é o maior órgão do nosso corpo - e sobre como se sentir confortável na própria pele.
Uma pesquisa realizada por @oboticario em parceria com @think.eva descobriu que 6 em cada 10 mulheres não dedicam tempo suficiente ao prazer por causa de estresse, sobrecarga e falta de informação. Além disso, 32% não sabe o que são zonas eróg•nas, 79% já fingiu org •smo e só 12% considerou sexo como uma das principais atividades prazerosas. E é pra falar disso que @marcelaceribelli conversa com @lauramulleroficial no episódio #211 de Bom dia, Obvious a convite de @oboticario. O papo tá uma delícia e aborda a exploração do prazer feminino, a autoestima como preliminar e o desenvolvimento de uma autonomia da nossa sexualidade. Bora aprofundar o assunto no espaço digital Hotel Her Code, com conteúdos exclusivos que te guiam e te instigam ainda mais nessa trajetória. Você encontra o acesso no frasco da nova fragrância Her Code, elegante e sensual, que tem um acorde olfativo chamado Código Secreto que deixa com a vontade de quero mais. Afinal, o prazer é todo nosso #publicidade
Hoje, a Marcela Ceribelli recebe Juliette, para falar sobre a resiliência habitar na gentileza - além de amor, superação, maternidade, felicidade, comparação e sucesso. O papo rola bem no clima do álbum "Ciclone" da cantora: se tu não bota fé, no fim vai aplaudir.
Amanhece, você cuida de tudo e de todos, completa a agenda com 1001 afazeres e, quando menos espera, já se sente cansada de novo. Se identificou, né? Estamos juntas nessa. Então... quando foi a última vez que você teve um momento só seu, tipo aquela horinha em que você se desliga do mundo exterior, silencia as vozes alheias e finalmente se permite ter um período de plena gentileza com o seu corpo e com a sua mente? Para falar sobre isso, Marcela Ceribelli recebe Manuela Xavier e Cidinha Ikegiri no episódio #213 de Bom dia, Obvious, a convite de Monange. #EsseMomentoÉMeu #Monange #publicidade
No episódio 214 do Bom Dia, Obvious, Marcela Ceribelli conversa com a Fayda Belo e Verônica Alves, da página @maselenuncamebateu, sobre como reconhecer violências e quebrar o silêncio tão cruel imposto sobre as mulheres em situações de tanta fragilidade. O episódio tem o apoio de Eqlibri que dedicou uma campanha ao combate à violência contra as mulheres. Sabendo que identificar a violência é o primeiro passo para quebrar o ciclo e que a rede de apoio tem um papel fundamental na jornada do despertar para a liberdade, a marca firmou uma parceria com a @cruzandohistorias, organização social especializada em empregabilidade e empoderamento feminino.
No episódio de hoje, a Marcela Ceribelli conversa a convite de Amarula com a neurocientista Carla Tieppo sobre os mecanismos e a ciência por trás do prazer. Da onde vem esse sentimento gostoso? Qual a diferença entre sentir prazer e sentir felicidade? Quais são os tipos de prazer? Pra saber tudo sobre essa sensação deliciosa, vem de play! #publicidade
No episódio #216 do Bom Dia, Obvious a @marcelaceribelli conversa com a psicóloga @mariacamilamoura sobre como nosso comportamento online pode ditar nossos hábitos fora da internet. Da paixão até como a nossa ansiedade se comporta. Vem de play? O episódio está disponível no YouTube, GloboPlay e nas principais plataformas de áudio
A jornalista Luanda Vieira invade o Bom dia, Obvious e recebe Jojo Todynho nesse especial Avon para falar sobre o seu corre e como ser uma mulher autêntica e bem-resolvida no mundo hoje.
A conversa de hoje entre Marcela Ceribelli e Izabella Borges, cofundadora do @institutosurvivor, rola a convite de eqlibri e fala sobre violência doméstica e sobre como ser rede de apoio para mulheres nessa situação. "Viva com gosto de liberdade" é a campanha de eQlibri no combate à violência contra as mulheres. Por isso, a marca se uniu à ONG Cruzando Histórias para fortalecer nossa rede de apoio oferecendo atendimentos gratuitos de acolhimento psicológico e orientação de carreira para mulheres de todo o Brasil. O episódio já disponível na sua plataforma de áudio favorita. #publicidade
Bom dia, Obvious! Hoje, a Marcela Ceribelli e Camila Fremder compartilham histórias imperdíveis sobre as cenas da vida que elas gostariam de poder "editar" assim como um podcast, com a participação dos ouvintes. De quebra, elas contam bastidores da produção do Bom dia, Obvious e do É Nóia Minha? e falam sobre como elas lidam com suas personas públicas. Vem de play?
Bom dia, Obvious! Hoje, a Marcela Ceribelli recebe Vanessa Pérola para falar sobre reconhecer nossos erros, aceitar nossas vulnerabilidades e olhar para nossas necessidades com mais carinho. A íntegra em vídeo também está disponível no Globoplay e Youtube
No episódio #221 de Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli conversa com Lela Brandão, a convite de Belvita, sobre os limites entre a positividade tóxica e o bem-estar verdadeiro. Vem ouvir e ficar De Bel Com A Vida
Bom dia, Obvious! Hoje, a Marcela Ceribelli recebe Natalia Sousa no programa Bom Dia, Obvious para falar sobre o que os incômodos querem nos dizer e sobre como nomear nossos sentimentos para criar um repertório emocional. A íntegra em vídeo está disponível no Globoplay e YouTube
Bom Dia, Obvious! Hoje, a Marcela Ceribelli recebe a psicóloga Thais Basile no episódio #223 gravado ao vivo da CCXP 2023. O assunto? O mais pedido na nossa DM, relações narcisistas. Vem de play que o episódio de hoje tá no estilo (obvious pedradas) que a gente gosta
"A possessividade masculina às vezes é romantizada, como se fosse um amor intenso, mas na verdade é doentio, tóxico e faz mal. Não é amor, é controle." Amor, sociedade, discussões de gênero e sobrecarga feminina são os temas do papo entre Marcela Ceribelli e Ana Terra no episódio #224 de Bom dia, Obvious. Solta o play!
Fins, recomeços, desconfortos e inteligência emocional: esse é o papo de Marcela Ceribelli com lane Ventura no episódio 225 de Bom dia, Obvious. Solta o play!
Bom dia, Obvious! Hoje, a Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, recebe a podcaster e comunicadora, Sofia Oliveira para conversar sobre o equilíbrio entre a busca da validação externa e se bastar. Vem de play?
No episódio 227 de Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli conversa com a Marcelle fundadora do Instituto Amuta sobre todos os tipos de cansaço que vêm das relações - e como lidar com eles.
No episódio #228 de Bom Dia, Obvious, Marcela Ceribelli conversa com a psicóloga clínica e especialista em transtornos alimentares Vanessa Tomasini sobre fome, alimentação e naturalização de comportamentos transtornados. Vem de play?
Episódio novo no ar! Segundamos com polêmicas fortíssimas nesse site. No episódio de hoje, a Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa com o psicanalista Lucas Charafeddine Bulamah sobre a dinâmica dos relacionamentos verdadeiramente felizes, como surge o impulso da traição e a importância do equilíbrio entre a instabilidade e estabilidade. Vem de play?
Hoje, a Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, conversa com a psicóloga especialista em trauma, Ediane Ribeiro, no primeiro episódio de 2024. Vem de play e deixa aqui pra gente o que você achou do episódio
Bom Dia, Oscar... digo.. OBVIOUS! Hoje, a Marcela Ceribelli recebe a Paula Jacob para falar sobre a maior premiação de cinema do mundo que aconteceu ontem. Confessamos que, esse ano, a competição estava acirrada e não conseguimos decidir um único filme favorito. Qual foi o seu? Se ainda não se decidiu como a gente, vem de play no episódio dessa semana
Bom Dia, Obvious! Hoje, a @marcelaceribelli recebe a @fernandesgabie para um papo em vídeo sobre relacionamentos indefinidos, ghostings homeopáticos e responsabilidade afetiva. UFA! Vem de play?
Bom dia, Obvious! A semana começa com um episódio novo e com perguntas que, apesar de não tão novas, sempre acabam escondidas no porão das relações familiares. E para acabar de vez com os perigos do "não dito", a Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa na Obvious, convida a mestra em psicologia clínica Luisa Maciel para um papo sobre as questões mais complexas que toda família carrega. Vem de play e depois conta o que achou nos comentários?
Se existe algo que todas concordamos, é que na vida os altos e baixos sempre vão existir. Nenhuma história é feita só de sucesso ou só de fracasso e é por isso que nos momentos difíceis, o apoio das pessoas que nos cercam é tão importante. Na vida profissional não é diferente: nem sempre estaremos em posições confortáveis e ter com quem contar pode ser a faísca de esperança que a gente precisa para seguir em frente. No "Bom dia, Obvious" de hoje, a convite Marcela Ceribelli conversa com Bia Diniz do @cruzandohistorias sobre reconstrução de carreira, autoestima e o valor de uma escuta empática. Vem de play porque esse papo é daqueles que mexem com a gente.
Bom dia, Obvious! Hoje, a Marcela Ceribelli conversa com a Elisama Santos sobre comunicação não violenta, a coragem de desagradar e comunicar incômodos. Vem de play?
Hoje, Ana Maria Braga é a convidada de Marcela Ceribelli para falar sobre todos os tipos de conforto a convite de Avon. Vem de play?
O longo adeus aos relacionamentos tóxicos: sair não é fácil, mas é essencial. No episódio 237 de Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli entrevista Dandara Pagu sobre dependência amorosa e as armadilhas em que caímos por causa disso. Vem de play
Por que comemos? Como nos vemos? Qual é a importância da nossa imagem? No episódio 238 de Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli conversa com a psicanalista Luciana Saddi sobre a teia de fatores que influencia nossa relação com a comida e com nós mesmas. Para anotar depois de ouvir o episódio: - Grupo Corpo e Cultura - Livro Gordura é uma questão feminista - Susie Orbach - Documentário "Embrace: o peso silencioso do ódio ao corpo", Taryn Brumfitt (2016)
Amigas que ficam alegres pelas nossas vitórias, gostoso demais! No novo episódio de Bom dia, Obvious, a convite de L'Oreal Paris, Marcela Ceribelli e Lili Prata a conversam sobre criatividade, escolhas, fases da vida e, é claro, amizades. Afinal, a amizade feminina pode ser o que precisamos para resgatar nossa autoestima, nos ajudando a perceber nosso valor ao reconhecer o de todas as outras. Porque nós valemos muito. Vem de play!
Marcela Ceribelli recebe Valeska Zanello no programa Bom Dia, Obvious para falar sobre as dinâmicas de poder e desejo que perpassam as relações amorosas - e todo o impacto que tem na nossa autoestima, das lições aos xingamentos, abordando desejo, prazer, padrões de beleza, além dos conceitos de prateleira do amor e casa dos homens. Vem ouvir!
Tem Marcela Ceribelli e Renally Xavier conversando sobre as possibilidades radicais do prazer feminino no episódio 241 de Bom dia, Obvious. Corre pra ouvir!!
